quinta-feira, 19 de maio de 2011

Jesus Esotérico

Por: José Reis Chaves

Para muitas pessoas a palavra esoterismo possui uma conotação pejorativa, bem como o adjetivo esotérico dela derivado. Esses vocábulos são confundidos com magia e coisas semelhantes.

Esoterismo significa um conhecimento interno, oculto, que se reserva a um círculo fechado, hermético. E esotérico, obviamente, é tudo aquilo que se relaciona com o esoterismo.

Os filósofos da Grécia Antiga concluíram - e estavam certos - que os conhecimentos mais profundos são próprios de pessoas mais inteligentes ou iniciadas, conhecimentos esses que não poderiam, pois, ser passados para as massas ignaras, já que elas não os entenderiam e acabariam por os ridicularizarem. E assim é que surgiram também os respectivos antônimos de esoterismo e esotérico: exoterismo e exotérico, relacionados com o conhecimento vulgar, do povo.

E esses termos, embora possam referir-se também a todas as ciências, são mais inerentes às religiões, as quais sempre têm os seus esotéricos, por mais exóticos que possam ser os seus conhecimentos superiores dentro da sua corrente espiritualista. Mas excentricidades, superstições e interesses, têm contribuído, e muito, sem dúvida, para a confusão reinante com essas palavras. E some-se a isso - para agravar mais, ainda, essa confusão - a atitude de muitos dirigentes religiosos de má fé, que sempre fizeram questão de difamar os esotéricos de outras religiões. Aliás, os sacerdotes judeus também fizeram isso com Jesus, acusando-O, inclusive, de ter parte com os espíritos impuros, com a ajuda dos quais Ele faria, segundo eles, seus milagres. Mas Jesus possuía, também, além desses poderes paranormais, um conhecimento tão elevado, que só mesmo um Enviado do Pai à Terra poderia possuí-lo.

Com seus Apóstolos, Ele conversava sobre assuntos reservados, aos quais não tinha acesso o grande público, a quem falava somente em parábolas. Entre os Apóstolos, destacavam-se Pedro, Tiago e João, que, por possuírem dons espirituais especiais, foram os únicos a participarem do episódio da Transfiguração no Monte Tabor. E é oportuno lembrarmos aqui que Jesus pediu-lhes segredo sobre esse fato, um fenômeno de ectoplasma, isto é, de materialização dos espíritos Moisés e Elias, com os quais Jesus e os três citados Apóstolos entraram em contato. E a importância desse episódio está justamente nisso, e não tanto no brilho das vestes de Jesus, com o que a maioria dos pregadores tenta distrair os fiéis, obscurecendo-lhes a percepção do fato propriamente dito.

E, retornando-nos à sabedoria especial do nosso maior Mestre, algumas de suas frases demonstram claramente seus conhecimentos profundos, sui generis: “Não se devem lançar pérolas aos porcos” e “Tenho muitas coisas, ainda, para vos dizer, mas vós não podeis suportá-las, por enquanto”. Por tudo isso e muito mais, que o espaço aqui não nos permite mostrar, podemos afirmar, sem medo de estarmos sendo temerários, que Jesus, pelos seus conhecimentos inigualáveis sobre Deus e sobre todas as coisas, era um autêntico esotérico!

Artigo: Jesus Esotérico
Por: José Reis Chaves,
Autor do Livro “A Face Oculta das Religiões”, Editora Martin Claret,Telefone/Fax(31) 3373-6870. escritorchaves@ig.com.br

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Um comentário:

  1. Hola Sueli, soy Maria de los Angeles
    Visitare este blog a menudo
    obrigada Beijos

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