domingo, 13 de fevereiro de 2011

O Espírita e o Carnaval


Autor: Pedro Fagundes Azevedo
“tudo me é lícito,
mas nem tudo me convém”.
(I Cor. 6,12).

            Muitos espíritas, ingenuamente, julgam que a participação nas festas de Momo, tão do agrado dos brasileiros, não acarreta nenhum mal a nossa integridade psico-espiritual. E de fato, não haveria prejuízo maior, se todos pensassem e brincassem num clima sadio, de legitima confraternização. Infelizmente, porém, a realidade é bem diferente. Vejamos, por exemplo, as conclusões a que chegou um grupo de psicólogos que analisou o carnaval, segundo matéria publicada já há algum tempo no Correio Brasiliense, importante jornal da Capital da República: 
“(…) de cada dez casais que caem juntos na folia, sete terminam a noite brigados (cenas de ciúme, intrigas, etc.); que, desses mesmos dez casais, posteriormente, três se transformam em adultério; que de cada dez pessoas (homens e mulheres) no carnaval, pelo menos sete se submetem a coisas que abominam no seu dia-a-dia, como o álcool e outras drogas (…).
Concluíram que tudo isto decorre do êxtase atingido na grande festa, quando o símbolo da liberdade, da igualdade, mas também da orgia e da depravação, estimulado pelo álcool leva as pessoas a se comportarem fora de seus padrões normais (…)”. 
Um detalhe importante que, provavelmente, eles não sabem, é que no plano invisível a turma do astral inferior também se prepara e vem aos magotes participar dos folguedos carnavalescos. Na psicosfera criada por mentes convulsionadas pela orgia, os espíritos das trevas encontram terreno propício para influenciar negativamente, fomentando desvios de conduta, paixões grosseiras, agressões de toda a sorte e, ainda, astuciosas ciladas. No livro “Nas Fronteiras da Loucura”, psicografado por Divaldo Pereira Franco, são focalizados vários desses processos obsessivos, sobre pessoas imprevidentes, que pensavam apenas em se divertir no carnaval do Rio. Mostra também o infatigável trabalho dos espíritos do bem, a serviço de Jesus, procurando diminuir o índice de desvarios e de desfechos profundamente infelizes. 
Só por essa amostra já dá pra ver como é difícil, para qualquer cristão, passar incólume pelos ambientes momescos. Por maior que seja a sua fé, os riscos de contrariedades e aborrecimentos são muito grandes. Fiquemos, portanto, com o apóstolo Paulo, que dizia “tudo me é lícito, mas nem tudo me convém”. 
(I Cor. 6,12). 

O Espirita e o Carnaval
Autor: Pedro Fagundes Azevedo
Fonte: http://www.espiritismobr.com.br    

2 comentários:

  1. Maravilhosa mensagem abordando este tema tão
    polemico e contraditório,que oferece alegria des
    contração,e na verdade só traz desunião desarmonia
    e tantas outras coisas que vem afetar,aqueles
    que entram de cabeça,nos festejos,esquecendo tantas coisas bem mais importantes que preenchem de maneira sádia,o espirito e o coração dos homens
    com carinho marlene

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  2. Ao ver o título da ótima mensagem,já me vi indicando o livro que o autor cita.Estudem-no,pois é excelente e muito esclarecedor,além de nos mostrar o trabalho do Dr.Bezerra durante o carnaval no Rio!!!!Vale a pena!!!Obrigada pela visita.Não sei o que houve ,mas não vi seu nome em meus seguidores,e vc diz lá que me segue.Convido-a para conhecer meu blog espírita:http://rumoslibertadores.blogspot.com
    Será um prazer ter por lá mais uma companheira.Bjs no coração.

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