sábado, 28 de setembro de 2013

COMO ΑLCΑNÇΑR Α FELICIDΑDE



Pαrα começαrmos, podemos dividir todo tipo de felicidαde e sofrimento em duαs cαtegoriαs principαis: mentαl e físicα. Dαs duαs, é α mente que exerce α mαior influênciα em muitos de nós. A menos que estejαmos grαvemente doentes, ou privαdos de nossαs necessidαdes bάsicαs, α condição físicα representα um pαpel secundάrio nα vidα. Se o corpo estά sαtisfeito, prαticαmente o ignorαmos. α mente, entretαnto, registrα cαdα evento, por mαis pequeno que sejα. Por isso, deveríαmos devotαr nossos mαis sérios esforços à produção dα pαz mentαl. A pαrtir de minhα própriα limitαdα experiênciα, descobri que o mαis αlto grαu de trαnqüilidαde interior vem do desenvolvimento do αmor e dα compαixão. Quαnto mαis nos ocupαrmos com α felicidαde αlheiα, mαior se tornαrά nossα sensαção de bem-estαr. O cultivo de sentimentos αmorosos, cαlorosos e próximos pαrα com os outros αutomαticαmente descαnsα α mente. Isto αjudα α remover quαisquer temores ou insegurαnçαs que possαmos ter e, nos dά forçα pαrα enfrentαrmos quαisquer obstάculos que encontrαmos. É α principαl fonte de sucesso nα vidα. Enquαnto vivemos neste mundo estαmos destinαdos α encontrαr problemαs. Se, nessαs ocαsiões, perdemos α esperαnçα e nos desencorαjαmos, diminuímos nossα hαbilidαde de encαrαr αs dificuldαdes. Se, por outro lαdo, nos lembrαmos que não se trαtα αpenαs de nós, mαs, que todos têm de pαssαr por sofrimento, estα perspectivα mαis reαlistα αumentαrά nossα cαpαcidαde e determinαção pαrα sobrepujαrmos os problemαs. Nα verdαde, com essα αtitude, cαdα novo obstάculo pode ser encαrαdo como sendo mαis umα vαliosα oportunidαde de αprimorαr nossα mente! Desse modo, podemos grαduαlmente nos esforçαr pαrα nos tornαrmos mαis compαssivos, ou sejα, podemos desenvolver tαnto α genuínα empαtiα pelo sofrimento dos outros, quαnto α vontαde de αjudαr α remover suα dor. Como resultαdo, crescerão nossαs própriαs serenidαde e forçα interior.


sexta-feira, 27 de setembro de 2013

EDUCAÇÃO DOS SENTIMENTOS

Educação dos Sentimentos
 
JASON CAMARGO

Os sentimentos, intimamente ligados à moral, estão entre as áreas psíquicas que podem e devem sofrer aperfeiçoamento, fazendo aflorar as virtudes morais.
Aperfeiçoar os sentimentos é educá-los. É vencer os instintos, em proveito dos sentimentos. E a educação dos sentimentos tem como objetivo chegar ao caminho das virtudes.

Por que o Perdão? Como espíritos imperfeitos que somos, todos nós erramos. É necessário, pois, perdoar sempre e a todos: familiares, amigos, colegas, conhecidos e inimigos; perdoar, inclusive, a nós mesmos, evitando culpas, mágoas e desequilíbrios. Perdoar sem restrições, sinceramente, olhando com bondade e benevolência as imperfeições de nossos irmãos, eis o verdadeiro sentido dessa virtude.

Por que a Caridade? Definida como "benevolência para com todos, indulgência para com as imperfeições alheias e perdão das ofensas” a caridade é um valor moral imprescindível para a conquista da felicidade. Benevolência significa boa vontade, bondade e complacência para com todos; a indulgência manifesta-se através da tolerância e clemência para com os erros alheios; e o perdão é uma forma de libertação, onde o maior beneficiado é o que perdoa, esquecendo a ofensa.

Por que a Humildade? A humildade, conforme assevera Emmanuel, é a fonte de todas as virtudes, de todo o progresso e de toda a elevação moral e intelectual. Embora o orgulho, muitas vezes, sufoque a humildade, ela se manifesta através da simplicidade, da modéstia, do respeito e da submissão às leis de Deus.

Por que a Bondade? A bondade é um sentimento superior da alma, uma virtude dinâmica de ação no bem, sendo considerada o amor em ação. A bondade, exteriorizada por pensamentos, palavras e atitudes é uma força capaz de harmonizar ambientes, iluminar corações, minorar sofrimentos, construir equilíbrio, remover obstáculos e conduzir o indivíduo pelos caminhos da evolução.

Por que o Amor? O amor transforma a alma, através do pensar, do sentir e do agir no bem. O Espírito de Verdade afirmou: "Espíritas, amai-vos, este é o primeiro mandamento", lembrando o que foi ensinado por Jesus: "Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo". Para entender e vivenciar verdadeiramente o amor é necessário conhecer, estudar, observar, comparar, sentir, refletir, intuir, aprender essa sublime virtude.

A paz interior e a felicidade, através da educação dos sentimentos, devem fazer parte de nossos objetivos primordiais nesta encarnação.

Mas como fazer? Optar pelos caminhos regidos pelas Leis de Deus: amor, perdão, indulgência, caridade, compaixão, humildade, bondade, virtudes que elevam o ser humano de um simples animal racional para a condição de espírito sublimado.

O meio prático e eficaz para o homem se melhorar e resistir ao mal é o autoconhecimento, isto é, ele se conhecer profundamente, saber quem ele é e quais suas obrigações consigo mesmo e com a sociedade em que labora. Ele necessita estudar mais para saber a respeito de suas emoções e sentimentos, a respeito de seu psiquismo e de como realizar as transformações necessárias em sua vida.

Referência: CAMARGO, Jason. Educação dos Sentimentos. Porto Alegre: Letras de Luz, 2001.
 

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quinta-feira, 26 de setembro de 2013

SUBCONSCIENTE, CONSCIENTE E SUPERCONSCIENTE

Subconsciente, Consciente e Superconsciente
 
IZAIAS CLARO

André Luiz, em sua obra No Mundo Maior, faz comentários excelentes sobre a Casa Mental, dizendo que possuímos apenas um cérebro, que se divide em três regiões distintas, quais sejam, o subconsciente, o consciente e o superconsciente. Ele compara a Casa Mental a um castelo constituído de três andares. No primeiro andar, está situado o subconsciente; no segundo, o consciente; e, no terceiro andar, encontra-se o superconsciente.

No sistema nervoso - diz o querido médico espiritual - temos o cérebro inicial, ou subconsciente. O subconsciente representa e ou contém:

- O repositório dos movimentos instintivos;
- O porão da individualidade;
- O arquivo das experiências;
- O registro dos menores fatos da vida;
- A residência dos nossos impulsos automáticos;
- O sumário vivo dos serviços realizados;
- O hábito e o automatismo, que moram nele;
- Representa e contém o passado, desta e das anteriores reencarnações.

O consciente - prossegue explicando André Luiz - localiza-se na região do córtex motor e também na zona intermediária entre os lobos frontais e os nervos. O consciente consubstancia:

- As energias motoras para as manifestações imprescindíveis no atual momento evolutivo do nosso modo de ser;
- Representa o domicílio das conquistas atuais;
- Nele se erguem e consolidam as qualidades nobres que estamos edificando;
- Nele residem o esforço e a vontade;
- Representa o presente.

No terceiro andar desse castelo, localiza-se o superconsciente, que se encontra nos planos dos lobos frontais; superconsciente este, ainda, silencioso para a investigação científica do mundo, que:

- Guarda materiais de ordem sublime, que a criatura humana conquistará gradualmente;
- Representa a parte mais nobre do nosso organismo divino em evolução;
- Representa a casa das noções superiores, indicando as eminências que nos cumpre atingir;
- Nele, demoram-se o ideal e a meta superior a ser alcançada;
- Representa o futuro.

Do livro: Depressão: Causas, Conseqüências e Tratamento
Autor: Izaias Claro
Casa Editora O Clarim
 

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quarta-feira, 25 de setembro de 2013

DESENCARNAÇÕES COLETIVAS

Desencarnações Coletivas

Sendo Deus a Bondade Infinita, por que permite a morte aflitiva de tantas pessoas enclausuradas e indefesas, como nos casos dos grandes incêndios?

(Pergunta endereçada a Emmanuel por algumas dezenas de pessoas em reunião pública, na noite de 23-2-1972, em Uberaba, Minas).

Resposta:
Realmente reconhecemos em Deus o Perfeito Amor aliado à Justiça Perfeita. E o Homem, filho de Deus, crescendo em amor, traz consigo a Justiça imanente, convertendo-se, em razão disso, em qualquer situação, no mais severo julgador de si próprio.
Quando retornamos da Terra para o Mundo Espiritual, conscientizados nas responsabilidades próprias, operamos o levantamento dos nossos débitos passados e rogamos os meios precisos a fim de resgatá-los devidamente.

É assim que, muitas vezes, renascemos no Planeta em grupos compromissados para a redenção múltipla.
Invasores ilaqueados pela própria ambição, que esmagávamos coletividades na volúpia do saque, tornamos à Terra com encargos diferentes, mas em regime de encontros marcado para a desencarnação conjunta em acidentes públicos.

Exploradores da comunidade, quando lhe exauríamos as forças em proveito pessoal, pedimos a volta ao corpo denso para facearmos unidos o ápice de epidemias arrasadoras.
Promotores de guerras manejadas para assalto e crueldade pela megalomania do ouro e do poder, em nos fortalecendo para a regeneração, pleiteamos o Plano Físico a fim de sofrermos a morte de partilha, aparentemente imerecida, em acontecimentos de sangue e lágrimas.

Corsários que ateávamos fogo a embarcações e cidade na conquista de presas fáceis, em nos observando no Além com os problemas da culpa, solicitamos o retorno à Terra para a desencarnação coletiva em dolorosos incêndios, inexplicáveis sem a reencarnação.
Criamos a culpa e nós mesmos engenhamos os processos destinados a extinguir-lhe as consequências. E a Sabedoria Divina se vale dos nossos esforços e tarefas de resgate e reajuste a fim de induzir-nos a estudos e progressos sempre mais amplos no que diga respeito à nossa própria segurança. É por este motivo que, de todas as calamidades terrestres, o Homem se retira com mais experiência e mais luz no cérebro e no coração, para defender-se e valorizar a vida.

Lamentemos sem desespero, quantos se fizerem vítimas de desastres que nos confrangem a alma. A dor de todos eles é a nossa dor. Os problemas com que se defrontaram são igualmente nossos.

Não nos esqueçamos, porém, de que nunca estamos sem a presença de Misericórdia Divina junto às ocorrências da Divina Justiça, que o sofrimento é invariavelmente reduzido ao mínimo para cada um de nós, que tudo se renova para o bem de todos e que Deus nos concede sempre o melhor.

Do livro Chico Xavier Pede Licença, de Francisco Cândido Xavier e J. Herculano Pires - (Espíritos Diversos)
Geem - Grupo Espírita Emmanuel Soc. Civil Editora
 

Ouvindo Chico Xavier

Pergunta: Dentro da Doutrina Espírita, como se explicam as mortes, assim aos milhares, em guerras, enchentes, em toda espécie de catástrofe?

Chico Xavier: São essas provações, que coletivamente adquirimos do ponto de vista de débitos cármicos. As vezes empreendemos determinados movimentos destrutivos, em desfavor da comunidade ou do indivíduo, às vezes operamos em grupo, às vezes, em vastíssimos grupos e, no tempo devido, os princípios cármicos amadurecem, e nós resgatamos as nossas dívidas, reunindo-nos uns com os outros, quando estamos acumpliciados nas mesmas culpas, porque a Lei de Deus é a Lei de Deus, formada de justiça e de misericórdia.
 

Livro: "Chico Xavier - Dos Hippies aos problemas do mundo" 

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terça-feira, 24 de setembro de 2013

CAUSAS, CONSEQUÊNCIAS E PROFILAXIA DO SUICÍCIO

Causas, consequências e profilaxia do suicídio.
Christiano Torchi
 
As estatísticas de órgãos oficiais são imprecisas quanto às taxas de suicídio no Globo, que apresentam variantes indefinidas de região para região. O suicídio é considerado a décima causa de morte no mundo. Os estudiosos não encontram uma explicação conclusiva para as disparidades das taxas e as causas do suicídio, visto que há uma combinação de fatores de diversas ordens: sociais, econômicos, psicológicos, psiquiátricos e ambientais que podem contribuir para a sua ocorrência. 1

Graças ao crescimento dos índices de suicídio, a Organização Mundial da Saúde (OMS) trata o evento como um problema de saúde pública desde a década de 90, iniciativa que também foi adotada pelo governo brasileiro a partir de 2005. 2

Não obstante todas as causas apontadas pelos estudiosos terrestres, quase sempre ligadas a fatores exógenos, na raiz do problema encontramos o enigma espiritual ignorado pelas ciências acadêmicas. A tese espírita contribui muito para o combate e a erradicação do suicídio, porque, além dos fatores externos, estudados pela comunidade científica, avalia a própria experiência dos suicidas, os quais, utilizando-se de médiuns, vêm, pessoalmente, advertir os homens sobre a inutilidade e o equívoco desse gesto. 3

Que razões levam uma pessoa a desertar de um bem tão precioso que é a vida, contrariando o instinto de conservação? Como vacinar-se contra esse flagelo?

O desgosto da vida e o suicídio possuem diversas causas. 4 Pretendemos analisar apenas algumas delas, sob o ponto de vista dos princípios estudados pelo Espiritismo, sem intenção de esgotar o tema, até porque não há espaço para isso nestas páginas.

O materialismo, fundado na crença niilista, tem sido um dos grandes vetores desse flagelo.5 Acreditando que a morte é o fim de tudo, muitas pessoas, desgostosas da vida, optam pela saída desditosa do suicídio. É uma ideia que repugna à lógica e ao bom-senso.

Se a morte fosse a destruição completa do homem, muito ganhariam com ela os maus, pois se veriam livres, ao mesmo tempo, do corpo, do Espírito e dos vícios. Basta um pouco de reflexão: por que lutar para ser bom, para progredir, se todos vamos ter o mesmo destino, independentemente de nosso comportamento? A vida no corpo físico perderia completamente a razão de ser. Seria inútil reencarnar. A crença de que após a morte física vem o nada é incompatível com a perfeição, a justiça e a bondade de Deus.

O orgulho e a ignorância a respeito das leis espirituais também contribuem para isso. Criaturas em desespero, numa atitude de rebeldia contra as Leis do Criador, não aceitando os reveses que a vida lhes impõe, em decorrência da lei de causa e efeito, procuram o suicídio como válvula de escape para seus problemas, que lhes parecem insuperáveis ou insolúveis, sem considerar que as dificuldades, por mais desafiadoras que sejam, constituem instrumentos de resgate, crescimento intelectual e espiritual. Para não cederem em seus pontos de vista inflexíveis ou por não aceitarem uma derrota, uma doença aparentemente incurável, um desastre financeiro, 6 uma decepção amorosa, procuram o suicídio que, entretanto, lhes reserva amargas experiências.

A obsessão espiritual tem sido outra causa dos suicídios, muito pouco estudada pelos profissionais da saúde, muitos deles desconhecedores das Leis Naturais ora estudadas. A obsessão é o domínio que Espíritos inferiores exercem sobre certas pessoas.7 Não raro, são inimigos do passado, ávidos de vingança contra o seu desafeto. Por vezes, o assédio espiritual é tão grande que pode ocasionar problemas orgânicos sérios, inclusive lesões no cérebro, capazes de levar a pessoa à loucura, se não receber tratamento espiritual adequado, a tempo.

Outra causa predominante é o desleixo para com o corpo físico, instrumento do progresso, tais como o abuso dos alimentos, do álcool, do fumo, das drogas, dos remédios em excesso, do sexo desequilibrado, do ódio, da mágoa profunda etc. Estes hábitos nocivos constituem fontes solapadoras das energias, que muito contribuem para que a morte física aconteça antes do tempo. É conhecido como suicídio indireto ou inconsciente. 8 A pessoa não quer, deliberadamente, a morte, mas o estilo de vida adotado a conduz à morte prematura. Considerando o estágio moral da coletividade, quase todos podemos ser considerados suicidas inconscientes. Daí a importância do cultivo da religião, que nos oferece diretrizes para vivermos uma vida de qualidade, sem abusar das prerrogativas que o Criador nos concede para dela desfrutarmos.

As consequências do suicídio são terríveis para o Espírito e todos aqueles que contribuíram direta ou indiretamente para a sua prática. Elas são as mais variadas e correspondem às causas e às circunstâncias que o produziram.9 Há, entretanto, resultados que são comuns a todos. Os Espíritos narram que a primeira coisa que descobrem, frustrados, após o gesto tresloucado, é que ninguém foge de si mesmo, ninguém morre. O que se destrói é apenas o corpo físico. A consciência continua palpitando em outra dimensão. Por isso, o desapontamento e a desordem das faculdades mentais são assaz penosos, os quais, aliados ao remorso, os atingem em cheio.

Os sofrimentos, em vez de serem aliviados, como esperava o suicida, agravam-se superlativamente. Experiência comum a todos os Espíritos que optaram por essa fuga impossível é a visão constante dos fatos que culminaram com a sua morte física, como se fosse um filme de sua própria vida, num morrer e remorrer sem tréguas.10 A visão do corpo em estado de putrefação e a sensação de estar sendo devorado pelos vermes também é muito comum no Espírito suicida, o qual experimenta severas dificuldades para se desligar dos laços carnais. Depois, vêm as flagelações nos planos espirituais inferiores, onde o enfermo se junta a outros Espíritos sofredores em situação semelhante, agravando a sua situação moral.

Não bastasse tudo isso, o suicida poderá ter dificuldades de acesso às reencarnações futuras, benditas oportunidades de recomeço para o Espírito, que lhe proporcionarão trégua nas dores superlativas e lhe permitirão a chance de reparar seu erro e as consequências do ato desatinado, que também flagela os entes queridos.

O estudo das propriedades do períspirito, considerado o modelo organizador biológico do corpo físico, auxilia a compreender o porquê de tantas enfermidades físicas e/ou mentais dolorosas que afetam milhares de reencarnantes, muitas delas radicadas no suicídio então praticado, as quais devem ser vistas não como punição divina, mas sim como o remédio amargo que corrige e reeduca o Espírito imortal, considerando que a Justiça Divina se encontra insculpida na própria consciência. É que a dor do remorso, sob o comando da mente, tem o condão de provocar alterações na estrutura atômica do períspirito, o que afeta, sensivelmente, a formação do futuro corpo físico.11

O suicídio é uma violenta interferência nos mecanismos da Lei Divina, pois a vida é um bem supremo indisponível. Se o homem não é capaz de criar, também não tem o direito de destruir o próprio corpo, primeiro empréstimo de Deus concedido ao seu detentor, para aperfeiçoamento do Espírito imortal.

Aquele que se mata, na vã esperança de rapidamente chegar ao “céu”, comete outra loucura. Assim agem muitos fanáticos, destruindo-se e a tantos outros inocentes. Os que assim procedem apenas retardam a sua entrada num mundo melhor e terão de pedir lhes seja permitido voltar, para concluírem a vida a que puseram termo, sob o influxo de uma ideia falsa. O mesmo destino está reservado àqueles que se matam, com o intuito de se juntar aos entes queridos que os precederam na grande viagem. Esse gesto estúrdio, em vez de aproximá-los, os afastará ainda mais dos seres que amam.12

O Espiritismo, com este precioso cabedal de informações, apresenta-se como solução preventiva não somente aos Espíritos atormentados, mas também aos que gozam de boa saúde mental, alertando-os sobre os perigos e a inutilidade desse gesto insano. Tais conhecimentos não apenas previnem como também consolam os familiares, ante a certeza da misericórdia divina que, além das atenuantes dos sofrimentos, conforme as circunstâncias, proporciona ao suicida a reparação do erro.
 

Por isso, ao tomarmos conhecimento de que alguém cometeu suicídio, não condenemos, mas elevemos o pensamento em prece a Deus,13 para que o irmão desventurado suporte, com resignação, os sofrimentos que carreou a si próprio, sempre lembrando que, para aqueles que continuam estagiando no plano físico, os maiores antídotos contra o suicídio são a vigilância, a oração e o trabalho em favor do próximo.

1Disponível em: . Acesso em: 8/4/2012.
2Disponível em: . Acesso em: 8/4/2012.
3PEREIRA, Yvonne A. Memórias de um suicida. Pelo Espírito Camilo Cândido Botelho. 26. ed. 9. reimp. Rio de Janeiro: FEB, 2011.
4KARDEC, Allan. O livro dos espíritos.Trad. Evandro Noleto Bezerra. 2. ed. 1. reimp. Rio de Janeiro: FEB, 2011. Q. 943.
5KARDEC,Allan. O evangelho segundo o espiritismo. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 1. reimp. (atualizada).Rio de Janeiro: FEB, 2010. Cap. 5, it. 14 a 17.
6XAVIER, Francisco C.; VIEIRA,Waldo. A vida escreve. Pelo Espírito Hilário Silva. 10. ed. 4. reimp. Rio de Janeiro: FEB, 2011. Pt. 2, cap. 7.
7KARDEC,Allan. O livro dos médiuns. Trad. Guillon Ribeiro. 2. ed. esp. 3. reimp. Rio de Janeiro: FEB, 2011. Pt. 2, cap. 23.
8XAVIER, Francisco C. Nosso lar. Pelo Espírito André Luiz. 61. ed. 1. reimp. Rio de Janeiro: FEB, 2010. Cap. 1, 2 e 4.
9KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Trad.Evandro Noleto Bezerra. 2. ed. 1. reimp. Rio de Janeiro: FEB, 2010. Q. 957.
10SCHUBERT, Suely C. O semeador de estrelas. Salvador: LEAL, 1989. Cap. 9.
11XAVIER, Francisco C. Religião dos espíritos. Pelo Espírito Emmanuel. 21. ed. 2.
reimp.
Rio de Janeiro: FEB, 2010. Cap. Veneno. –
Fonte- Revista Reformador de julho de 2012 

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segunda-feira, 23 de setembro de 2013

DESTINO







 

TÍTULO.: DESTINO
por.: Dr. Ricardo Di Bernardi (É Médico Homeopata Geral, Pediatra, Presidente da Associação Médico-Espírita de Santa Catarina, Articulista Espírita, Palestrante e Autor de diversos livros. Natural de Florianópolis SC, o médico homeopata e pediatra Ricardo Di Bernardo foi um dos fundadores do MEUC – Movimento Espírita Universitário, do ICEF – Instituto de Cultura Espirita de Florianópolis e da AME SC – Associação Médico-Espirita de Santa Catarina. Tem elaborado inúmeros workshops, participando como palestrante em jornadas e congressos espiritas em diversos países. Desenvolveu interessante pesquisa sobre fotos Kirlian com estudo da movimentação da aura pelo passe magnético. Em 1993 lançou seu primeiro livro “Gestação Sublime Intercâmbio” tendo alcançado expressivo sucesso tanto no Brasil como na Europa. É autor também de “Dos Faraós à Física Quântica”, “Reencarnação em Xeque”, “Navegando nos Mares da Imprensa”, “Reencarnação – Amor e Sabedoria (Voo Livre)”, “Reencarnação e Evolução das Espécies, “Flávia, Sonhos e Regressão” Seus estudos podem ser acompanhados pelo Site: www.incefaovivo.com.br, email: Ricardo.di.bernardo@terra.com.br) 

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O HOSPITAL ESPIRITUAL DO MUNDO,  obteve do próprio autor autorização para publicação de seus artigos.

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domingo, 22 de setembro de 2013

ENTRE FALSAS VOZES



Se a Preguiça te pede: - “Descansa!” - Responde-lhe com mais um pouco de esforço no trabalho que espera por teu concurso.
Se a vaidade te afirma: “Ninguém existe maior que tu!” – Retribue com a humildade, reconhecendo que a Vontade do Senhor impera sobre a nossa e que não passamos de meros servidores da vida, entre os irmãos de luta, onde estivermos.

Se o Orgulho te diz: - “Não cedas!” – Aprende a esquecer-te, auxiliando sempre.
Se o Ciúme exclama aos teus ouvidos: - “A posse é tua!” – Guarda silêncio em tua alma e procura entender que o amor e o bem são glórias do céu extensivas a todos.
Se o Egoísmo te aconselha: - “Retém!” – Abre as tuas mãos e distribui o bem a todos os que te cercam.
Se a Revolta te assevera: - “Reage e reivindica os teus direitos!” – Espera a Justiça Divina, trabalhando e servindo com mais elevada abnegação.

Se a maldade te sugere: “Vinga-te!” – Considera que mais vale amparar sempre ao companheiro, quanto temos sido auxiliados por Jesus, a fim de que o amor fulgure em nossas vidas.

Os falsos profetas vivem nos recessos de nosso próprio ser. Surgem, cada dia, invariáveis, na forma da intriga ou da maledicência, da leviandade ou da indisciplina, induzindo-nos o coração a cerrar-se contra a nossa consciência.
Se aceitarmos Jesus em nosso roteiro, ouçamos o que nos diz o Seu ensinamento e apliquemo-nos à prática de Suas lições de Divinas.

Olvidemos as insinuações da ignorância e da treva, da crueldade ou da má fé que nos enrijecem o sentimento, e de coração unido à Vontade do Mestre, vendo a vida por Seus olhos e ouvindo os nossos irmãos por Seus ouvidos, estaremos realmente habilitados à posição de intérpretes do Seu Divino e Infinito amor, onde estivermos.
POR.: FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER
PELO.:  ESPÍRITO DE EMMAUEL
DO LIVRO: SERVIDORES NO ALÉM

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sábado, 21 de setembro de 2013

OS CÃES


 


 

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quinta-feira, 19 de setembro de 2013

QUE BUSCAIS

QUE BUSCAIS?

FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER
 

E Jesus, voltando-se e vendo que eles o seguiam, disse-lhes: Que buscais?”
— (JOÃO, capítulo 1, versículo 38.)
 

A vida em si é conjunto divino de experiências.
Cada existência isolada oferece ao homem o proveito de novos conhecimentos. A aquisição de valores religiosos, entretanto, é a mais importante de todas, em virtude de constituir o movimento de iluminação definitiva da alma para Deus.
Os homens, contudo, estendem a esse departamento divino a sua viciação de sentimentos, no jogo inferior dos interesses egoísticos.

Os templos de pedra estão cheios de promessas injustificáveis e de votos absurdos.
Muitos devotos entendem encontrar na Divina Providência uma força subornável, eivada de privilégios e preferências. Outros se socorrem do plano espiritual com o propósito de solucionar problemas mesquinhos.
Esquecem-se de que o Cristo ensinou e exemplificou.

A cruz do Calvário é símbolo vivo.
Quem deseja a liberdade precisa obedecer aos desígnios supremos. Sem a compreensão de Jesus, no campo íntimo, associada aos atos de cada dia, a alma será sempre a prisioneira de inferiores preocupações.
Ninguém olvide a verdade de que o Cristo se encontra no umbral de todos os templos religiosos do mundo, perguntando, com interesse, aos que entram: “Que buscais?” 
 

(Emmanuel, de "Caminho, Verdade e Vida", FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER)
Mensagem "Que Buscais?"
 

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quarta-feira, 18 de setembro de 2013

A COISΑ MΑIS INJUSTΑ...








sábado, 14 de setembro de 2013

PERDOAR AOS AMIGOS