sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

PREJUIZOS FÍSICOS, MENTAIS E MORAIS DO ALCOOLISMO



 

 

É muito conhecida como vinho alegre. A depressão, também chamada vinho triste, ocorre a seguir ou pode surgir de maneira inesperada, de chofre. O paciente entrega-se ao desmazelo, ao abandono, movimenta-se trôpego, trêmulo, numa espécie de ataxia física e mental. Oscila entre a tristeza e a alegria, apresentando sudorese abundante, náuseas, vômitos… Logo depois, advém um torpor, uma espécie de sono com estertores, que se apresenta em forma do coma da embriaguez. Nessa fase, pode ocorrer a desencarnação resultante de algum colapso cardíaco. Surgem também, manifestações diferenciadas em forma sensorial, afetiva e motora, que se podem fundir em uma situação lamentável. Os sentidos físicos ficam afetados, os estados oníricos tornam-se tormentosos, as alucinações fazem-se frequentes. Cada uma dessas formas de embriaguez tem a sua característica sempre degradante para o paciente, que perde completamente o controle da razão, da emoção e do organismo físico, no qual instalam-se problemas de alta gravidade. Também é conhecida a embriaguez simples ou excitação ebriosa, na qual o paciente pode apresentar-se de forma expansiva ou depressiva, de acordo com a sua constituição emocional. Na situação, sem controle sobre as inibições, desvela-se, e, em face da liberação, pode tornar-se vulgar, agressivo, ultrajando as pessoas, agredindo os costumes, derivando para diversos tipos de crimes contra o cidadão, o patrimônio… Lentamente o paciente começa a sofrer perturbações intelectuais e de memória, embotamento dos sentimentos e distúrbio de conduta. Além desses desequilíbrios, a face apresenta-se pálida e de expressão cansada, a língua saburrosa, hepatomegalia, febre, facilidade para permitir-se infecções, como gripe, erisipela, pneumonia. Quando irrompe o delirium tremens o paciente encontra-se em fase adiantada de alcoolismo, com impossibilidade imensa de retornar à sanidade, ao equilíbrio, em razão dos distúrbios profundos nos sistemas nervoso central, neurovegetativo, simpático e parassimpático, além das disfunções de outros órgãos que se encontram afetados pelo excesso de álcool: fígado, rins, pâncreas, estômago, intestino, coração…
 


 
 

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