domingo, 24 de julho de 2011

Vivissecção: Mal Necessário?


Por vivissecção entendemos o uso de animais vivos como cobaias em laboratórios de pesquisa biológica ou biomédica. Animais vêm sendo utilizados como cobaias em investigações e explorações sobre a natureza há muito tempo. Sabemos, por exemplo, que Aristóteles observou e dissecou cadáveres de animais e lemos algumas das conclusões por ele obtidas em sua História dos Animais ou em Partes dos Animais ou em seus textos sobre o Movimento dos Animais, a Progressão dos Animais e aGeração dos Animais.

Sabemos também dessa prática, já no Renascimento, associada aos estudos de anatomia de Andrea Vesalius ou mesmo de Leonardo da Vinci, em um momento em que a valorização do experimento preparava a revolução científica do século 17. O passo decisivo, entretanto, para que a vivissecção assumisse a importância que hoje em dia lhe é atribuída no meio científico foi dado pelo fisiologista francês a Claude Bernard (1813-1878) em sua Introdução ao Estudo daMedicina Experimental, publicada em 1865. Claude Bernard é considerado o pai da moderna fisiologia experimental e o que fez para receber tal homenagem foi justamente tratar a vivissecção como parte indispensável do método experimental nas ciências biomédicas.

Questionamento

Entretanto, o quadro apresentado acima, muito lido simplesmente como mais um capítulo enfadonho da história da ciência (deveríamos dizer "histórias das ciências"), suscita questionamentos importantes quando examinado mais atentamente. Considere-se, por exemplo, que a filha e a esposa de Claude Bernard, após o abandonarem, fundaram a primeira sociedade antivivisseccionista francesa, em reação aos horrores que presenciavam em sua própria casa. Bernard mantinha um laboratório e um biotério nos porões de sua residência, de onde se podia ouvir, dia e noite, os gritos desesperados dos animais que eram ali diariamente torturados. É importante saber que se estima que em apenas 15% dos experimentos envolvendo animais vivos é utilizado algum tipo de anestesia nos dias de hoje (WERMUS, 1984). No tempo de Bernard, esse número era certamente menor. Era comum entre os vivisseccionistas da época - e ainda é hoje em dia - uma concepção mecanicista acerca da natureza que, no caso específico das ciências biomédicas, confundia mecanismo com organismo.

Segundo essa concepção, os seres vivos são considerados máquinas que obedecem apenas a leis mecânicas e que são incapazes de sentir dor. Essa ideia deriva da distinção entre corpo e alma proposta por Descartes, mas não sem lhe fazer injustiça. A injustiça vem da confusão que aqui se opera entre distinção e separação. Corpo e alma são substâncias distintas, diz Descartes nas Meditações e em As paixões da alma, mas inseparáveis.

A analogia, adotada por Claude Bernard, entre o grito do animal que sofre e o ranger das engrenagens de uma máquina explica-se - mas não se justifica - pela consideração unilateral e parcial do composto corpo-alma cartesiano.

Deriva da atenção que se detém nas características do corpo segundo o que nos apresenta Descartes, mas esquece a unidade indissociável entre o corpo e a alma. Se tivermos, portanto, que pensar uma medicina cartesiana, será necessário pensar uma medicina psicossomática e não puramente mecanicista como aquela implicada no modelo assumido por Bernard.

"A concepção materialista acerca dos animais que os vê como meras máquinas bioquímicas, animais sem anima, incapazes de sofrer, inserese no contexto do desencantamento do mundo moderno" [...]

Matéria completa: http://bit.ly/kugO8D

Mais informações /
http://holocaustoanimal.org/laboratorio.htm

Hospital Espiritual do Mundo agradece os irmãos do SITE INSTITUTO NINA ROSA E JOÃO EPIFÂNIO REGIS LIMA pelos Artigos que engrandecem este espaço de Aprendizagem e encontros Sagrados. 
Se deseja compartilhar e divulgar estas informações, reproduza a integralidade do texto e cite o autor e a fonte. Obrigada. Hospital Espiritual do Mundo.

NOTA.: As imagens usadas neste site foram tiradas da net sem autoria das mesmas. Caso alguém conheça o autor das imagens, agradeceremos se nos for comunicado, para que possamos conferir os devidos créditos. Grata, Esperança.

6 comentários:

  1. Olá,
    Obrigada pelo carinho lá no Blog
    Amamos navegar no seu espaço
    Parabéns pelas postagens e ensinamentos
    Um ótimo e abençoado domingo
    Cão Caõrinho de
    Pepi e Xixo

    ResponderExcluir
  2. Bom dia, tia Esperança!!!!
    Que bom que a fiz sorrir. A fotografia é todinha sua!
    Lendo seu post de hoje, me vem a mente: quando o ser humano vai aprender a respeitar os animais? Muitos nem respeitam a si mesmos, não é?
    Lambeijos da sua sempre seguidora e aumiguinha Brenda.

    ResponderExcluir
  3. Amado Pepi,

    O verdadeiro legado que recebi de Deus não foi um espelho que reflete minha imagem, mas um espelho eterno que refletiu a imagem do Criador. Compreendi então que com os olhos de minha alma que os animais são a parte mais nobre do meu coração, o pedaço eternizado daquilo que Deus sempre buscou em mim. O amor ao próximo.

    Abraços de luz

    ResponderExcluir
  4. Amada Brenda,

    Anjinho do meu coração.
    Aqueles que dizem ser seres humanos e maltratam um animalzinho indefeso, só serão capazes de compreender o valor da vida, o valor de um animalzinho depois que abrirem os olhos de suas almas.

    Abraços de quem aprendeu a te amar.

    ResponderExcluir
  5. Querida Tia Esperança,
    Que bom que gostou das nossas fotinhas
    Fique a vontade...
    Vai ser uma honra enfeitar o seu bloguinho
    Lambeijos e Ronrons de
    Pepi e Xixo

    ResponderExcluir
  6. Amado Pepi,

    Amei o tia esperança!!! (risos)

    Abraços de luz

    ResponderExcluir

Não se Preocupe! Os comentários aparecerão em breve.