O planalto da Judéia, a
Um belo dia os discípulos aguardavam-no com carinho, ansiedade, e inquiriram-no quanto à melhor forma de orar, como dizer todos ditos da alma Àquele que é a Vida e que sabe das necessidades de cada um em particular e de todos simultaneamente... Havia sim, em todos, o desejo veemente de apreender com o Rabi, que com tantas lições lhes dispensara antes com invulgar sabedoria! Naquele momento, um dos discípulos pediu-lhe: “Mestre ensina-nos a Orar.”
Dos lábios do Mestre sai esta invocação: “Pai Nosso que estás nos Céus.” É a glorificação daquele que é a Vida da Vida, Causa Cáusica do existir. Natureza da Natureza - Nosso Pai!
Entendemos, a seguir, os três desejos do ser na direção da Vida, após a referência sublime ao doador de Bênçãos:
“Santificado seja o Teu Nome.”
“Venha a nós o Teu Reino, seja feita a Tua vontade, assim na terra como no céu.” Os amigos sentiram, naquela ora, grandiosas expressões de reconhecimento ao Altíssimo; humildade e submissão da alma que ora e se subordina às inesgotáveis fontes do Pai; entrega total, em confiança ilimitada.
Um canto de amor e abnegação!
A seguir as três rogativas em que o homem compreendia a própria pequenez e se levanta súplice, confiante, porém, em que lhe não será negado nada daquilo que solicita:
“O pão nosso de cada dia dá-nos hoje;”
“Perdoa as nossas dívidas, assim como nós perdoamos às dos nossos devedores;”
“Não nos deixes cair em tentação e livra-nos de todo o mal.”
Naquele momento começava a musicalidade sublime em uma linda balada da Natureza. A mais singela, a mais completa oração jamais anunciada, começando, assim, a ponte de intercâmbio entre os planos dos dois mundos. O Reino de Deus está, agora, mais próximo do homem.
Os discípulos compreenderam o significado da oração, transformando-se e transformando o mundo. O homem sobe ao Pai e o Pai desce à terra. Um sublime intercâmbio. Com aquela fé sincera, os apóstolos viveram sacrifícios e mortes, na Era do Evangelho, que foi logo mais transformada pelo paganismo nos anos seguintes.
Passaram-se os séculos. Surgiram as denominações religiosas.
Construíram-se os templos. Aconteceram os desvios humanos até a chegada do Consolador Prometido que é a Doutrina dos Espíritos. Chegando ao século dezenove, o Espiritismo, veio, naturalmente, trazer novas luzes aos ensinos do Cristo, na sua simplicidade e pureza, iluminando a humanidade com a Fé racional e à vivência do Evangelho, abrindo um novo ciclo de progresso para o ser humano.
Coube a Allan Kardec, eminente codificador da Doutrina, no Capítulo XXVII do Evangelho Segundo o Espiritismo, referir-se às qualidades da prece, nele falando-nos do pensamento de Jesus que nos diz: “Quando orardes, não vos ponhais em evidência; antes orai
Orai, enfim, com humildade, como o publicano, e não com orgulho como o fariseu.”
Lamentavelmente, nos últimos tempos a prece e a fé em muitas denominações religiosas, transformaram-se em um comércio rendoso, e seus pregoeiros estão mais preocupados com os bens da terra do que mesmo com os bens celestiais. É o momento da transição planetária.
Somente aqueles que realizarem as suas atividades espirituais de esclarecimento com caridade, humildade e desinteresse e, segundo Jesus, terão a Casa do Pai, portanto, o Reino de Deus.
Texto.: Terapia da Prece
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