domingo, 29 de junho de 2014

DIANTE DO MUNDO

 DIANTE DO MUNDO
CHICO XAVIER

Ante os pesares do mundo,
Observa, alma querida,
A dor que ilumina a vida,
Sob as provas, tais quais são...
A Terra é uma grande escola
De que temos o usufruto,
Lembrando enorme instituto
De trabalho e elevação.

Nascemos e renascemos,
Atendendo a leis concisas,
Conforme as lições precisas
Que temos nós para dar;
No serviço que nos cabe,
Naqueles com quem vivemos,
Jazem os pontos supremos
De nosso próprio lugar.

Nas tarefas em que estejas,
Cumpre o dever que te assiste,
Se a vida parece triste,
Não te queixes de ninguém...
Cada pessoa na Terra
Intimamente é chamada
A servir, de estrada à estrada,
Para a vitória do bem.

O homem robusto e moço
Que administra a riqueza,
Traz, por vezes, rude e acesa,
A fogueira da aflição;
A mulher que exibe ao colo
A cruz em jóias e luzes,
Às vezes tem muitas cruzes
Por dentro do coração.

Nunca censures. Trabalha,
Crê, auxilia e não temas.
Cada qual guarda problemas,
Em forma de sombra e dor.
Quem mais serve e mais perdoa
É aquele que se renova,
Vencendo, de prova em prova,
Na grande escola do amor.


Pelo Espírito Maria Dolores
Do livro: Coração e Vida
Médium: Francisco Cândido Xavier


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HOJE EU POSSA ESCOLHER

HOJE EU POSSO ESCOLHER

Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia-noite.
É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje.
Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição.
Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício.
Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo.
Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido.
Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter um trabalho.
Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus pela oportunidade da experiência.
Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades.
Se as coisas não saíram como planejei, posso gastar os minutos a me lamentar ou ficar feliz por ter o dia de hoje para recomeçar.
O dia está na minha frente esperando para ser vivido da maneira que eu quiser.
E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma às ideias e utilidade às horas. Tudo depende só de mim.
Nesta mensagem atribuída ao saudoso Charlie Chaplin, astro de Hollywood, que encantou o mundo no tempo do cinema mudo, encontramos motivos de reflexões.
Sem dúvida, a vida é feita de escolhas...
O tempo todo estamos fazendo escolhas, elegendo o que fazer e o que não fazer, o que pensar e o que não pensar, em que acreditar e em que não acreditar.
A vida está sempre a nos apresentar opções. E as escolhas dependem exclusivamente de nós mesmos.
Não há constrangimento algum. Somos senhores absolutos da nossa vontade, no que diz respeito às questões morais.
Se é verdade que às vezes somos arrastados pelas circunstâncias, é porque optamos anteriormente por entrar nesse contexto.
Assim, antes de decidir por qualquer das opções que a vida nos oferece, é importante pensar nas consequências que virão em seguida.
Importante lembrar que não estamos no mundo em regime de exceção. Todos estamos na Terra para aprender. E as lições, muitas vezes, são mais simples do que pensamos.
Não imaginemos que as coisas e circunstâncias desagradáveis só acontecem para nos atingir. Elas fazem parte do contexto em que nos movimentamos junto a milhares de pessoas que vivem na Terra conosco.

* * *
Olhe, em seu jardim, as flores que se abrem e nunca as pétalas caídas.
Contemple, em sua noite, o fulgor das estrelas e nunca o chão escuro.
Observe, em seu caminho, a distância já percorrida e nunca a que ainda falta vencer.
Retenha, em sua memória, risos e canções e nunca os seus gemidos.
Conserve, em seu rosto, as linhas do sorriso e nunca os sinais da mágoa.
Guarde, em seus lábios, as mensagens bondosas e esqueça as maldições.
Conte e mostre as medalhas de suas vitórias e encare as derrotas como uma experiência que não deu certo.
Lembre-se dos momentos alegres de sua vida e não das tristezas.
A flor que desabrocha é bem mais importante do que mil pétalas caídas.
E um só olhar de amor pode levar consigo calor para aquecer muitos invernos.
Seja otimista e não se esqueça de que é nas noites sem luar que brilham mais forte nossas estrelas.

Redação do Momento Espírita

HOSPITAL ESPIRITUAL DO MUNDO agradece os irmãos DO SITE MENSAGEM ESPÍRITA pelo texto que iluminou este espaço de aprendizagem e encontros Sagrados.
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A FILOSOFIA DO SUCESSO

A FILOSOFIA DO SUCESSO 
NAPOLEON HILL

Se você pensa que é um derrotado,
você será um derrotado.
Se não pensar quero a qualquer custo,
não conseguirá nada.
Mesmo que você queira vencer,
mas pensa que não vai conseguir,
a vitória não sorrirá para você.

Se você fizer as coisas pela metade,
você será um fracassado.
Nós descobrimos neste mundo
que o sucesso começa pela intenção da gente
e tudo se determina pelo nosso espírito.

Se você pensa que é um malogrado,
você se torna como tal.
Se você almeja atingir uma posição mais elevada,
deve, antes de obter a vitória
dotar-se da convicção de que conseguirá infalivelmente.

A luta pela vida, nem sempre é vantajosa
aos fortes, nem aos espertos.
Mais cedo ou mais tarde,
quem cativa a vitória
é aquele que crê plenamente: EU CONSEGUIREI!

Por Napoleon Hill




sábado, 28 de junho de 2014

ORAÇÃO PELOS AMIGOS



Pai, faça que eu partilhe a vida com meus amigos.
Que eu seja tudo para cada um deles.
Que a todos dê minha amizade, minha compreensão,
meu carinho, minha simpatia, minha alegria,
minha solidariedade, minha atenção, minha lealdade.
Que eu os aceite e os ame como são.
Que eu seja um refúgio poderoso e um amigo fiel.
Pai, faça com que permaneçamos unidos,
pela nossa eternidade.
Que essa amizade floresça sempre
como um belo jardim,
para que nós possamos nos lembrar com orgulho.
Que sejamos todos cúmplices
de bons e maus momentos.
Que eu possa estar aqui
sempre que ele precisar,
mesmo que seja só para dizer:
" Oi, tudo bem com você? "

Oh! Pai Todo Poderoso presente em meu coração!
Eu peço que continues a guiar, amparar e proteger,
a mim e a meus amigos.


(Texto de Autoria Desconhecida)



sexta-feira, 27 de junho de 2014

A MÁGOA

A MÁGOA
DIVALDO PEREIRA FRANCO

"Aquele que te persegue sofre desequilíbrios que ignoras e não é justo que te afundes, com ele, no fosso da sua animosidade. Seja qual for a dificuldade que te impulsione à mágoa, reage, mediante a renovação de propósitos, não valorizando ofensas nem considerando ofensores. Através do cultivo de pensamentos salutares, pairarás acima das viciações mentais que agasalham esses miasmas mortíferos que, infelizmente, se alastram pela Terra de hoje, pestilenciais, danosos e aniquiladores. Incontáveis problemas que culminam em tragédias quotidianas são decorrência da mágoa, que virulenta se firmou, gerando o nefando comércio do sofrimento desnecessário. Se já registras a modulação da fé raciocinada nos programas da renovação interior, apura aspirações e não te aflijas.

Divaldo Pereira Franco
Da obra: Florações Evangélicas
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis

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CREIO NA VERDADE...

CREIO NA VERDADE...


Creio na verdade fundamental de todas as grandes religiões do mundo. Creio que são todas concedidas por Deus e creio que eram necessárias para os povos a quem essas religiões foram reveladas. E creio que se pudéssemos todos ler as escrituras das diferentes fés, sob o ponto de vista de seus respectivos seguidores, haveríamos de descobrir que, no fundo, foram todas a mesma coisa e sempre úteis umas às outras.

Mahatma Gandhi


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quinta-feira, 26 de junho de 2014

NADA PODE DETER UM ESPÍRITO DETERMINADO

NADA PODE DETER UM ESPÍRITO DETERMINADO
HYRUM SMITH


Quando voltei do Exército, a minha esposa e eu fomos para a universidade para terminar os nossos estudos. Nessa época, passei a atuar também na comunidade e fui convidado a assumir a posição de conselheiro de um posto de exploração da organização de escoteiros mirins. Estava muito entusiasmado com essa nova oportunidade e, uma noite, reuni-me com os garotos. Pensava, então, nas grandes coisas que faríamos e nos objetivos que estabeleceríamos. Quando entrei na sala, porém, vi-me diante dos adolescentes mais “transados” que você possa imaginar.

A linguagem corporal deles falava bem alto, dizendo: "Você que se atreva a me ensinar alguma coisa!"
Pensei comigo mesmo enquanto entrava: "Minha nossa, preciso estar pronto para o que der e vier". E estava certo. Eu me apresentei:
- Olá, sou o seu novo conselheiro de exploração.
Pensei que ficariam entusiasmados, mas não ficaram. Então eu disse:
- Falarei um pouco sobre mim. Sou Hyrum Smith. Fui criado no Havaí, que é um lugar incrível. - Falei algumas coisas sobre o Havaí e depois perguntei: - Vocês gostariam de ir ao Havaí no ano que vem? Ganharemos o dinheiro juntos e mostrarei a vocês o que fazer. Montaremos um projeto juntos e depois passaremos duas semanas no Havaí. - E depois descrevi o quadro para eles: - Nadaremos no mar, visitaremos o Centro Cultural da Polinésia e visitaremos Pearl Harbor.

O silêncio era total. Nenhuma reação. Finalmente, tive de perguntar:
- Isso interessa a vocês? Gostariam de viajar para o Havaí?
Finalmente, um deles se mexeu. Atirou-se para a frente em sua cadeira e disse:
- Claro! E no ano seguinte iremos para a lua.
E todos eles riram. Não foi uma boa experiência. Fui falar com o ex-instrutor deles:
- Não acredito numa coisa dessas. Ofereci uma viagem ao Havaí para esses garotos. A classe toda caiu na risada.
Ele se dobrou no chão em gargalhadas. Achou a coisa mais engraçada que já ouvira. E disse:

- Hyrum, há uma coisa que você precisa entender. Nos últimos seis meses esses garotos tiveram cinco conselheiros de exploração. Cada um entrava oferecendo uma grande viagem. Nada tão ambicioso como o Havaí, não se preocupe, mas nenhuma dessas viagens se realizou. Quando você entrou lá e lhes ofereceu o Havaí, eles não acreditaram.
Pensei naquilo durante uma semana. Quando chegou o momento da segunda reunião, entrei pela porta e, quando os olhei, parecia que não tinham saído do lugar desde a semana anterior. Coloquei-me em frente deles e disse:

- Escutem aqui, garotos, na semana passada eu lhes ofereci uma viagem para o Havaí. Vocês não ficaram muito entusiasmados com a perspectiva, mas vou lhes dizer uma coisa. No próximo verão, eu e minha esposa vamos para o Havaí. Quer vocês venham ou não conosco, não dou a mínima. Entenderam? Não dou a mínima. Se quiserem vir, a decisão será de vocês.
Bem, eles começaram a se mexer. Um deles disse:
- Você está falando serio.
Um outro disse:
- O que temos de fazer? Você precisa falar para nós exatamente o que precisamos fazer.
E eu disse:

- A primeira coisa que vocês farão é memorizar um poema.
Isso os deixou muito entusiasmados.
- Vocês terão de guardá-lo na memória - eu disse. - A passagem para vocês entrarem naquele avião será declamar este poema, sem nenhum erro, à comissária de bordo.
E então eu os fiz memorizar as seguintes frases do poema "Will" ("Vontade"), de Ella Wheeler Wilcox:
There is no chance, no destiny, no jate, that cara circumvent or hinder or control the firm resolve of a determined soul.
* Nenhum acaso, nenhum destino, nenhuma sina / pode enredar ou impedir ou controlar / a firme resolução de um espírito determinado (N. da T).
Bem, eles acharam aquilo ótimo. Não conseguiam entender metade das palavras. "Você quer que o decoremos? Nós o decoraremos." Durante os 11 meses seguintes, todas as quartas à noite, eles tinham de se levantar e repetir aquelas mesmas frases. Durante aquele período, iniciamos o que se tornaria 29 grandes projetos para angariar fundos. Em cerca de 60 dias, descobrimos que não havia apenas 5 exploradores `transados', mas 17. Os outros garotos tinham acabado de sair da carpintaria.
- Presumo que vocês também vão para o Havaí.
- O que preciso fazer para ir?
- Precisa aprender um poema.
- Um poema? Você deve estar brincando!

Dezessete exploradores. Transformamos aqueles garotos nos melhores vendedores que a cidade já conheceu. Vendemos abotoaduras, guirlandas de Natal, extintores de incêndio, doces, uma vaca. Vendemos até o barco de um sujeito - e lhe contamos sobre a venda no dia seguinte.
Na metade do período, estávamos um pouco aquém das projeções financeiras. Perto da universidade havia um velho e enferrujado trator de terraplanagem D-9 da Caterpillar, e fomos contatar o dono. A máquina estava lá havia já 12 anos.
- Gostaríamos de ficar com seu trator - dissemos a ele. - O que farão com ele?
- Vamos vendê-lo.
- Lógico que vão. Faz 12 anos que venho tentando vender essa coisa. Está quebrado. Ninguém compra.

- Se você nos der o trator, nós venderemos.
- Acredite, Hyrum, ninguém comprará.
Ensinei o poema a ele. Ele nos deu o trator. Contatamos então um outro sujeito que trabalhava no ramo de solda. - Sabemos que o senhor pode cortar aço. - Posso. O que vocês têm aí?
- Temos aquela coisa enorme. Precisamos cortá-lo em pedaços pequenos.
- O que é aquilo? - ele perguntou. - Um trator de terraplanagem.
- Ninguém corta uma máquina dessas.
Ensinamos o poema para ele. Ele trouxe o seu equipamento de corte.
Levou quatro semanas, mas conseguiu reduzi-lo a pedaços bem pequenos.
Os garotos colocaram todos os pedaços dentro de um caminhão-tanque emprestado. Nove viagens. Levamos tudo para uma siderúrgica, vendemos o material como sucata e conseguimos um lucro líquido de 800 dólares.

Os meninos começaram a acreditar nas palavras do poema. Durante aquele ano, pensei que seria ótimo se os garotos pudessem patrocinar um concerto realmente de classe. Então contatei Reid Nibley, um dos melhores pianistas do país (que por coincidência morava nas proximidades). Bati em sua porta e disse:
- Mr. Nibley, o senhor não sabe quem eu sou, mas eu sei quem é o senhor, e tenho 17 escoteiros mirins que nunca viram um concerto de piano de primeira classe. Gostaríamos de saber se o senhor estaria disposto a fazer um concerto beneficente para nós. Vamos para o Havaí no próximo verão.
Ele simplesmente riu e disse:
- Não faço concertos beneficentes para ninguém. Estou sob contrato. Não posso fazê-lo.

- Se quisesse, o senhor poderia - eu disse. Caminhamos bastante
tempo e ele começou a ficar intrigado com aqueles 17 garotos que iriam para o Havaí. Ensinei-lhe o poema.
Deve ter exercido um grande impacto sobre ele, pois disse:
- Vou lhe dizer uma coisa: se não contar para ninguém, darei o concerto para vocês.
- Só contarei para as pessoas que comprarem os ingressos. - Negócio fechado.
Ele ficou muito entusiasmado com aquilo. Dirigiu-se ao primeiro
violino da Utah Symphony, Perry Kalt, e disse:
- Escute, aqueles garotos vão para o Havaí. Que tal você vir comi
go e fazermos um concerto de primeira classe para piano e violino? Percy Kalf ficou animado, e concordou.
Saímos a campo, vendemos as entradas e levantamos 750 dólares com
aquele concerto.
Dois meses antes da viagem, coloquei mais uma exigência:
- Para entrar naquele avião, vocês precisam estar todos uniformizados. - Hyrum, usar uniforme não é legal.

- Para entrar naquele avião, vocês precisam estar todos uniformizados.
E os uniformes começaram a surgir.
Finalmente chegou o dia da viagem. Eles haviam ganhado mais de oito mil dólares. Não pediram um centavo para os pais. Falando sobre as zonas de conforto: fiquei um semestre atrasado na faculdade, mas foi ótimo. Chegamos no aeroporto, e a aparência deles era excelente.
Uniformes novinhos em folha, paletós vermelhos de explorador. Uma das mães bordara os nomes em letras douradas. Quando o primeiro garoto entrou naquele avião da United Airlines, entregou o bilhete à comissária de bordo e disse:

- "Nenhum acaso, nenhum destino, nenhuma sina pode enredar ou impedir ou controlar a firme resolução de um espírito determinado." Não é um poema incrível?
- Sim, é incrível, garoto.
Por 17 vezes ela ouviu aquele poema. Minha esposa e eu éramos os últimos da fila. A comissária disse:

- Esperem! Deixe-me declamar um poema: "Nenhum acaso, nenhum destino, nenhuma sina..."
Ela o declamou inteiro. Eu disse:
- Não é um poema incrível?
E ela respondeu:
- Sim, e estamos atrasados meia hora. Vocês se importariam de partir?
Decolamos de San Francisco num 747. Aqueles garotos nunca tinham estado num avião. Afastamo-nos da costa e o capitão disse no alto-falante:
- Senhoras e senhores, temos um garoto na cabine. Ele se recusa a sair se não puder lhes declamar um poema.

Passamos duas semanas maravilhosas no Havaí. Surfamos, visitamos Pearl Harbor. Quase afoguei dois deles; um eu não tentei salvar, mas de qualquer forma ele sobreviveu.

Para mim, a experiência mais excitante da viagem foi quando os nossos exploradores se encontraram com um grupo de oito exploradores do estado de Nevada. Estes eram do tipo `transado': não usavam uniforme e tinham as camisas abertas no peito. Acharam o meu grupo meio estranho. Mas finalmente um dos meus garotos fez a pergunta:
- Como vocês conseguiram ganhar esta viagem?
A resposta:

- O que quer dizer, com ganhar a viagem, cara? Nossos pais perguntaram se queríamos vir ao Havaí para se livrar da gente por uma semana, e então nós viemos. Nenhum golpe.
O que aconteceu depois foi impagável. Os meus 17 garotos cercaram os oito de Nevada e disseram:
- O que querem dizer? Não foram vocês que ganharam a viagem? Pois vamos contar como nós chegamos aqui.
E contaram tudo, tintim por tintim.

Isso foi em 1970, e não perdemos contato com os garotos ao longo dos anos. O que fizeram das suas vidas é incrível. Naquele ano, aprenderam algo sobre caráter e determinação, e a lição criou raízes e brotou, amadureceu e frutificou nas suas vidas.
Vinte anos mais tarde, levamos aqueles garotos - agora homens adultos - e as suas esposas de volta para o Havaí para uma reunião. Nem todos puderam ir, mas a maioria deles compareceu. Foi uma experiência emocionante quando, no jantar que fizemos em Honolulu, cada um deles se levantou e repetiu o poema mais uma vez. Naquela noite passamos quatro ou cinco horas juntos e eles nos contaram o que fizeram com a sua vida nos últimos vinte anos. Foram momentos muito gratificantes.
Eles tinham aprendido uma ideia maravilhosa, simples, mas muito poderosa: quando você fizer o que for necessário, nada mais atravessará o caminho dos seus objetivos.

No meu entender, o que esta lei natural diz em resumo é que eu não posso dar a você a determinação de que você precisará para deixar a sua zona de conforto e efetivamente atingir seus objetivos. Eu não poderia dá-Ia aos meus 17 exploradores. A determinação precisa vir de dentro de você. Se você não for ou não se tornar uma pessoa determinada, não obterá controle sobre o seu tempo e a sua vida e não experimentará a paz interior de que falamos e que está disponível para todo aquele que aplicar estas leis naturais. Se, todavia, você estiver determinado a atingir a excelência, a chegar à paz interior através da identificação dos seus valores, do estabelecimento de objetivos e da disposição de se afastar das suas zonas de conforto e controlar os eventos que fazem o seu dia-a-dia, nada poderá detê-lo.

Do Livro Gerencie sua vida 
Por.: Hyrum Smith



terça-feira, 24 de junho de 2014

DISSE CERTA VEZ

DISSE CERTA VEZ...

“Disse certa vez que nunca ia cair,a pessoa me olhou admirado chamando me orgulhoso,como diz, “nunca vou cair”... Respondi:“ Não posso cair, porque nunca me levantei.”

Chico Xavier



TODA VEZ...

TODA VEZ...

"Toda vez que a Justiça Divina nos procura para acerto de contas, se nos encontra trabalhando em benefício dos outros, manda a Misericórdia Divina que a cobrança seja suspensa por tempo indeterminado."

Chico Xavier




EU NÃO SEI COMO ALGUÉM

EU NÃO SEI COMO ALGUÉM...

Eu não sei como alguém pode duvidar da existência de Deus!...
Acreditar que o universo possa ser obra do acaso?
Diante da grandeza da criação, nos ainda estamos de rastros, somos poeiras cósmica, não deveríamos sequer nos atrever a olhar as estrelas sem reverência...”

Chico Xavier


QUEM DESERTA DAS COISAS...








segunda-feira, 23 de junho de 2014

O SUICIDA DO TREM

O SUICIDA DO TREM


Eu nunca me esquecerei que um dia havia lido num jornal acerca de um suicídio terrível, que me impactou: um homem jogou-se sobre a linha férrea, sob os vagões da locomotiva e foi triturado. E o jornal, com todo o estardalhaço, contava a tragédia, dizendo que aquele era um pai de dez filhos, um operário modesto.
Aquilo me impressionou tanto que resolvi orar por esse homem. Tenho uma cadernetinha para anotar nomes de pessoas necessitadas. Eu vou orando por elas e, de vez em quando, digo: se este aqui já evoluiu, vou dar o seu lugar para outro; não posso fazer mais.

Assim, coloquei-lhe o nome na minha caderneta de preces especiais - as preces que faço pela madrugada. Da minha janela eu vejo uma estrela e acompanho o seu ciclo; então, fico orando, olhando para ela, conversando. Somos muito amigos, já faz muitos anos. Ela é paciente, sempre aparece no mesmo lugar e desaparece no outro.

Comecei a orar por esse homem desconhecido. Fazia a minha prece, intercedia, dava uma de advogado, e dizia: Meu Jesus, quem se mata (como dizia minha mãe) "não está com o juízo no lugar". Vai ver que ele nem quis se matar; foram as circunstâncias. Orava e pedia, dedicando-lhe mais de cinco minutos (e eu tenho uma fila bem grande), mas esse era especial.

Passaram-se quase quinze anos e eu orando por ele diariamente, onde quer que estivesse. Um dia, eu tive um problema que me fez sofrer muito. Nessa noite cheguei à janela para conversar com a minha estrela e não pude orar. Não estava em condições de interceder pelos outros.

Encontrava-me com uma grande vontade de chorar; mas, sou muito difícil de fazê-lo por fora, aprendi a chorar por dentro. Fico aflito, experimento a dor, e as lágrimas não saem. (Eu tenho uma grande inveja de quem chora aquelas lágrimas enormes, volumosas, que não consigo verter). Daí a pouco a emoção foi-me tomando e, quando me dei conta, chorava.

Nesse ínterim, entrou um Espírito e me perguntou: Por que você está chorando? Ah! Meu irmão - respondi - hoje estou com muita vontade de chorar, porque sofro um problema grave e, como não tenho a quem me queixar, porquanto eu vivo para consolar os outros, não lhes posso contar os meus sofrimentos. Além do mais, não tenho esse direito; aprendi a não reclamar e não me estou queixando.

O Espírito retrucou: Divaldo, e seu eu lhe pedir para que você não chore, o que é que você fará? Hoje nem me peça. Porque é o único dia que eu consegui fazê-lo. Deixe-me chorar! Não faça isto, pediu. Se você chorar eu também chorarei muito.

Mas por que você vai chorar? perguntei-lhe: Porque eu gosto muito de você. Eu amo muito a você e amo por amor. Como é natural, fiquei muito contente com o que ele me dizia.

Você me inspira muita ternura - prosseguiu - e o amo por gratidão. Há muitos anos eu me joguei embaixo das rodas de um trem. E não há como definir a sensação da eterna tragédia. Eu ouvia o trem apitar, via-o crescer ao meu encontro e sentia-lhe as rodas me triturando, sem terminar nunca e sem nunca morrer. Quando acabava de passar, quando eu ia respirar, escutava o apito e começava tudo outra vez, eternamente.

Até que um dia escutei alguém chamar pelo meu nome. Fê-lo com tanto amor, que aquilo me aliviou por um segundo, pois o sofrimento logo voltou. Mais tarde, novamente, ouvi alguém chamar por mim. Passei a ter interregnos em que alguém me chamava, eu conseguia respirar, para aguentar aquele morrer que nunca morria e não sei lhe dizer o tempo que passou.

Transcorreu muito tempo mesmo, até o momento em que deixei de ouvir o apito do trem, para escutar a pessoa que me chamava. Dei-me conta, então, que a morte não me matara e que alguém pedia a Deus por mim. Lembrei-me de Deus, de minha mãe, que já havia morrido. Comecei a refletir que eu não tinha o direito de ter feito aquilo, passei a ouvir alguém dizendo: "Ele não fez por mal. Ele não quis matar-se." Até que um dia esta força foi tão grande que me atraiu; aí eu vi você nesta janela, chamando por mim.

Eu perguntei - continuou o Espírito - quem é? Quem está pedindo a Deus por mim, com tanto carinho, com tanta misericórdia? Mamãe surgiu e esclareceu-me: “É uma alma que ora pelos desgraçados. Comovi-me, chorei muito e a partir daí passei a vir aqui, sempre que você me chamava pelo nome. (Note que eu nunca o vira, face às diferenças vibratórias.)
Quando adquiri a consciência total - prosseguiu ele - já se haviam passado mais de catorze anos. Lembrei-me de minha família e fui à minha casa. Encontrei a esposa blasfemando, injuriando-me:

"Aquele desgraçado desertou, reduzindo-nos à mais terrível miséria. A minha filha é hoje uma perdida, porque não teve comida e nem paz e foi-se vender para tê-los. Meu filho é um bandido, porque teve um pai egoísta, que se matou para não enfrentar a responsabilidade.
Deixando-nos, ele nos reduziu a esse estado."

Senti-lhe o ódio terrível. Depois, fui atraído à minha filha, num destes lugares miseráveis, onde ela estava exposta como mercadoria. Fui visitar meu filho na cadeia.
Divaldo - falou-me emocionado - aí eu comecei a somar às "dores físicas" a dor moral, dos danos que o meu suicídio trouxe. Porque o suicida não responde só pelo gesto, pelo ato da autodestruição, mas, também, por toda uma onda de efeitos que decorrem do seu ato insensato, sendo tudo isto lançado a seu débito na lei de responsabilidades.

Além de você, mais ninguém orava, ninguém tinha dó de mim, só você, um estranho. Então hoje, que você está sofrendo, eu lhe venho pedir: em nome de todos nós, os infelizes, não sofra! Porque se você entristecer, o que será de nós, os que somos permanentemente tristes? Se você agora chora, que será de nós, que estamos aprendendo a sorrir com a sua alegria? Você não tem o direito de sofrer, pelo menos por nós, e por amor a nós, não sofra mais.

Aproximou-se, me deu um abraço, encostou a cabeça no meu ombro e chorou demoradamente. Igualmente emocionado, falei-lhe: Perdoe-me, mas eu não esperava comovê-lo.
São lágrimas de felicidade. Pela primeira vez, eu sou feliz, porque agora eu me posso reabilitar. Estou aprendendo a consolar alguém. E a primeira pessoa a quem eu consolo é você.

Livro: O Semeador de Estrelas
De Suely Caldas Schubert