Na última década, os pesquisadores da mente humana voltaram-se para a interpretação do cérebro no intuito de saber se a mente é física ou não e qual a influência dos pensamentos sadios no equilíbrio do ser humano.
Explicamos que a nossa vida mental, que é o campo de nossa consciência, desperta na faixa evolutiva em que o conhecimento adquirido nos permite operar. Vivos e mortos (desencarnados) povoam o planeta Terra na condição de habitantes de um imenso edifício de vários andares, em posições horizontais diversas, de acordo com o estado de consciência de cada um, como aborda o pesquisador e professor Ruy Gibim.
A mente é o núcleo que transmite de dentro para fora as impressões da alma e que recebe de fora para dentro as sensações da matéria. Este é o motivo pelo qual a alma reflete a sua vontade, o seu desejo, a sua inteligência, a sua memória, a sua imaginação e pode criar estados de saúde e de doença.
O pensamento desloca em torno de nós forças sutis ou campo vibratório construindo paisagens ou formas e criando centros magnéticos ou ondas, com que emitimos a nossa atuação ou recebemos a atuação dos outros.
Os pensamentos são ondas de força que poderão alimentar deprimir, sublimar, arruinar, integrar, induzir e desintegrar, motivos pelos quais quem mais pensa, fica mais apto e se faz à recepção das correntes mentais invisíveis, nas obras do bem ou do mal.
É por esta razão que, quando vivemos e convivemos com criaturas idealistas, operosas, confiantes, otimistas e realizadoras, somos beneficiados, e, também, nutridos ou abastecidos de substância mental em grande proporção, favorecendo o nosso trabalho em forma de impulsos e estímulos que a nossa mente recolhe; ao passo que, quando vivemos e convivemos com criaturas desanimadas, pessimistas e amarguradas, nosso nível mental ou tônus fica sujeito a depressões e enfermidades.
Todos nós somos afetados pelas vibrações, de pessoas e de coisas que nos cercam, e é por esta razão que quando nós não nos habilitamos aos conhecimentos mais elevados e quando não exercitamos a vontade para superar os desejos inferiores, sofremos, assim, a imposição do meio.
Princípios idênticos regem as nossas relações uns com os outros.
Conversações alimentam conversações, pensamentos ampliam pensamentos e é em função deste princípio que demoramos muito mais conversando com aqueles que se afinam com o nosso modo de ser.
Daí a grande constante necessidade de renovação para o bem, orando e vigiando, trabalhando e servindo, aprendendo e amando, para que a nossa vida mental se ilumine e se aperfeiçoe com a força do amor.
Artigo.: A Vida Mental
Por.: João Batista Cabral (É Presidente da ADE-Sergipe- Jornalista Radialista. E-mail: jomcabral@brabec.com.br/Site:www.ade-sergipe.com.br
Aracaju. Sergipe. Brasil.
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