Para o dia que se aproximava, eles localizaram uma que havia
sofrido várias tragédias nos dois anos anteriores. O Natal deles seria magro e
triste.
Então,
durante um mês, todos no escritório foram colocando as doações em dinheiro
dentro de uma lata decorada.
Depois,
se divertiram muito escolhendo os presentes para o pai, a mãe e os seis filhos,
imaginando a expressão de felicidade deles, ao receberem os presentes.
Para
os meninos, luvas para o inverno e aviões em miniatura. Para as meninas,
bonecas e bichinhos de pelúcia. Para a mais velha, já adolescente, perfume e um
relógio.
Evidentemente,
aquela família não deveria saber quem eram os doadores e, por isso, eles
combinaram que o pastor da igreja rural seria o portador dos presentes.
Na
sexta-feira anterior ao Natal, a mãe da família voltou mais cedo para casa,
após o trabalho. Ela recebera uma gratificação extra do seu patrão. O marido
ficou feliz com a notícia.
Agora
eles tinham dinheiro para comprar presentes de Natal para os filhos.
Sentaram-se e juntos fizeram uma lista, procurando combinar o querer com as
necessidades.
Mas,
então, eles ficaram sabendo que um amigo estava prestes a ser submetido a uma
cirurgia. Ele estava desempregado e não poderia pagar as despesas médicas. Mais
do que isso, nem tinha o que comer em casa.
Condoídos
com a situação, marido e mulher convocaram os filhos para uma reunião de
família e decidiram entregar a gratificação de Natal ao amigo.
Comida
e despesas médicas eram mais importantes do que brinquedos de Natal.
Algumas
horas depois de tomada a decisão, o pastor foi fazer uma visita para a família.
Antes
que ele tivesse tempo de explicar o motivo da visita, eles contaram que
gostariam de doar o dinheiro ganho e lhe pediram que entregasse o cheque para o
amigo necessitado.
O
pastor ficou muito surpreso diante de tanta generosidade e concordou em entregar
o cheque, com uma condição: todos eles deveriam acompanhá-lo até seu carro.
Sem
entender muito bem o porquê da exigência do pastor, eles concordaram com o
pedido.
Quando
atravessaram o portão da casa, viram o carro do pastor abarrotado de presentes
de Natal. Presentes que o pessoal daquele escritório lhes havia mandado, como
expressão de amor natalino.
Que
Natal esplêndido foi aquele para as duas famílias necessitadas, para o coração
do pastor e para todo o pessoal do escritório!
*
* *
Num
dia distante, há mais de vinte séculos, o Divino Pastor nasceu entre as Suas
ovelhas. Veio manso, numa noite silenciosa, somente deixando-se anunciar por um
coro de mensageiros espirituais, aos corações dos homens de boa vontade.
Até
hoje, Ele continua assim: falando aos homens que se dispõem a ter boa vontade
para com os outros homens. Boa vontade para doar-se, para dar-se, para amar.
Este
é o sentido do verdadeiro Natal: o amor de Deus para com os homens. O amor dos
homens uns para com os outros, em nome do Divino Amor que se chama Jesus.
Redação
do Momento Espírita, com base no cap. Uma tradição de
Natal, de Pat A. Carman, do livro Histórias para o coração da
mulher, de Alice Gray, ed. United Press. (Em 10.12.2012)
Natal, de Pat A. Carman, do livro Histórias para o coração da
mulher, de Alice Gray, ed. United Press. (Em 10.12.2012)
O Hospital Espiritual do Mundo agradece os irmãos do SITE DO MOMENTO
ESPÍRITA, pelo artigo que iluminou
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