Mostrando postagens com marcador Divaldo Pereira Franco. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Divaldo Pereira Franco. Mostrar todas as postagens

sábado, 14 de março de 2015

REFLEXÕES SOBRE A CALÚNIA


Ninguém passa pela jornada terrestre sem experimentar o cerco da ignorância e da imperfeição humana.

Considerado como planeta-escola, o mundo físico é abençoado reduto de aprendizagem, no qual são exercitados os valores que dignificam, em detrimento das heranças ancestrais que assinalam o passado de todas as criaturas, no seu penoso processo de aquisição da consciência.

Herdando as experiências transatas nos seus conteúdos bons e maus, por um largo período predominam aqueles de natureza primitiva, por estarem mais fixados nos painéis dos hábitos morais, mantendo os instintos agressivos-defensivos que se vão transformando em emoções, prioritamente egoicas, em contínuos conflitos com o Si-mesmo e com todos aqueles que fazem parte do grupo social onde se movimentam. Inevitalmente, as imposições inferiores são muito mais fortes do que aquelas que proporcionam a ascensão espiritual, liberando o orgulho, a inveja, o ressentimento, a agressividade, o despotismo, a perseguição, a mentira, a calúnia e outros perversos comportamentos que defluem do ego atormentado.

Toda vez, quando o indivíduo se sente ameaçado na sua fortaleza de egotismo pelos valores dignificantes do próximo, é dominado pela inveja e investe furibundo, atacando aquele que supõe seu adversário.

Porque ainda se compraz na situação deplorável em que se estorcega, não deseja permitir que outros rompam as barreiras que imobilizam as emoções dignas e os esforços de desenvolvimento espiritual, assacando calúnias contra o inimigo, gerando dificuldades ao seu trabalho, criando desentendimentos em sua volta, produzindo campanhas difamatórias, em mecanismos de preservação da própria inferioridade.

Recusando-se, consciente ou inconscientemente, a crescer e igualar-se àqueles que estão conquistando os tesouros do discernimento, da verdade, do bem, transforma-se, na ociosidade mental e moral em que permanece, em seu cruel perseguidor, não lhe dando trégua e retroalimentando-se com a própria insânia.

Torna-se revel e não aceita esclarecimento, não admitindo que outrem se encontre em melhor situação emocional do que ele, que se autovaloriza e se autopromove, comprazendo-se em persegui-lo e em malsiná-lo.

Ninguém consegue realizar algo de enobrecido e dignificante na Terra sem sofrer-lhe a sanha, liberando a inveja e o ciúme que experimenta quando confrontado com as pessoas ricas de amor e de bondade, de conhecimentos e de realizações edificantes.

A calúnia é a arma poderosa de que se utilizam esses enfermos da alma, que a esgrimem de maneira covarde para tisnar a reputação do seu próximo, a quem não conseguem equiparar-se, optando pelo seu rebaixamento, quando seria muito mais fácil a própria ascensão no rumo da felicidade.

A calúnia, desse modo, é instrumento perverso que a crueldade dissemina com um sorriso e certo ar de vitória, valendo-se das imperfeições de outros cômpares que a ampliam, sombreando a estrada dos conquistadores do futuro.

Nada obstante, a calúnia é também uma névoa que o sol da verdade dilui, não conseguindo ir além da sombra que dificulta a marcha e das acusações aleivosas que afligem a quem lhe ofereça consideração e perca tempo em contestá-la.

* * *
Nunca te permitas afligir, quando tomes conhecimento das acusações mentirosas que se divulgam a teu respeito, assim como de tudo quanto fazes.

Evita envenenar-te com os seus conteúdos doentios, não reservando espaço mental ou emocional para que se te fixem, levando-te a reflexões e análises que atormentam pela sua injustiça e maldade.

Se alguém tem algo contra ti, que se te acerque e exponha, caso seja honesto.

Se cometeste algum erro ou equívoco que te coloque em situação penosa e outrem o percebe, sendo uma pessoa digna, que se dirija diretamente a ti, solicitando esclarecimentos ou oferecendo ajuda, a fim de que demonstre a lisura do seu comportamento.

Se ages de maneira incorreta em relação a outrem e esse experimenta mal-estar e desagrado, tratando-se de alguém responsável, que te procure e mantenha um diálogo esclarecedor.

Quando, porém, surgem na imprensa ou nas correspondências, nas comunicações verbais ou nos veículos da mídia, acusações graves contra ti,sem que antes haja havido a possibilidade de um esclarecimento de tua parte, permanece tranquilo, porque esse adversário não deseja informações cabíveis, mas mantém o interesse subalterno de projetar a própria imagem, utilizando-se de ti...

Quando consultado pelos iracundos donos da verdade e policiais da conduta alheia com a arrogância com que se comportam, exigindo-te defesas e testemunhos, não lhes dês importância, porque o valor que se atribuem, somente eles mesmos se permitem...

Não vives a soldo de ninguém e o teu é o trabalho de iluminação de consciências, de desenvolvimento intelecto-moral, de fraternidade e de amor em nome de Jesus, não te encontrando sob o comando de quem quer que seja. Em razão disso, faculta-te a liberdade de agir e de pensar conforme te aprouver, sem solicitar licença ou permissão de outrem.

Desde que o teu labor não agride a sociedade, não fere a ninguém, antes, pelo contrário, é de socorro a todos quantos padecem carência, continua sem temor nem sofrimento na realização daquilo que consideras importante para a tua existência.

Desmente a calúnia mediante os atos de bondade e de perseverança no ideal superior do Bem.

Somente acreditam em maledicências, aqueles que se alimentam da fantasia e da mentira.

Alegra-te, de certo modo, porque te encontras sob a alça-de-mira dos contumazes inimigos do progresso.

Todos aqueles que edificaram a sociedade sob qualquer ângulo examinado, padeceram a crueza desses Espíritos infelizes, invejosos e insensatos.

Criando leis absurdas para aplicarem-nas contra os outros, estabelecendo dogmas e sistemas de dominação, programando condutas arbitrárias e organizando tribunais perversos, esses instrumentos do mal, telementalizados pelas forças tiranizantes da erraticidade inferior, tornaram-se em todas as épocas inimigos do progresso, da fraternidade que odeiam, do amor contra o qual vivem armados...

Apiada-te, portanto, de todo aquele que se transforme em teu algoz, que te crie embaraços às realizações edificantes com Jesus, que gere ciúmes e cizânia em referência às tuas atividades, orando por eles e envolvendo-te na lã do Cordeiro de Deus, sedo compassivo e misericordioso, nunca revidando-lhes mal por mal, nem acusação por acusação...

A força do ideal que abraças, dar-te-á coragem e valor para o prosseguimento do serviço a que te dedicas, e quanto mais ferido, mais caluniado, certamente mais convicto da excelência dos teus propósitos, da tua vinculação com o Sumo Bem.

* * *
Como puderam, aqueles que conviveram com Jesus, recusar-Lhe o apoio, a misericórdia, a orientação?

Após receberem ajuda para as mazelas que os martirizavam, como é possível compreender que, dentre dez leprosos, somente um voltou para agradecer-Lhe?

Como foi possível a Pedro, que era Seu amigo, que O recebia no seu lar, que convivia em intimidade com Ele, negá-lO, não uma vez, mas três vezes sucessivas?!

...E Judas, que O amava, vendê-lO e beijá-lO a fim de que fosse identificado pelos Seus inimigos naquela noite de horror?!

Sucede que o véu da carne obnubila o discernimento mesmo em alguns Espíritos nobres, e as injunções sociais, culturais, emocionais, neles produzem atitudes desconcertantes, em antagonismos terríveis às convicções mantidas na mente e no coração.

Todos os seres humanos são frágeis e podem tornar-se vítimas de situações penosas.

Assim, não julgues a ninguém, entregando-te em totalidade Àquele que nunca Se enganou, jamais tergiversou, e deu-Se em absoluta renúncia do ego, para demonstrar que é o Caminho da Verdade e da Vida. 

Mensagem psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco,na manhã de 29 de outubro de 2010, na Mansão do Caminho, em Salvador, Bahia.
PSICOGRAFIA.: DIVALDO PEREIRA FRANCO
Autor: Joanna de Ângelis

HOSPITAL ESPIRITUAL DO MUNDO agradece os irmãos DO SITE O ESPIRITISMO pelo texto que iluminou este espaço de aprendizagem e encontros Sagrados.
Se deseja compartilhar e divulgar estas informações, reproduza a integralidade do texto e cite o autor e a fonte. Obrigada. Hospital Espiritual do Mundo.

NOTA.: As imagens usadas neste site foram tiradas da net sem autoria das mesmas. Caso alguém conheça o autor das imagens, agradeceremos se nos for comunicado, para que possamos conferir os devidos créditos. Grata, Esperança.

sábado, 28 de fevereiro de 2015

SÍNTESE BIOGRAFIA DE DIVALDO PEREIRA FRANCO

SÍNTESE BIOGRAFIA DE DIVALDO PEREIRA FRANCO


Síntese Biográfica de Divaldo Franco

A nova era desponta em luzes, através das admiráveis conquistas da fraternidade, do amor e da paz entre as quais destaca-se, com brilhantismo, o abençoado trabalho de Divaldo Franco, divulgando com extraordinário amor a mensagem sublime do Espiritismo a quase todas as nações do mundo, confirmando, desta maneira, a missão do Brasil de Coração do mundo e Pátria do Evangelho.

Há sessenta e três anos, o médium e tribuno espírita Divaldo Pereira Franco, pleno de júbilo, de esperança e de fraternidade, vem se dedicando com abnegação ao ideal da divulgação do Espiritismo, esparzindo bênçãos, congregando os corações e unindo-os a Deus.

Feira de Santana, no interior do Estado da Bahia, considera o médium Divaldo Franco como um de seus filhos mais ilustres, nascido no dia 05 de maio de 1927.
No dia 7 de setembro de 1947, juntamente com seu amigo Nilson de Souza Pereira fundou o Centro Espírita Caminho da Redenção e no dia 15 de agosto de 1952 dá início à magnífica Obra social da Mansão do Caminho, atendendo a milhares de pessoas socialmente carentes da cidade do Salvador.
A sua persistência no labor mediúnico, na dedicação aos mais carentes, tanto de pão como de luz, acende uma nova chama de fé e de esperança no coração do mundo.

Divaldo é reconhecido por todos como um dos maiores médiuns e o maior orador espírita da atualidade.

Já psicografou mais de 200 obras e os livros vendidos já alcançaram a alta cifra de mais de sete milhões de exemplares, dos quais 104 títulos já foram traduzidos para 16 idiomas.
As suas obras vão surgindo como estrelas luminíferas apontando caminhos felizes.
Desde o ano de 1947 vem proferindo conferências no Brasil e no Exterior, onde já esteve em mais de sessenta países dos cinco continentes, realizando até agora mais de 12.000 palestras.
O peregrino da paz profere palestras, tanto nas grandes metrópoles como em cidades menores, com a mesma eloquência e dedicação.

Por ocasião do Movimento Você e a Paz, idealizado por Divaldo, o querido irmão tem visitado, há dez anos, os bairros populosos da cidade do Salvador, levando-lhes a mensagem preciosa da paz. Esse movimento está sendo propagado, com brilhantismo, em vários países da Europa, tais como: Portugal, França e Espanha, nos Estados Unidos e Paraguai, levando, desta maneira, a proposta urgente da paz a todas as nações.



HOSPITAL ESPIRITUAL DO MUNDO agradece os irmãos da
MANSAO DO CAMINHO pelo artigo que iluminou este espaço de aprendizagem e encontros Sagrados.
Se deseja compartilhar e divulgar estas informações, reproduza a integralidade do texto e cite o autor e a fonte. Obrigada, Hospital Espiritual do Mundo.


NOTA.: A imagem usada neste site foi retirada do Site Oficial do Divaldo P. Franco.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

GRAVAME CRUEL


O ingrato encontra-se enfermo, mascarando a doença com a rebeldia ou anestesiando-se nos vapores da fatuidade de que se reveste, para um posterior despertamento em situação lamentável de abandono e quebrantamento.

O egoísmo é, sem dúvida, o fomentador pérfido da ingratidão, desde que inspira merecimento quer a criatura não possui, mas exibe, perturbando-se na avaliação dos valores da personalidade.

Os que deixam seduzir pelas artimanhas dessa inferioridade latente, que deve ser vencida a penates de sacrifício, vigilância e ação correta na fraternidade, sabem conquistar favores para logo depois arrefecerem a gentileza sob a indiferença mórbida em que terminam por deixar-se intoxicar.

Há, no entanto, no esquema da ingratidão, uma forma que se faz mais brutal, caracterizada pela crueldades defluente da insensatez perversa: a dos filhos para com os pais!
A insolência do filho ingrato, que se atira sobre os pais indefesos que lhe sofrem a peçonha e a agressividade, é dos mais graves comprometimentos que o espírito encarnado assume para o futuro ressarcimento doloroso.

Arrojar na face dos genitores palavras de acusação e esbordoá-los com manoplas ígneas, constitui loucura em começo tomando curso para mais lamentáveis desequilíbrios.
A petulância e o atrevimento do filho ingrato, no desrespeito a quem lhe concedeu a forma física, o carinho, as horas insones como as da ansiedade durante os anos primeiros, ferem fundo, abrindo porém, os abismos em que mais tarde tombam esses desassisados.

Os filhos ingratos são o fruto doente da existência em que fracassam as esperanças deles próprios, porquanto, mesmo que triunfem na aparência, corroem-se na neurose interior de que se não conseguem libertar...
Pais sofridos e macerados por filhos ingratos, amai e orai mais por esses Espíritos doentes que se refugiaram no vosso coração, mediante formas que lhes emprestastes, e que eles não souberam valorizar.

A ingratidão que vos doam e por vós aceita sem mágoa nem rancor, será, mais tarde, a estrela polar do vosso caminho, quando vencido o trâmite carnal.
Prossegui confiantes e entregai-os, sem angústia, a Deus, Pai de todos nós, que, pacientemente nos tem esperado no curso dos milênios.


NOTA.: As imagens usadas neste site foram tiradas da net sem autoria das mesmas. Caso alguém conheça o autor das imagens, agradeceremos se nos for comunicado, para que possamos conferir os devidos créditos. Grata, Esperança.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

TERAPIA DA ORAÇÃO


Recurso valioso para todo momento ou necessidade, a oração encontra-se ao alcance de quem deseja paz e realização, alterando para melhor os fatores que fomentam a vida e facultam o seu desenvolvimento. 

A oração é o instrumento pelo qual a criatura fala a Deus, e a inspiração lhe chega na condição de divina resposta. 

Quando alguém ora, luariza a paisagem mental e inunda-se de paz, revitalizando os fulcros da energia mantenedora da vida.

A oração sincera, feita de entrega íntima a Deus, desenvolve a percepção de realidades normalmente não detectadas, que fazem parte do mundo extrafísico. 

O ser material é condensação do energético, real, transitoriamente organizado em complexos celulares para o objetivo essencial da evolução. Desarticulando-se, ou sofrendo influências degenerativas, necessita de reparos nos intrincados mecanismos vibratórios, de modo a recompor-se, reequilibrar-se e manter a harmonia indispensável, para alcançar a finalidade a que se destina. 

O psiquismo que ora, consegue resistências no campo de energia, que converte em forças de manutenção dos equipamentos nervosos funcionais da mente e do corpo. 

A oração induz à paz e produz estabilidade emocional, geradora de saúde integral. 

A mente que ora, sintoniza com as Fontes da Vida, enriquecendo-se de forças espirituais e lucidez. 

Terapia valiosa, a oração atrai as energias refazentes que reajustam moléculas orgânicas no mapa do equilíbrio físico, ao tempo que dinamiza as potencialidades psíquicas e emocionais, revigorando o indivíduo. 

Quando um enfermo ora, recebe valiosa transfusão de forças, que vitalizam os leucócitos para a batalha da saúde e sustentação dos campos imunológicos, restaurando-lhes as defesas. 


O indivíduo é sempre o resultado dos pensamentos que elabora, que acolhe e que emite. 

O pessimista autodestrói-se, enquanto o otimista auto-sustenta-se. 

Aquele que crê nas próprias possibilidades desenvolve-as, aprimora-as e maneja-as com segurança. 

Aqueloutro que duvida de si mesmo e dos próprios recursos, envolvendo-se em psicosfera perturbadora, desarranja os centros de força e exaure-se, especialmente quando enfermo. Assemelha-se a uma vela acesa nas duas extremidades, que consome duplamente o combustível que sustenta a luz, até sua extinção.

A mente que se vincula à oração ilumina-se sem desprender vitalidade, antes haurindo-a, e mais expandindo a claridade que possui. 

Envolvendo-se nas irradiações da oração a que se entregue, logrará o ser enriquecer-se de saúde, de alegria e paz, porquanto a oração é o interfone poderoso pelo qual ele fala a Deus, e por cujo meio, inspirado e pacificado, recebe a resposta do Pai. 

Ao lado, portanto, de qualquer terapia prescrita, seja a oração a de maior significado e a mais simples de ser utilizada. 
PSICOGRAFIA.: DIVALDO PEREIRA FRANCO
Autor: Joanna de Ângelis
Livro Momentos Enriquecedores 

HOSPITAL ESPIRITUAL DO MUNDO agradece os irmãos DO SITE O ESPIRITISMO pelo texto que iluminou este espaço de aprendizagem e encontros Sagrados.
Se deseja compartilhar e divulgar estas informações, reproduza a integralidade do texto e cite o autor e a fonte. Obrigada. Hospital Espiritual do Mundo.

NOTA.: As imagens usadas neste site foram tiradas da net sem autoria das mesmas. Caso alguém conheça o autor das imagens, agradeceremos se nos for comunicado, para que possamos conferir os devidos créditos. Grata, Esperança.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

CÂNCER MORAL

Câncer Moral
DIVALDO PEREIRA FRANCO


O mau-humor sistemático - vício de comportamento emocional - gera a irritabilidade que desencadeia inúmeros males no indivíduo, em particular, e no grupo social onde o mesmo se movimenta, em geral. 

Desconcertando a razão, açula as tendências negativas que devem ser combatidas, fomentando a maledicência e a indisposição de ânimo. 
Todos aqueles que o alimentam, transferem-se de um para outro estado de desajuste orgânico e psicológico, dando margem à instalação de doenças psicossomáticas de tratamento complexo como resultados demorados ou nenhuns. 
Todas as criaturas têm o dever de trabalhar pelo próprio progresso intelecto-moral, esforçando-se por vencer as más inclinações. 

O azedume resulta, também, da inveja mal disfarçada quanto do ciúme incontido.
Atiça as labaredas destruidoras da desavença, enquanto se compraz na observância da ruína e do desconforto do próximo. 
Muitas formas de canceres têm sua gênese no comportamento moral insano, nas atitudes mentais agressivas, nas postulações emocionais enfermiças. 
O mau-humor é fator cancerígeno que ora ataca uma larga faixa da sociedade estúrdia.
Exteriorização do egoísmo doentio, aplica-se à inglória tarefa de perseguir os que discordam da sua atitude infeliz, espalhando a inquietação com que se arma de forças para prosseguir na insânia que agasalha. 

Reveste-te de equilíbrio ante os mal-humorados e violentos, maledicentes e agressivos.
Eles se encontram enfermos, sim, em marcha para a loucura que os vence sob o beneplácito da vontade acomodada. 
Oscilantes nos estados dalma, mudam de um para outro episódio de revolta com facilidade, sem qualquer motivo justificável, como se motivo houvesse que justifique a vigência desse verdugo do homem. 

Vigia as nascentes dos teus sentimentos e luta com destemor, nas paisagens íntimas, contra o mau-humor.
Policia o verbo rude e ácido, mantendo a dignidade interior e poupando-te ao pugilato das ofensas, decorrente do azedume freqüente. 
Não olvides da gratidão, nas tuas crises de indisposição... 
O amanhã é incerto. 

Aquele a quem hoje magoas será a porta onde buscarás apoio amanhã. 
Conquista o título de pacífico ou faze-te pacificador. 
Todo agressor torna-se antipático e asfixia-se na psicosfera morbífica que produz. 
O Evangelho é lição de otimismo sem limite e o Espiritismo que o atualiza para o homem contemporâneo convida à transformação moral contínua, sem termo, em prol da edificação interior do adepto que se lhe candidata ao ministério. 


Autor: Joanna de Ângelis
Psicografia de Divaldo Franco. Do livro: Receita de Paz

Se deseja compartilhar e divulgar estas informações, reproduza a integralidade do texto e cite o autor e a fonte. Obrigada. HOSPITAL ESPIRITUAL DO MUNDO


NOTA.: As imagens usadas neste site foram tiradas da net sem autoria das mesmas. Caso alguém conheça o autor das imagens, agradeceremos se nos for comunicado, para que possamos conferir os devidos créditos. Grata, Esperança.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

AFIRMAÇÃO DE FÉ

Afirmação de fé
DIVALDO PEREIRA FRANCO

Chegam tumultuados aos arraiais da fé, propondo modificações imediatas, apresentando reformas com estardalhaço, como se estivessem investidos da autoridade que os capacitasse à reformulação do trabalho que agora defrontam pela primeira vez.
São irrequietos, ansiosos, necessitados de público para o aplauso da ilusão, e por isso tudo promovem de modo a se promoverem a si próprios, imediatamente.
Para eles tudo se encontra errado, pelo que exigem alterações urgentes, como se devessem transformar a tarefa edificante em luta de desespero, na qual alguém deva ser batido pelas armas novas que esgrimem.
Não se detêm em parte alguma.
A princípio, catalisam o interesse geral, chamando atenção pela técnica de que se utilizam para persuadir, a fim de logo se revelarem intolerantes, embora dizendo-se idealistas, desejosos de ajudar; todavia, acreditando-se impedidos, geram clima de insegurança e, posteriormente, de desequilíbrio.
Se dispõem do ensejo de produzir, alegam incompreensões, fazem-se vítimas e abandonam a realização, a meio caminho, tornando-se instrumento da destruição dos mais elevados ideais...
Tem cuidado!
É certo que não deves estar armado contra ninguém; no entanto, é lícito que estejas vigilante no mister a que foste chamado, convocado pelo Senhor, para a tua própria redenção.
Rogaste a bênção da oportunidade de produzir nas lides enobrecedoras da Revelação Espírita e recebeste a investidura da saúde, da lucidez mental, da segurança da fé para te desincumbires a contento. Não que sejas melhor nem que estejas em pior situação do que os outros, mas porque necessitas imperiosamente de utilizar o tempo com sabedoria, ganhando a reencarnação de que te serves para a elevação espiritual a que te propões.
Estás, portanto, no mister da fé, a fim de retificares as realizações infelizes do passado, aparar as arestas negativas, aprimorar os sentimentos...
Quando receberes na célula cristã em que te encontras esses companheiros perturbadores-perturbados, resguarda-te na prudência, não te permitindo por eles enlear.
Ajuda-os com paciência, mas não te facultes agastamento, quando te certificares que não estão lealmente vinculados ao serviço da edificação.
Mimetizado pela aura deles, no azedume ou pela ira que carregam e exteriorizam, perderás a harmonia desequilibrando-te interiormente e, em consequência, cooperando com os planos nefastos de que se fazem portadores...
Ora e silencia, impedindo, através da atitude enérgica e coerente, a ação perniciosa que te pretendem impor.
... E prossegue sem desânimo, fazendo o melhor ao teu alcance em qualquer circunstância.
Medita que o céu a refletir-se no lago tranquilo superiores na tua esfera de realização, evoca o Cristo no ministério da Boa Nova.
Porque o firmamento esteja dominado por trevas densas, não te olvides das estrelas fulgurantes mais além das nuvens carregadas.
Medita que o céu a refletir-se no lago tranquilo não se furta a bordar com luz a água pútrida do pantanal, que aceita, esperançoso, a claridade do luar e dos pingentes fulgurantes dos demais astros que lucilam a distância.
Seja tua a dádiva do bem, e produzam as tuas mãos as tarefas que os outros rejeitam.
Fiel até o fim, afirmando a fé através do trabalho e da confiança infatigável, atingirás as culminâncias do ideal que amas e, chegando ao topo da subida, encontrarás Jesus que, não obstante enganado, traído, abandonado pelos perturbados-perturbadores, retornou ao seio da Comunidade amada, em sofrimento, a fim de continuar ajudando, sem cansaço, pelos evos em fora, até hoje.

Pelo Espírito Joanna de Ângelis
Divaldo P. Franco
Obra: Celeiro de Bênçãos

Se deseja compartilhar e divulgar estas informações, reproduza a integralidade do texto e cite o autor e a fonte. Obrigada. HOSPITAL ESPIRITUAL DO MUNDO.

NOTA.: As imagens usadas neste site foram tiradas da net sem autoria das mesmas. Caso alguém conheça o autor das imagens, agradeceremos se nos for comunicado, para que possamos conferir os devidos créditos. Grata, Esperança.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

MANTÉM O OTIMISMO

MANTÉM O OTIMISMO
DIVALDO PEREIRA FRANCO

Este companheiro desalentado, talvez tenha lutado até à exaustão.
Aquele amigo que tombou na delinquência, provavelmente adiou a hora do crime quanto pôde.
Esse conhecido que se arrojou ao vício, reagiu por muito tempo, não havendo conseguido superar a circunstância ingrata.
Este outro cooperador que debandou da ação dignificante, esforçou-se ao máximo das suas possibilidades, não logrando permanecer no trabalho.
Aqueloutro conhecido que se te fez adversário contumaz, não teve valores morais para vencer as más  inclinações.
As criaturas em queda merecem compreensão antes que censura.
Algumas gostariam de encontrar-se em situação melhor e não conquistaram os recursos para manter-se no bem.
Outras ainda lutam, intensivamente, sem que ninguém saiba.
Diversas têm sido heroínas anônimas agora em fracasso.
Todas anelam pela oportunidade de soerguimento, embora nem sempre o demonstrem ou peçam ajuda.
*
Fixa-te no lado positivo dos seres e olvida-lhes o outro.
Não os rechaces.
É fácil simpatizar com pessoas afáveis e úteis, sempre dispostas a ajudar e a servir.
Faz-se agradável a companhia de criaturas dignas, que conquistam sem esforço.
Mesmo estas, no entanto, têm problemas; só que os não conheces.
*
A Terra é escola-hospital de aprendizes e enfermos da alma.
Não há ninguém que aqui se encontre em clima excepcional.
Inútil intentares conseguir a convivência com anjos, que aqui não se encontram reencarnados.
Da mesma forma que sofres, que tens limitações, que anelas pela paz e aguardas a felicidade, eles também, esses que compartilham das tuas horas e estão no teu caminho.
*
Evita censurar as deficiências que observas no teu próximo.
Se não podes ajudar, silencia e desculpa, quando fores atingido pelas imperfeições deles.
Não te desalentem os fracassos que anotas no comportamento alheio.
Conheces a diretriz de segurança e te afeiçoas ao trabalho do bem.
Permanece, desse modo, confiante, voltando à gentileza para com todos.
*
Sob qualquer esforço retira mágoas e desencantos das tuas paisagens emocionais e recupera o otimismo, com o qual te emularás ao avanço e reconquistarás os que se afastaram, para que voltem à vida.
Jesus jamais desanimou, nunca recolheu ressentimentos, mesmo quando abandonado após a traição e vencido pela urdidura da mentira, a fim de tornar-se o Vencedor perene em todas as refregas.

Pelo espírito de Joanna de Angelisa
Pisicografia de Divaldo Pereira Franco
Livro: Viver e amar

Se desejar compartilhar e divulgar estas informações, reproduza a integralidade do texto e cite autor e a fonte. Obrigada.HOSPITAL ESPIRITUAL DO MUNDO

As imagens usadas neste site foram tiradas da net sem autoria das mesmas. Caso alguém conheça o autor das imagens, agradeceremos se nos for comunicado, para que possamos conferir os devidos créditos. Grata, Esperança.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

EROTISMO



















sexta-feira, 8 de agosto de 2014

QUANDO ELE CHEGOU

QUANDO ELE CHEGOU...
DIVALDO PEREIRA FRANCO

Aqueles eram dias tormentosos a estes semelhantes.
O monstro da guerra devorava as nações, que se transformavam em amontoados de cadáveres e pasto de devastação, enquanto a loucura do poder temporal escravizava as vidas nas malhas fortes da sua dominação impiedosa.

O ser humano valia menos do que uma animália, como ocorre hoje quando o denominam como excluído, tombando na exaustão da miséria.
Os vencedores alucinados exultavam nos cárceres internos que os enlouqueciam quando passeavam a sua hediondez nos carros do triunfo aureolados de folhas de mirto ou de loureiro.
O medo aparvalhava os já infelizes atirados ao deserto dos sentimentos indiferentes daqueles que os devoravam como abutres.

A esperança vivia asfixiada no desprezo, sem oportunidade de expandir-se nos países submetidos.
Nada obstante, reinava um fio de expectativa em a noite de dores inenarráveis.
As agonias extremas abateram-se sobre Israel por longos séculos de horror e desespero.
Mas o fio de esperança era a expectativa da chegada do Messias, vingador e poderoso, como os algozes de então, anunciado pelos profetas antigos e descrito por Isaías, há quase setecentos anos...
Ele seria poderoso e arrancaria o jugo hediondo de sobre o seu povo, concedendo-lhe benesses e glórias.

Enquanto isso, predominava a opressão dos que tombaram sob as legiões voluptuosas do Império Romano desde a vitória de Pompeu e todos os males que dela advieram...
Um estrangeiro execrando, mais cruel do que o romano, dominava o país ultrajado e vergado pela vergonha do asmoneu insano, que beijava as mãos de César, adornava-as de ouro e púrpura arrancados do suor e do sangue do povo que submetia.

Os impostos roubavam o alento e o parco pão dos desvalidos, enquanto o desconforto cantava em toda parte a litania da miséria e da servidão.
Aumentava a mole dos desventurados que abarrotavam as cidades enquanto os campos ficavam ao abandono.
Tudo era escasso, especialmente o amor que fugira envergonhado dos corações, enquanto a compaixão e a misericórdia ocultaram-se dos espoliados e indigentes.

A ingênua alegria das massas fugira dos seus corações que passaram a homiziar o ressentimento e o crime, a degradação e as paixões vis, a serviço das intrigas intérminas e das lutas vergonhosas.
Os potentados, especialmente os fariseus, os saduceus e os cobradores de impostos, todos odiados também, detestavam-se uns aos outros, enquanto eram, por sua vez, desprezados...

A vil política de Jerusalém estendera-se por todo o território israelense e ninguém escapava à sua inclemente perseguição.
A própria Natureza, naqueles dias, sofria inclemência dos dias quentes e das noites mornas, sem a suave brisa cantante que carreava o perfume das rosas e das flores silvestres.
A fria Judeia era amada em razão do seu fabuloso Templo, ornado de ouro e de gemas preciosas, mas também odiada pela governança insensível que lhe aumentara o poder.

Os chacais que a administravam espoliavam a ignorância e as superstições do povo humilhado que ali buscava consolação.
Ele crescera no deserto e robustecera o caráter na aridez e ardência da região sem vida e sem beleza.
Mergulhara o pensamento no abismo das reflexões, por anos a fio, buscando entender o objetivo primordial da existência, Deus e Sua justiça, diferente de tudo aquilo que havia ouvido dos sacerdotes indignos.
As noites estreladas e frias refrescaram-lhe a alma que ardia em febre de expectativas pela chegada do Rei libertador de consciências e de sentimentos.

Ele sabia, sem saber como, que fora designado, mesmo antes do berço, de anunciar o Messias e, por essa razão, no momento próprio transferiu-se para o vau da Casa da Passagem, no rio Jordão, a fim de anunciá-lO.
A sua era uma voz tonitruante e o seu um aspecto chocante, mesmo para os padrões daqueles dias especiais. Os seus olhos brilhavam como lanternas acesas quando ele falava sobre o Ungido de Deus.

Afirmava que Ele já se encontrava entre todos e seguia desconhecido. Também asseverava que Ele viria fazer justiça, punir os réprobos morais, submeter os insubmissos, vingar-se do abandono a que fora relegado pelos tempos longos.
As multidões que se reuniam na praia fresca do rio fascinavam-se por temor, por necessidade de um Salvador.

Elucidava que Ele era tão grande, o Triunfador a quem servia, que não era digno sequer de amarrar os cordéis das Suas sandálias.
E batizava, lavando simbolicamente as misérias do homem comprometido, a fim de que ressurgisse o novo ser aureolado de bênçãos.

Não conhecia ainda o Messias, mas adivinhava-O.
Inesperadamente, em formosa manhã, no meio da multidão Ele surgiu, aproximou-se, e os seus olhos detiveram-se uns nos outros, então ele exclamou, tomado de lágrimas e sorriso: - Este é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo!
Como Ele era belo e manso, suave e meigo, discreto e amoroso!

Aquele Homem-sol curvou-se diante dele e disse-lhe: - Cumpre as profecias...
Estranho temor tomou-lhe todo o corpo austero e pensou como seria possível ao servo permanecer ereto enquanto o Rei se dobrava com sublime humildade.
Era seu primo e não O conhecia, era seu mentor e ele O serviria...
A partir daquele momento inolvidável, o seu verbo amaciou, a sua voz passou a cantar, a sua vida se modificou.
Antes de morrer, inquieto e expectante, enviou-Lhe dois discípulos, a fim de que tivesse a confirmação de ser Ele o Messias.
Desejava retornar à pátria em paz e segurança.
Na terrível noite da fortaleza de Macaeros ou Maqueronte, na Pereia, após o longo cativeiro de meses, a sua voz foi silenciada pela espada do sicário Herodes Antipas, por solicitação de Salomé, filha da sua mulher ambiciosa e atormentada...

Na madrugada espiritual que passou a vestir Israel de luz,o canto de amor começou a ecoar desde as praias do mar da Galileia até a tórrida Judeia, dos contrafortes dos montes Galaad, da cadeia de Golan até a longínqua região do Aravá, o vale que se estende além do Mar Morto, por toda parte.
As multidões que acorriam para vê-lO, para ouvi-lO, eram mais ou menos iguais às de hoje, ansiosas e sofredoras, inebriando-se com a melodia rica de beleza, de suavidade, de esperança.
As ráfagas ora brandas da alegria penetravam os casebres e os bordéis, as sinagogas e as ruas, diminuindo a aspereza do sofrimento.

Os corpos em decomposição refaziam-se ao delicado toque das Suas mãos, enquanto os olhos apagados recuperavam a clara luz da visão, os ouvidos moucos se abriam aos sons e a Natureza explodia em festa de perfume e de estesia.
Por onde Jesus passava nada permanecia como antes.
O Messias do amor chegara sem exércitos, sem clarins anunciadores, sem forças de impiedade e, por isso, não foi bem recebido pela ímpia Judeia, pelos iludidos do mentiroso poder temporal.

Seu incomparável canto ainda prossegue, há dois mil anos incessantes, convidando com invulgar ternura: - Vinde a mim e eu vos consolarei...
Incompreendido ainda hoje, submetido às nefárias paixões dos séculos, imposto a ferro e a fogo no passado, deixado ao abandono, jamais se apagou da memória da Humanidade que sempre O tem necessitado.

E hoje, como naqueles dias de turbulências e de incompreensões, de poder mentiroso e arrogância doentia, a Sua música prossegue e é ouvida somente por aqueles que silenciam o tormento, deleitando-se com o Seu convite e declaração graves: -É leve o meu fardo e suave o meu jugo. 
Vinde!
Ele veio como uma primavera de bênçãos para sempre e aguarda!

Pelo Espírito Amélia Rodrigues, Psicografia de Divaldo Pereira Franco, na reunião mediúnica de 31 de julho de 2013, no Centro Espírita Caminho da Redenção,em Salvador, Bahia. Do site:
http://divaldofranco.com.br/mensagens.php?not=347

O HOSPITAL ESPIRITUAL DO MUNDO agradece o irmão e médium DIVALDO PEREIRA FRANCO pelo artigo que iluminou este espaço de aprendizagem e encontros Sagrados.
Se deseja compartilhar e divulgar estas informações, reproduza a integralidade do texto e cite o autor e a fonte. Obrigada. Hospital Espiritual do Mundo.


NOTA.: As imagens usadas neste site foram tiradas da net sem autoria das mesmas. Caso alguém conheça o autor das imagens, agradeceremos se nos for comunicado, para que possamos conferir os devidos créditos. Grata, Esperança.