Fé não é uma questão de conveniência.
Fé não é uma muleta milagrosa.
Fé não é satisfação de caprichos, mas “um meio de demonstrar as realidades que não se vêem”.
A fé a qual se referia Jesus Cristo é aquela que vibra no coração das criaturas que acreditam que Deus tudo vê e provê.
Essa fé verdadeira, que respeita os ritmos e os ciclos naturais da vida, considera que tudo está certo e nada está fora dos domínios da Ordem Providencial.
Ter fé é aceitar a dor e a dificuldade em nossas vidas como pedidos de renovação.
Ter fé é perceber as nossas limitações e, da mesma forma, as dos outros e perdoar sempre.
Nossa consciência de vida é diminuta e frágil.
Como esperar que um paralítico possa caminhar por uma ladeira íngreme, repleta de fendas e pedregulhos, com precisão e agilidade, sem vacilar?
É óbvio que o erro traz conseqüências para quem errou, mas a Vida Maior não tem como método de educação punir ou condenar.
Ela visa apenas transformar a “energia do ato” na “consciência do ato”.
Em outras palavras, quer que a criatura possa extrair do erro ensinamentos e que fique cada vez mais atento às leis que regem sua existência.
Ela visa apenas transformar a “energia do ato” na “consciência do ato”.
Em outras palavras, quer que a criatura possa extrair do erro ensinamentos e que fique cada vez mais atento às leis que regem sua existência.
Portanto, ter fé é aprender a nos perdoar e aos outros, para que possamos ser perdoados.
Ter fé é entender que não se consegue paz meramente pedindo, e sim fechando as portas das sensações exteriores a fim de penetrar no sentido interior – a intuição sapiencial.
Enfim, ter fé é compreender que “Deus está em tudo, e tudo está em Deus”, conforme legitimou Jesus Cristo:
“Quem me vê, vê o Pai. Como podes dizer:
Mostra-nos o Pai?
Não crês que estou no Pai e o Pai está em mim?”.
Ou mesmo, quando asseverou
“Em verdade vos digo: cada vez que o fizestes a um desses meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizeste”.
Sobre isso também escreve Paulo de Tarso em I Coríntios, 15:28:
“para que Deus seja tudo em todos”, pois, na realidade, o Criador
“para que Deus seja tudo em todos”, pois, na realidade, o Criador
Excelso está em todas as criações e criaturas, mas não se confunde com nenhuma delas, nem nelas se dissipa.
Francisco do Espírito Santo Neto
Ditado por Hammed
Do Livro Um Modo de Entender, uma Nova Forma de Viver
Esperança vim conhecer seu blog e gostei muito: confecção, imagens, textos bem selecionados. Concordo com: "Enfim, ter fé é compreender que 'Deus está em tudo, e tudo está em Deus"...Poder sentir a divindade que habita cada ser, é comungar com a Fé. Abraço. Meu afeto.
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