Quem quer que viaje em alto mar se sente seguro
quando, em meio à escuridão, vê surgir o farol.
Ele está lá para servir, para advertir, para salvar.
No fluxo e refluxo das ondas, o farol continua a
iluminar, imperturbável.
Seu objetivo é servir. Noite após noite, ele estende a sua luz. Não se incomoda
com os continuados e perigosos golpes que o mar lhe desfere.
Com certeza não solucionaremos todos os problemas do
mundo. No entanto, podemos contribuir para que isso aconteça.
Se não podemos impedir a guerra, temos recursos para
evitar as discussões perturbadoras que nos alcançam.
Se não conseguimos alimentar a multidão esfaimada,
podemos oferecer o pão generoso para alguém.
Se não dispomos de saúde para doar aos enfermos, podemos socorrer alguém que
sofre dores, oferecendo a medicação devida. Talvez possamos ser o intermediário
entre o doente e o hospital, facilitando-lhe o internamento.
Se não podemos resolver a questão do analfabetismo,
podemos criar condições propícias para que alguém tenha acesso à escola.
O raio de luz penetra a furna, levando claridade.
Estende-se sobre o vale sombrio e desata o verdor da paisagem.
Atinge a gota d’água e a transforma em um diamante
finíssimo.
Viaja pelo ar e aquece as vidas.
Enfim, como raios de luz espalhemos brilho e calor,
beleza, harmonia e segurança.
TÍTULO.: O FAROL
Redação do Momento Espírita, com base nos caps. 19 e
20, do livro Rosângela, pelo Espírito homônimo, psicografia de Raul Teixeira,
ed. Fráter e no cap. CLVI, do livro Vida feliz, pelo Espírito Joanna de
Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
Site: http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=3298&stat=0.
NOTA.: As imagens usadas neste site foram tiradas da net sem autoria das
mesmas. Caso alguém conheça o autor das imagens, agradeceremos se nos for
comunicado, para que possamos conferir os devidos créditos. Grata, Esperança.