segunda-feira, 16 de março de 2015

QUANDO O AR E O FOGO...

QUANDO O AR E O FOGO...

“Quando o ar e o fogo se complementam, quando a emoção se identifica com a razão, quando o coração se abre ao conhecimento inteligênte, acaba a divisão psíquica do Mundo”. (MARIA FLÁVIA DE MONSERAZ)

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O SONHO DE LUTERO



Martinho Lutero: criador da religião Luterana, pai espiritual da Reforma Protestante.
Conta-se que certa vez Martinho Lutero sonhara. Achava-se nos umbrais dos tabernáculos eternos. Interrogou então, sofregamente, o anjo ali de guarda:

- Estão aí os protestantes?
- Não, aqui não se encontra um protestante, sequer.
- Que me dizes?! Os protestantes não alcançaram a salvação mediante o sangue de Cristo?!

- Já lhe disse e repito: não há aqui protestantes.
- Então - tornou, espantado, o sistematizador da Reforma - será que aqui estejam os católicos-romanos, os membros daquela Igreja que abjurei?

- Tampouco conhecemos aqui os filhos dessa Igreja; não existem aqui romanos.
- Estarão, quem sabe, os partidários de Maomé ou de Buda?
- Não estão, nem uns nem outros.

Intrigado, insistiu Lutero:
- Dar-se-á, acaso, que o Céu se encontre desabitado?!
- Tal não acontece - tornou serenamente o anjo - Incontáveis são os habitantes da casa do Pai, ocupando todas as suas múltiplas moradas.
- Dize-me, então, depressa: quem são os que se salvam, e a que igreja pertencem na Terra?

- A todas e a nenhuma - aclarou por fim o guardião da entrada das Celestes Moradas. - Aqui não se cogita de denominações, nem de dogmas. Os que se salvam são os que visitam as viúvas e os órfãos em suas aflições, guardando-se isentos da corrupção do século. Os que se salvam são os que procuram aperfeiçoar-se, corrigindo-se dos seus defeitos, renascendo todos os dias para uma vida melhor. Os que se redimem são os que amam o próximo e renunciam ao mundo, com suas fascinações. São os que porfiam, transitando pelo caminho estreito, juncado de espinhos: o caminho do dever. Os que se purificam são os que obedecem à voz da consciência, e não aos reclamos do interesse. Os que conquistam a Divina Graça são os que trabalham pela causa da Justiça e da Verdade, que é a Causa Universal e não pelo engrandecimento de causas regionais, de determinadas agremiações com títulos e rótulos religiosos; os que aspiram à glória de Deus, ao bem comum, a felicidade coletiva. Os que se salvam...

- Basta! - atalhou Lutero. Já compreendo tudo: preciso voltar à Terra e introduzir certa reforma na Reforma!...

* Umbral – Do latim UMBRA = Sombra. No Espiritismo é a zona obscura localizada em torno do Planeta. Neste caso, foi usado para designar às portas do Céu, pois no espanhol umbral é igual a “soleira da porta”.
Fonte: “Nas Pegadas do Mestre” – Vinícius Pedro de Camargo – Edição FEB

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domingo, 15 de março de 2015

Deus


O primeiro desafio que temos a enfrentar quando ousamos entender Deus, é o da limitação.  É do sendo lógico que o limitado não abrange o ilimitado.  A parte não absorve o todo.  O relativo não se sobrepõe ao absoluto, nem o finito descreve com plenitude o infinito.

Alguém pode pensar simploriamente que uma gota do oceano seja capaz de lhe desvendar os mistérios.  Concordamos em parte que sim.  A essência, os elementos químicos formadores de suas moléculas, algumas formas de vida nela existentes, as transformações relativas aos fenômenos físico-quimicos poderiam fornecer pálida idéia do conjunto formado pelo oceano. 

Mas daí a aventurar-se a mar alto confiado nessas informações, é candidatar-se a decepções e desenganos frustrantes.  Descobriria de imediato o navegante, os inumeráveis pluricelulares marinhos, as formas de vida exuberantes que lhe ultrapassariam em centenas de vezes o peso e o tamanho; os abismos obscuros, as correntes indomáveis; as tormentas bruscas; os segredos que esperam os heróis incansáveis para a pesquisa e o trabalho fecundos.  Deus, em nosso estágio de entendimento, tem a grandeza que a nossa inferioridade permite ver.  Nós O olhamos com os olhos de catarata.  À proporção em que nossa ciência e sabedoria atuarem como bisturi da ignorância que nos torna cegos, nosso cristalino terá menos opacidade, permitindo que os raios de luz da verdade, em sucessivas raspagens reencarnatórias nos permita vê-Lo, como sentenciou o Espírito de Verdade.

Claro está que jamais O veremos circunscrito a um local específico, nem conseguiremos descrevê-Lo em dimensões e formas.  Nós O entenderemos relativamente e com Ele nos identificaremos em essência e destinação.

Dizem alguns tolos cujo orgulho lhes põe cera aos ouvidos e venda nos olhos: Se Deus existe, prove-o!

É o segundo desafio.  O da demonstrabilidade.  Poderíamos dizer-lhes o mesmo, utilizando de sua ótica retorcida.  Se Ele não existe, prove-o!

No entanto, seria gastar tempo e energia, fazendo-nos de mestres que não somos, quando para tais alunos o mestre tem muitos nomes; frustração, vazio, desengano, dor, e no final do curso, aceitação.

Podemos, no entanto, lembrar a quem de interesse sadio se arme, que o sentimento e a certeza da existência de Deus são universais.  Da crença mais bizarra nos Espíritos primitivos até a intelectualidade mesmo fria, Deus é a razão, lei, Criador do Universo.

Quando em vez alguém tenta negar a existência do ser supremo ou deixá-lo ausente das construções universais.  Tal foi a infeliz conclusão de Nietzsche ao afirmar a morte de Deus, e a singular resposta de Pierre de Laplace a Napoleão Bonaparte, quando este lhe interrogou sobre a obra do importante matemático, intitulada “Mecânica Celeste”:  Escrevestes este enorme livro sobre o sistema do mundo sem mencionar uma só vez o autor do Universo? Perguntou Napoleão.  E Laplace respondeu com mais respeito ao imperador que a Deus:  Senhor, não senti necessidade dessa hipótese.

Trinta anos após a morte de Laplace, sai na Europa “O Livro dos Espíritos” cuja pergunta número um é: Que é Deus?  Essa pergunta abriu de vez as portas do além para a Humanidade.  E a sua resposta (Inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas)  deixou claro que as portas do céu estão abertas para quem as queira conquistar através da caridade.

Em “O Evangelho Segundo o Espiritismo” falam os Espíritos superiores, que nos mundos mais atrasados onde a força bruta é a lei, no fundo tenebroso das inteligências de seus habitantes encontra-se latente a vaga intuição de um ser supremo, mais ou menos desenvolvida.

Pela observação e questionamento de si e do universo, o Espírito terá milhões de provas materiais e filosóficas de uma ordem mantenedora de uma harmônica diretriz que a tudo impulsiona rumo à perfeição.  Todas as equações e fórmulas científicas do nosso mundículo atestam a existência de Deus.  Igualmente, vasculhando o mundo íntimo, repositório de dores e conquistas, encontramos a ação de Deus em cada segundo vivido.  Imersos estamos em Deus, mas nem todos partilham de igual visão.

Os racionalistas, tomando a razão como via natural do conhecimento, só aceitam Deus racionalmente.  Muito bem!  Eles estão satisfeitos com a sua meia verdade.  Os que defendem a supremacia da fé, entendem que jamais o Espírito encontraria Deus pela razão, pois só na fé existem condições indispensáveis para o desabrochar  da luz espiritual.  Esses estão crentes na sua meia verdade.

Convivendo com ambos, os vinculados ao plano das emoções rejeitam a razão e optam pelo sentimento, afirmando: Deus não pode ser racionalizado, apenas sentido.  Esses estão acomodados em sua meia verdade.  Se Deus está em tudo, todos os caminhos deságuam em sua plenitude.  Juntando as meias verdades teremos uma meia verdade aproximada de Deus, ainda de acordo com o nosso estágio de semi-analfabetos da ciência espírita.

Objetivistas e subjetivistas em suas buscas filosóficas, enquanto sadias, ampliarão a cada dia o pensamento sobre Deus, até que descubram que ambos estão corretos e incompletos.  O problema exige a atuação da mente e a melodia do coração.

Aprende-se desse fato que todos possuem argumentos na busca pelo conhecimento teológico.  Só aquele que procura negar a existência de um ser superior é que não os possui.  E se julga detê-los, eis a lógica inflexível que os devora, deixando-o aturdido frente à sua imaturidade espiritual.

Deus nesta obra ( O Perispírito e suas modelações ) será tratado como causa primeira de todas as coisas, o que pode criar a substância e a essência, cabendo ao Espírito, manejar, planejar, direcionar, auxiliar, supervisionar, mas nunca decidir em grau maior, de vez que as leis divinas já incluem a decisão em seu âmago.  O Espírito decide através do seu livre-arbítrio em questiúnculas, pois em última instância prevalecem as leis divinas, dotadas de determinismo inexorável a culminar na sabedoria, beleza, justiça...

Os Espíritos agem portanto sob o comando de uma diretriz já delineada, cujo fatalismo é sentido obrigatório.  À proporção em que escapam da faixa grosseira da ignorância e adentram na sutileza das emoções sublimadas mais corroboram com esse determinismo.

Se quisermos entender um pouco da grandiosidade de Deus, procuremos entender e conhecer a nós mesmos, criados à Sua semelhança, e estimemos o que é, e do que será capaz o poder amoroso de Deus.

Sem contaminar a palavra hoje tão vulgarizada e tomada como representação de sentimentos e atitudes até mesquinhas, diria que Deus é fonte inesgotável de amor.  A fonte que move e sustenta a bipartição de um simples protozoário e a estabilidade das imensas galáxias bordadas de bilhões de sóis.  Por esse motivo não pune, não castiga, não é guerreiro, não obriga, não distribui chagas ou medalhas para nenhuma de suas criaturas.

Como energia criadora criou a lei, e como ninguém é forte fora da lei, ausentando-se dela, a ela retorna por absoluta falta de opção.  A vida não deixa outra alternativa.  É seguir a Deus ou sofrer.  E como ninguém se adapta à dor, embora muitos com ela convivam por largos anos, acaba cedendo ao chamamento do amor, após a lapidação imposta por esse mestre tão enérgico, mas tão solicitado no mundo atual, qual seja, o sofrimento.

É um conforto saber da existência de Deus e ter a segurança de que não somos órfãos em tão extenso universo.

Artigo.: Deus

O Hospital Espiritual do Mundo agradece os irmãos da REVISTA ESPÍRITA-CRISTÃ DO TERCEIRO MILÊNIO pelos Artigos que engrandecem este espaço de Aprendizagem e encontros Sagrados.
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sábado, 14 de março de 2015

O EVANGELO PSEUDO DE SÃO TOMÉ

Antonio Paiva Rodrigues
O Evangelho Pseudo de Tomé

“O homem precisa saber que ele tem, 
em si mesmo, a capacidade de descobrir, 
sem revelação de ordem sobrenatural, 
os meios de realizar as exigências de Paz e Amor”. 
Mário Schenberg

Este título acima epigrafado revela narrações sobre a infância do Senhor, por Tomé, o Filósofo israelita.

Afirma Tomé: Eu, Tomé Israelita, julguei necessário levar ao conhecimento de todos os irmãos descendentes dos gentios, a Infância de Nosso Senhor Jesus Cristo e tantas quantas maravilhas ele realizou depois de nascer em nossa terra. A verdade é que muitos acontecimentos sobre a vida do mestre, passados mais de 2.000 anos se perderam no tempo e espaço e aquilo que sobrou e foi conservado, mais se por um motivo ou outro, ferissem a compreensão e trouxessem curiosidades do povo da época a igreja de imediato os considerava, apócrifos, os proscritos da Bíblia.

Tomé começa narrar em seu Evangelho que, este menino Jesus, que na época tinha cinco anos, encontrava-se brincando no leito de um riacho, como adora todas as crianças interioranas, depois de haver chovido. E, represando a correnteza em pequenas poças, tornava-as instantaneamente cristalinas, dominando-as somente com sua palavra. Nesta narrativa Jesus apesar de seus cinco aninhos já mostrava se um espírito puro, por possuir poderes que as crianças de sua época não as possuía.

Fez depois uma massa mole com o barro e com ela formou uma dúzia de passarinhos. Era então um Sabbath e havia outros meninos brincando com ele. Um certo menino judeu, vendo o que Jesus acabara de fazer num dia de festa, foi correndo até seu pai José e contou-lhe tudo: “Olha, teu filho está no riacho e juntando um pouco de barro fez uma dúzia de passarinhos, profanando com isso o dia de Sabbath. Até nas crianças já se notava a inveja, a arrogância, o fanatismo entranhado em suas mentes”.

José foi ao local, ao vê-lo, ralhou com ele dizendo: “Por que fazes no Sabbath o que não é permitido fazer?” Mas Jesus, batendo palmas, dirigiu-se às figurinhas ordenando-lhes: Voai!”.

E os passarinhos foram todos embora gorjeando. Os judeus, ao verem isso, encheram-se de admiração e foram contar aos seus superiores o que haviam visto Jesus fazer. “É por isso que ainda hoje se ouve a narrativa constante do Velho Testamento, quando Deus afirmou:” Tu vieste do pó e ao pó voltarás”. Dias depois se encontrava Jesus brincando num terraço. E um dos meninos que estavam com ele caiu do alto e morreu.

Os outros, ao perceberem o acontecimento, foram-se embora e Jesus ficou só.

Chegara ao pai do morto e puseram a culpa em Jesus. Jesus negou peremptoriamente. Jesus então deu um salto de cima do terraço, caindo bem próximo ao cadáver, e pôs-se a gritar bem alto: Zenon, assim se chamava o menino, levanta-te e responde-me: fui eu quem te empurrou?”.

O morto levantou-se num instante e disse: ”Não Tu não me jogaste, porém me ressuscitaste”. Ao assistirem aquela cena, ficaram consternados e os pais do menino glorificaram a Deus por aquele maravilhoso feito e adoravam Jesus. A cada dia que passava o menino Jesus ia encantando a todos com seus feitos extraordinários e que os judeus achavam que eram coisas abençoadas por Deus.

Certa vez José mandou seu filho Tiago juntar lenha e traze-la para casa. O Menino Jesus o acompanhou, enquanto Tiago recolhia gravetos, uma cobra picou-lhe a mão. Tendo caído ao chão, ficou completamente largado, e estando já para morrer, Jesus se aproximou e assoprou a mordida, de imediato desapareceu a dor, a cobra explodiu e Tiago recobrou a saúde. Dias depois aconteceu que, estando construindo uma casa, sobreveio um grande tumulto. Jesus levantou-se e dirigiu-se ao local. E, vendo ali um cadáver estendido no chão, tomou-lhe a mão e dirigiu-se a ele nos seguintes termos: “Homem, falo contigo: levanta-te e termina teu trabalho”. Ele se levantou em seguida e o adorou.

A multidão que viu esta cena enche-se de admiração e disse: “Esse rapaz deve ter vindo do céu, pois tem livrado muitas almas da morte e ainda seguirá livrando mais durante sua vida”. Jesus sumiu por três dias, seus paisficaram aflitos e voltaram a Jerusalém, encontrando-o no templo sentado em meio aos doutores, escutando-lhes e fazendo-lhes perguntas. Jesus deixava-os sem palavras, averiguando os principais pontos da lei e as parábolas dos profetas. Nós que gostamos de fazer pesquisas e estudar a vida do Mestre Jesus, podemos chegar a conclusão que dentro dos proscritos é possível se chegar a verdade, ou próximo dela, sobre o período de ausência do Menino Jesus dos 13 a 30 anos que a Bíblia por imposição de determinada religião não relata. Os judeus ficaram impressionados com a sabedoria de Jesus e afirmavam: “Pois feliz de ti entre as mulheres, já que o Senhor teve por bendizer o fruto de teu ventre, porque semelhantes glórias, virtude e sabedoria não ouvem nem vimos jamais”.

Jesus levantou-se e segui sua mãe. E era obediente a seus pais. Sua mãe guardava todos esses fatos no seu coração. Enquanto isso Jesus ia crescendo em idade, sabedoria e graça. Graças sejam dadas a ele por todos os séculos. Assim seja. Amém.

É bom lembrar que fatos tão naturais para um Espírito Puro, fossem execrados pela igreja, não vemos nada de anormal, quando sai de um ser iluminado e que tem todos os poderes dados pelo Pai Maior, Deus. Ainda hoje muitas pessoas estudam os Evangelhos apócrifos e relatam ter encontrado em seus bojos muita verdade. Alguns exegetas falam em 96 os números desses Evangelhos, outros afirmam que passam da casa dos cento e dezesseis, a quantidade não importa, os ensinamentos sim. Há quem duvide que os próprios Evangelhos de Mateus, Lucas, Marcos e João não foram escritos por eles, e sim em narrativas, já que os discípulos depois da crucificação se dispersaram e foram mortos.

O único que escapou da execução sumária foi João Evangelista, por intermédio das palavras de Jesus, quando ele falou a sua mãe, que estava em prantos e repetia; meu filho, meu filho, Jesus respondeu: “Mãe eis aí o teu filho; Filho eis aí a tua mãe”.

João recebeu a incumbência de cuidar de Maria, por este motivo escapou da morte por execução, tendo desencarnado de forma natural.

Acho, opinião minha, que alguns conceitos deveriam ser revistos, estudados, e quiçá voltassem a fazer parte da Bíblia, mesmo ela não sendo a palavra de Deus, já que passou de pai para filho, como afirmou nosso querido José Herculano Pires. Além disso, sofreu várias alterações desde Esdras, São Jerônimo quando a traduziu, até João Ferreira de Almeida quando a repassou para o português.

Por: Antonio Paiva Rodrigues (É Oficial  Superior da Polícia Militar, Gestor de Empresas, Estudante de Jornalismo da FGF e Bacharel em Segurança Pública).


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A CIÊNCIA ESPÍRITA - 02

(Parte 02)

O texto da Doutrina Espírita teve início com as revelações transmitidas por Espíritos desencarnados de natureza superior, com o propósito de esclarecerem e orientarem a humanidade.
Os objetos de estudo da doutrina espírita incluem o mundo espiritual, os seres que o habitam, suas relações com mundo material e as conseqüências dessa relação.

Para o espiritismo, a grandiosidade do Universo e as leis inteligentes que o governam são provas suficientes para comprovarem a existência de Deus.
Deus é criador de tudo que existe e sua criação é incessante. Na situação evolutiva em que se encontra a humanidade, ainda não temos condições de compreender a origem do Universo e da vida na Terra. O que se tem como certo é que Deus sempre criou e sempre continuará criando.

Existem dois elementos fundamentais no Universo, o espiritual e o material. O elemento espiritual tem início como “princípio inteligente”. Essa “centelha espiritual” transita do mundo espiritual ao mundo material ocupando corpos que lhe permite evoluir na escala da vida inteligente na Terra. O Universo é preenchido por um “fluido” de natureza sutil, com propriedades que ainda escapam ao nosso entendimento. È dele que se origina toda matéria conhecida. As propriedades das substâncias só existem em função desse fluido e pela sua atuação essas propriedades podem sofrer as mais diversas alterações. A acidez ou a alcalinidade é dada pela presença desse fluido e por sua atuação um copo de água pode curar ou produzir malefícios.

Existe um propósito divino na criação. Estamos todos destinados a caminhar pela extensa fieira das existências, na Terra ou em outros mundos, buscando a condição de espíritos angélicos que um dia atingiremos.
Deus atua através de Leis que a inteligência humana irá gradativamente descobrindo. Estamos todos mergulhados no pensamento de Deus e nada que ocorre no Universo escapa ao seu consentimento. Somos livres para agir e obrigados a arcar com as conseqüências dos nossos atos. Cada um é responsável pelo seu próprio destino. As Leis morais são pressentidas pela consciência de todos nós e à medida que a humanidade avançar na sua evolução o Homem será cada vez mais conscientes da aplicação dessas Leis.

O mundo espiritual está permanentemente em íntimo contato com o mundo material. Um e outro processam trocas fluídicas entre si e exercem influência sobre o outro. Essa interferência recíproca é tão intensa que não há como permanecer sem sua convivência. Uma multidão de espíritos desencarnados transita com cumplicidade em todos ambientes da Terra. Eles nos acompanham e nós os atraímos compartilhando com eles nossa intimidade. Os pensamentos que frequentemente temos como sendo nossos, são, muitas vezes, o pensamento deles. Dentro das Leis divinas está estabelecido que atraímos para nossa companhia aqueles com quem sintonizamos nossos propósitos. O bem atrai os bons e o mal conviverá com a ignorância.      

Por envolver o mundo espiritual e os Espíritos que aí habitam, não temos controle da comunicação espiritual, e, os métodos da ciência humana, seu sistema de controle e experimentação, não se aplicam à ciência do Espírito. Entretanto, alguns homens têm em sua constituição uma disposição especial que lhes permite entrar em contato lúcido com os espíritos desencarnados. Trata-se do fenômeno da mediunidade que se registra em todos os povos e em todas as épocas da humanidade. A mediunidade é o grande campo de experimentação em que a doutrina espírita apóia-se para revelação e comprovação dos seus postulados. A expectativa futura é de que no decorrer dos séculos todos os homens possam estar conscientes do seu intercâmbio com o mundo espiritual.

Os fenômenos mediúnicos explicam uma série de ocorrências frequentemente tidas como sobrenaturais ou produzidos por uma energia desconhecida. A transmissão do pensamento, a visão à distância, as premunições, a xenoglossia, a psicometria, a psicografia e a psicofonia são exemplos já bem estudados e esclarecidos pelo espiritismo.


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A CIÊNCIA ESPÍRITA - 01

(Parte 01)


Na condenação de Galileu ele foi obrigado a refugiar-se em sua própria casa e renunciar aos princípios científicos que divulgava. A Igreja da época estava dando o recado de que não suportaria a perversão dos fundamentos aristotélicos que ela adotava. O sistema do mundo criado por Deus correspondia ao que Aristóteles e Ptolomeu haviam decifrado.

Deus como Ser Supremo e Onipotente, criou e pos o mundo em movimento e, desde então, tudo funciona com perfeição e harmonia, com ou sem a sua presença. Ele estabeleceu a ordem para o Universo e nada pode mudá-la. As estrelas que estão fixadas e imóveis nas abóbadas do firmamento são formadas de uma substância divina diferente da que existe no mundo sublunar. A Terra ocupa o centro do Universo e o Sol, que vai de um extremo ao outro do horizonte, serve de lâmpada que ilumina o céu. Tudo que é perfeito e escapa ao entendimento humano é obra de Deus. O círculo é tido como figura perfeita impondo aos planetas uma órbita circular nas suas trajetórias em volta do Sol. Não há qualquer ligação entre a vida do homem e a dos animais, eles fazem parte da criação para povoarem o mundo. O Homem conhecido na época era o homem branco, criado no paraíso, de onde foi expulso por ceder à tentação do sexo. Condenado a viver na Terra, terá de seguir os mandamentos da Lei de Deus, que só a Igreja é competente para revelar, podendo ser salvo ou condenado a penas eternas conforme sua submissão. Como doutrina que esclarece o início e o fim do Homem, a Religião da época era um sistema acabado, pronto e que não admitiria mudanças desnecessárias. Seu conteúdo era completo e suficiente para consolar e aliviar nossas dores, ensinar a tolerância aos nossos sofrimentos, justificar a incoerência aparente da Justiça divina e garantir a salvação para os fiéis submissos aos seus sacerdotes. As desigualdades também ocorrem por obra e vontade de Deus e não nos compete desafia-Lo em seus desígnios.

Conseguindo “explicar” os mistérios do mundo e da vida, as concepções religiosas desempenhavam um papel superior ao da ciência iniciante da época. A religião fornece segurança, conforta no sofrimento, alivia nossos medos, faz troca com nossos “pecados” e assegura a esperança numa vida futura, onde conseguiremos obter o que a Terra não nos privilegiou.
  
Ciência – o estatuto do conhecimento verdadeiro, racionalidade, indeterminação, pensamento livre para criar a sua verdade.

Galileu usa o raciocínio matemático para comprovar as tese de Copérnico deslocando o Sol para o centro e colocando a Terra no cortejo dos planetas ao seu redor. Num mundo tido como regular e perfeito ele descobre as irregularidades da superfície lunar onde viu suas crateras. Num sistema imutável ele acrescentou luas a Júpiter que não foram descritas por Aristóteles.

            O alicerce da Igreja viu-se abalado por novas descobertas que sucederam rápidas. Ticho Brahe, testemunhou por dois meses a passagem de uma estrela nova no firmamento que a Igreja supunha fixo e invariável. Johanes Kepler comprovou matematicamente que as órbitas dos planetas são elípticas e não círculos perfeito como se supunha. René Descartes construiu um sistema filosófico que permitiriaa separar o corpo da Alma e André Vessálius inaugurou o estudo da anatomia humana num corpo que lhe parecia comportar-se como uma máquina, capaz de mover-se com músculos sem a ajuda do espírito.

            Mais tarde, Isaac Newton, identificou a “força atrativa” que mantém os astros em suas órbitas, que movimenta as águas dos oceanos no sobe e desce das marés e provoca a queda os corpos.

           Gradativamente as forças imateriais que produziam o movimento e a ordem do Universo foram reconhecidas como forças da gravidade. As Leis divinas que mantém a regularidade dos fenômenos físicos foram substituídas por princípios matemáticos. Os mistérios que sustentam a vida foram compreendidos como combustão do oxigênio, fermentação dos alimentos ou metabolismo celular. Os “espíritos animais” que transitam pelo corpo humano produzindo seus reflexos e movimentos, foram identificados quimicamente como neuro-transmissores. A regularidade dos acontecimentos foi violada pelo princípio da incerteza. O determinismo linear de uma causa para cada efeito foi abalado pela casualidade circular em que o padrão de resposta determina a intensidade da causa.
  
O Paradoxo “Ciência como Religião” – Dogmas, Rituais, Hierarquia, o Sagrado e o Profano.

            Historicamente Religião tem base na tradição cultural dos seus seguidores. Seu conteúdo, que orienta o comportamento dos fiéis, está redigido em textos sagrados que persistem inalterados por séculos. A linguagem ai empregada é quase sempre simbólica permitindo interpretações conflitantes. Daí a importância do sacerdote e do sistema de hierarquia que os classifica. Entre esses sacerdotes são distribuídas as regalias materiais e o poder divino que os pressupõem representantes de Deus na Terra.

Por outro lado, a construção do saber produzido pela ciência é uma conquista do esforço individual ou de um grupo de pesquisadores. Seus textos, embora redigidos em linguagem técnica, procuram ser o mais claro possível para compreensão dos interessados. A verdade é procurada exaustivamente pela observação ou pela experimentação.

Textos escritos ou opiniões pronunciadas por personalidades hierarquicamente destacadas, têm importância relativa e, para serem aceitas, precisarão submeter-se a comprovação realizadas por experimentadores independentes. O conhecimento cientifico tem duração relativamente curta, costumam se reunirem em um conjunto de proposições teóricas que constituem um paradigma e, de tempos em tempos, os cientistas envolvem-se na tentativa de proporem novos e mais adequados paradigmas.

            A Ciência não deixou de ocupar-se, também, com dilemas que sempre estiveram sob o domínio das religiões. Ela tem, a seu modo, uma proposta para a origem do Universo e da vida na Terra. É apropriado para a Ciência pesquisar o mecanismo que desencadeia os fenômenos, como eles acontencem, mais do que tentar explicar porque eles acontecem. Ela se ocupa minuciosamente com a causa da dor e muito pouco com o porquê do sofrimento humano. A opção da Ciência é esclarecer, mais do que consolar.

Já é aceito por todos que para fazer ciência é preciso adotar o método científico. Classicamente a pesquisa precisa estar enquadrada na liturgia do método. Usa-se a dedução ou a indução; a observação ou a experimentação. Os fenômenos estudados fornecem os elementos que, aplicados a raciocínios matemáticos, fornecem fornecem o valor da verdade descoberta.

Algumas proposições científicas já estão de tal forma comprovadas e aceitas que deverão ter a duração eterna das verdades sagradas das religiões - a gravidade existe como força de atração em todo universo - a energia tem valor inviolável, ela se transforma, mas, não se cria nem se perde – o calor tende a se dispersar, assim como toda energia do universo onde a tendência é o caos - a luz é um fenômeno eletromagnético - a matéria visível em todo universo é da mesma natureza da matéria existente na Terra - as moléculas de todas as substâncias estão em constante movimento - a variedade das espécies se deve a evolução pela seleção natural.


O Hospital Espiritual do Mundo agradece os irmãos DO SITE MUNDO ESPIRITUAL pelo Artigo que iluminou este espaço de aprendizagem e encontros Sagrados.
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REFLEXÕES SOBRE A CALÚNIA


Ninguém passa pela jornada terrestre sem experimentar o cerco da ignorância e da imperfeição humana.

Considerado como planeta-escola, o mundo físico é abençoado reduto de aprendizagem, no qual são exercitados os valores que dignificam, em detrimento das heranças ancestrais que assinalam o passado de todas as criaturas, no seu penoso processo de aquisição da consciência.

Herdando as experiências transatas nos seus conteúdos bons e maus, por um largo período predominam aqueles de natureza primitiva, por estarem mais fixados nos painéis dos hábitos morais, mantendo os instintos agressivos-defensivos que se vão transformando em emoções, prioritamente egoicas, em contínuos conflitos com o Si-mesmo e com todos aqueles que fazem parte do grupo social onde se movimentam. Inevitalmente, as imposições inferiores são muito mais fortes do que aquelas que proporcionam a ascensão espiritual, liberando o orgulho, a inveja, o ressentimento, a agressividade, o despotismo, a perseguição, a mentira, a calúnia e outros perversos comportamentos que defluem do ego atormentado.

Toda vez, quando o indivíduo se sente ameaçado na sua fortaleza de egotismo pelos valores dignificantes do próximo, é dominado pela inveja e investe furibundo, atacando aquele que supõe seu adversário.

Porque ainda se compraz na situação deplorável em que se estorcega, não deseja permitir que outros rompam as barreiras que imobilizam as emoções dignas e os esforços de desenvolvimento espiritual, assacando calúnias contra o inimigo, gerando dificuldades ao seu trabalho, criando desentendimentos em sua volta, produzindo campanhas difamatórias, em mecanismos de preservação da própria inferioridade.

Recusando-se, consciente ou inconscientemente, a crescer e igualar-se àqueles que estão conquistando os tesouros do discernimento, da verdade, do bem, transforma-se, na ociosidade mental e moral em que permanece, em seu cruel perseguidor, não lhe dando trégua e retroalimentando-se com a própria insânia.

Torna-se revel e não aceita esclarecimento, não admitindo que outrem se encontre em melhor situação emocional do que ele, que se autovaloriza e se autopromove, comprazendo-se em persegui-lo e em malsiná-lo.

Ninguém consegue realizar algo de enobrecido e dignificante na Terra sem sofrer-lhe a sanha, liberando a inveja e o ciúme que experimenta quando confrontado com as pessoas ricas de amor e de bondade, de conhecimentos e de realizações edificantes.

A calúnia é a arma poderosa de que se utilizam esses enfermos da alma, que a esgrimem de maneira covarde para tisnar a reputação do seu próximo, a quem não conseguem equiparar-se, optando pelo seu rebaixamento, quando seria muito mais fácil a própria ascensão no rumo da felicidade.

A calúnia, desse modo, é instrumento perverso que a crueldade dissemina com um sorriso e certo ar de vitória, valendo-se das imperfeições de outros cômpares que a ampliam, sombreando a estrada dos conquistadores do futuro.

Nada obstante, a calúnia é também uma névoa que o sol da verdade dilui, não conseguindo ir além da sombra que dificulta a marcha e das acusações aleivosas que afligem a quem lhe ofereça consideração e perca tempo em contestá-la.

* * *
Nunca te permitas afligir, quando tomes conhecimento das acusações mentirosas que se divulgam a teu respeito, assim como de tudo quanto fazes.

Evita envenenar-te com os seus conteúdos doentios, não reservando espaço mental ou emocional para que se te fixem, levando-te a reflexões e análises que atormentam pela sua injustiça e maldade.

Se alguém tem algo contra ti, que se te acerque e exponha, caso seja honesto.

Se cometeste algum erro ou equívoco que te coloque em situação penosa e outrem o percebe, sendo uma pessoa digna, que se dirija diretamente a ti, solicitando esclarecimentos ou oferecendo ajuda, a fim de que demonstre a lisura do seu comportamento.

Se ages de maneira incorreta em relação a outrem e esse experimenta mal-estar e desagrado, tratando-se de alguém responsável, que te procure e mantenha um diálogo esclarecedor.

Quando, porém, surgem na imprensa ou nas correspondências, nas comunicações verbais ou nos veículos da mídia, acusações graves contra ti,sem que antes haja havido a possibilidade de um esclarecimento de tua parte, permanece tranquilo, porque esse adversário não deseja informações cabíveis, mas mantém o interesse subalterno de projetar a própria imagem, utilizando-se de ti...

Quando consultado pelos iracundos donos da verdade e policiais da conduta alheia com a arrogância com que se comportam, exigindo-te defesas e testemunhos, não lhes dês importância, porque o valor que se atribuem, somente eles mesmos se permitem...

Não vives a soldo de ninguém e o teu é o trabalho de iluminação de consciências, de desenvolvimento intelecto-moral, de fraternidade e de amor em nome de Jesus, não te encontrando sob o comando de quem quer que seja. Em razão disso, faculta-te a liberdade de agir e de pensar conforme te aprouver, sem solicitar licença ou permissão de outrem.

Desde que o teu labor não agride a sociedade, não fere a ninguém, antes, pelo contrário, é de socorro a todos quantos padecem carência, continua sem temor nem sofrimento na realização daquilo que consideras importante para a tua existência.

Desmente a calúnia mediante os atos de bondade e de perseverança no ideal superior do Bem.

Somente acreditam em maledicências, aqueles que se alimentam da fantasia e da mentira.

Alegra-te, de certo modo, porque te encontras sob a alça-de-mira dos contumazes inimigos do progresso.

Todos aqueles que edificaram a sociedade sob qualquer ângulo examinado, padeceram a crueza desses Espíritos infelizes, invejosos e insensatos.

Criando leis absurdas para aplicarem-nas contra os outros, estabelecendo dogmas e sistemas de dominação, programando condutas arbitrárias e organizando tribunais perversos, esses instrumentos do mal, telementalizados pelas forças tiranizantes da erraticidade inferior, tornaram-se em todas as épocas inimigos do progresso, da fraternidade que odeiam, do amor contra o qual vivem armados...

Apiada-te, portanto, de todo aquele que se transforme em teu algoz, que te crie embaraços às realizações edificantes com Jesus, que gere ciúmes e cizânia em referência às tuas atividades, orando por eles e envolvendo-te na lã do Cordeiro de Deus, sedo compassivo e misericordioso, nunca revidando-lhes mal por mal, nem acusação por acusação...

A força do ideal que abraças, dar-te-á coragem e valor para o prosseguimento do serviço a que te dedicas, e quanto mais ferido, mais caluniado, certamente mais convicto da excelência dos teus propósitos, da tua vinculação com o Sumo Bem.

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Como puderam, aqueles que conviveram com Jesus, recusar-Lhe o apoio, a misericórdia, a orientação?

Após receberem ajuda para as mazelas que os martirizavam, como é possível compreender que, dentre dez leprosos, somente um voltou para agradecer-Lhe?

Como foi possível a Pedro, que era Seu amigo, que O recebia no seu lar, que convivia em intimidade com Ele, negá-lO, não uma vez, mas três vezes sucessivas?!

...E Judas, que O amava, vendê-lO e beijá-lO a fim de que fosse identificado pelos Seus inimigos naquela noite de horror?!

Sucede que o véu da carne obnubila o discernimento mesmo em alguns Espíritos nobres, e as injunções sociais, culturais, emocionais, neles produzem atitudes desconcertantes, em antagonismos terríveis às convicções mantidas na mente e no coração.

Todos os seres humanos são frágeis e podem tornar-se vítimas de situações penosas.

Assim, não julgues a ninguém, entregando-te em totalidade Àquele que nunca Se enganou, jamais tergiversou, e deu-Se em absoluta renúncia do ego, para demonstrar que é o Caminho da Verdade e da Vida. 

Mensagem psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco,na manhã de 29 de outubro de 2010, na Mansão do Caminho, em Salvador, Bahia.
PSICOGRAFIA.: DIVALDO PEREIRA FRANCO
Autor: Joanna de Ângelis

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