A vertigem, um dos principais sintomas da labirintite, atinge 33% das pessoas em algum momento da vida. O que pouca gente sabe é que a doença pode ser resultado da má alimentação e até do estresse.
A labirintite é causada por uma alteração na parte interna do ouvido, mais especificamente na região conhecida como labirinto. Para compreender o que ocorre, saiba primeiro como é a anatomia do ouvido interno.
O órgão é formado pelo vestíbulo e pela cóclea, estruturas responsáveis, respectivamente, pelo equilíbrio e pela audição, Juntos, formam o labirinto. As células que existem nessa região se comunicam com o sistema nervoso central. Quando são atingidas por qualquer infecção que pode ser causada por vírus, bactérias e até pela ingestão de antiinflamatórios sem orientação médica, elas emitem informações distorcidas para o cérebro.
A reação a esses sinais do labirinto doente vem na forma de tontura, causando uma falsa sensação de que a própria pessoa ou as coisas à sua volta estão rodando. As crises mais fortes podem ser acompanhadas de enjôos, vômitos, suor, palidez e desmaios. Sem falar que a inflamação gera um tremendo zumbido no ouvido. “Nos casos mais graves, há perda de memória, dificuldade de concentração, fadiga física e mental, além do comprometimento da audição”, revela Arnaldo Guilherme, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em reportagem à revista Viva Saúde, de agosto.
Antes comum apenas entre os idosos, a labirintite está atingindo cada vez mais jovens. Pesquisa realizada na Unifesp mostra que a vertigem, o principal sintoma da labirintite, é a sétima queixa entre as mulheres e a quarta entre os homens. Acomete 33% das pessoas em alguma época da vida. Na Terceira Idade, os casos são mais freqüentes, atingindo 65% dos maiores de 65 anos.
Esse aumento de casos, atualmente, ocorre parte por culpa da vida moderna que, com a agitação das grandes cidades, impõe o hábito de uma alimentação incorreta e gera muita tensão. O labirinto é uma região muito sensível e acaba sendo afetado por pequenas mudanças no metabolismo, por problemas que acometem outras partes do corpo e até pelo estado psíquico da pessoa.
Segundo Raquel Mezzalira, otorrinolaringologista e professora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), uma simples otite (inflamação no ouvido), assim como complicações decorrentes de meningite e herpes zoster, só para citar alguns exemplos, afetam o seu equilíbrio e podem detonar a labirintite.
Dez dicas para evitar uma crise:
1 Coma menos e mais vezes durante o dia a cada três horas é o ideal. Assim, você evita o excesso de comida e assegura o aporte contínuo de açúcar e oxigênio para o ouvido interno.
2 Não exagere no sal e no açúcar. Esses alimentos interferem no equilíbrio de sódio e potássio nas células, o que provoca um aumento de pressão na região do labirinto.
3 Não abuse de massas, embutidos, carne vermelha, chocolate e gorduras em geral.
4 Evite café, chá, refrigerantes com cafeína, cigarro e álcool. Eles são considerados agentes desencadeantes da labirintite.
5 Não tome medicamentos sem orientação médica e quando houver alteração de pressão repentina (barotrauma), como, por exemplo, subir e descer montanhas, andar de avião ou mergulhar.
6 Não leve uma vida sedentária. Os exercícios estimulam a circulação e o bem-estar de todo organismo. Tente caminhar de trinta a quarenta minutos todos os dias.
7 Beba muito líquido, no mínimo oito copos de água por dia. Os líquidos estimulam o bom funcionamento dos rins, o que elimina as toxinas acumuladas no corpo.
8 Fique longe do excesso de barulho e do estresse. A tensão e a ansiedade podem desencadear uma crise.
9 Trate doenças como hipertensão, hipertireoidismo, alterações hormonais, diabetes e obesidade, que deixam o corpo mais predisposto à labirintite.
10 Quando é difícil fazer o diagnóstico da causa na consulta, a saída é recorrer aos exames. Alguns simples, como audiometria, usada para checar deficiências auditivas, ou mesmo os laboratoriais (hemograma, glicose, etc.). Os médicos também podem recomendar opções mais sofisticadas, como a posturografía computadorizada. O exame é realizado por um aparelho chamado Unidade de Reabilitação do Equilíbrio (BRU). Ligado a um computador, ele recria situações do dia-a-dia que provocam o desequilíbrio em subir e descer escadas e movimentos bruscos do corpo.
Artigo.: LABIRINTITE: O que é e como evitá-la
Fonte: Extraído do Jornal do Espiritismo, Edição Especial XIII; Bienal Internacional do Livro, 2007.
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Carissimos,
ResponderExcluirPaz e Bem
Estou muito feliz com o resultado da pesquisa (labiritinte )vamos seguir os conselhos mencionados,
Obrigado e uma boa noite
Estou com uma crise horrível. Ontem não podia ficar em pé mas hoje estou um pouco melhor devido ao Dramim. Vou tentar seguir os conselhos que foram muito úteis para evitar novas crises. Obrigada e muita paz. Maristela Ormond.
ResponderExcluirOBRIGADA PELAS DICAS DE COMO EVITAR A LABIRINTITE. ESTOU COM UMA CRISE MUITO RUIM E PASSEI O DIA INTEIRO DE CAMA POR CAUSA DELA ONTEM. AS INSTRUÇÕES SÃO MUITO ÚTEIS E AGRADEÇO MUITO.
ResponderExcluirPara quem como eu sofre esporadicamente desde mal recomendo assistir a este vídeo. http://www.youtube.com/watch?v=8xVgC9bWN_w
ResponderExcluirPaz e Bem para todos.
Para quem tem suas crises de labirintite com eu tenho de vez em quando, vale a pena assistir este vídeo da pastoral da criança.
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=8xVgC9bWN_w
Paz e Luz a todos!
Muito boa a postagem, estou em uma crise que mal posso ficar de pé, estou aq na net procurando ajuda, obrigada pela postagem.
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