Medo
Segundo a Grande Enciclopédia Larousse Cultural, por definição, medo é o sentimento de inquietação, de apreensão em face de um perigo real ou imaginário.
A palavra medo relaciona-se também com receio, temor, horror, pavor, pânico.
De início, se analisarmos desde quando o homem tem
medo, certamente chegaríamos à idade da pedra lascada, com nossos ancestrais
refugiando-se nos fundos das cavernas, ante os grandes perigos dos raios, dos
trovões, dos furacões, dos vulcões, dos terremotos, dos maremotos, dos eclipses
cósmicos, etc.
Tais acontecimentos, hoje bem explicados, antanho eram tidos como sobrenaturais e determinados por deuses terríveis, vingativos. Holocaustos, oferendas e promessas começaram ali e pelo jeito ainda não aplacaram a cólera daqueles deuses...
Tais acontecimentos, hoje bem explicados, antanho eram tidos como sobrenaturais e determinados por deuses terríveis, vingativos. Holocaustos, oferendas e promessas começaram ali e pelo jeito ainda não aplacaram a cólera daqueles deuses...
- falar em público: alguém diz algo para algumas
pessoas e é ridicularizado... aí implanta-se tal medo; mas, se a pessoa
treinar, nem que seja em frente ao espelho, e depois diante da família, verá
que aos poucos dominará essa técnica, não sendo necessário ser um brilhante
orador, mas sim alguém que fala com clareza;
- infecção: sempre lavar as mãos é excelente tal cuidado; só haverá problema se houver exagero...
- andar de avião: de fato, desastres aéreos ocorrem, mas o avião é dezenas, ou centenas de vezes mais seguro do que automóveis...
- infecção: sempre lavar as mãos é excelente tal cuidado; só haverá problema se houver exagero...
- andar de avião: de fato, desastres aéreos ocorrem, mas o avião é dezenas, ou centenas de vezes mais seguro do que automóveis...
Medos imaginários
Falsos sentimentos, pois ainda não aconteceram, mas já vivem na mente, como se reais fossem. Considerando que o homem formula pensamentos, cuja fixação os converte em "realidade" mental, surge aqui - apenas entre nós, homens -, o medo imaginário, isto é, temor de algo que ainda não aconteceu. Esse é o mais prejudicial dos medos, pois o medo real, muitas vezes tem raízes no passado, a expressar-se no presente. Agora: como ter medo de algo que ainda não aconteceu?
Falsos sentimentos, pois ainda não aconteceram, mas já vivem na mente, como se reais fossem. Considerando que o homem formula pensamentos, cuja fixação os converte em "realidade" mental, surge aqui - apenas entre nós, homens -, o medo imaginário, isto é, temor de algo que ainda não aconteceu. Esse é o mais prejudicial dos medos, pois o medo real, muitas vezes tem raízes no passado, a expressar-se no presente. Agora: como ter medo de algo que ainda não aconteceu?
Fobias
A fobia é acompanhada de um medo exagerado e persistente (mórbido) que não tem limites em relação às causas que o produzem. O fóbico sofre terrivelmente.
Como exemplo, podemos citar o caso de Hans, uma criança que foi psicanalisada por Freud, e que tinha "pavor" de cavalos, aos quais, paradoxalmente, admirava... Em suas pesquisas, o grande mestre austríaco percebeu que, para Hans, o cavalo (animal forte) era uma representação simbólica do pai, que viva ameaçando-o de castração.
Vamos citar algumas fobias:
- claustrofobia: é a mais citada de todas as fobias e refere-se ao medo de lugares fechados: [pela teoria junguiana - Carl Gustav Jung (1875-1961), notável psiquiatra suíço -, esse medo está relacionado ao nascimento - o ser precisa deixar o conforto e atravessar um túnel estreito, rumo ao desconhecido...]; também se manifesta junto a multidões;
- nosofobia: o medo de adoecer, o que leva o fóbico a se julgar doente: começa pelo medo de infectar-se por micróbios e por isso até não dá a mão nos cumprimentos... Essa fobia conduz rapidamente à hipocondria (busca obcecada de tratamento para doenças inexistentes);
- agorafobia: medo de espaços abertos e amplos (medo de deslocar-se sem ajuda); (meditando sobre essa fobia, bem podemos calcular a coragem de Cristóvão Colombo...);
- altofobia: medo das alturas;
Logo se perceberá que até o medo tem medo...
Com base na Doutrina Espírita, asseveramos: qualquer medo se dissolve, diante da fé, numa defrontação racional. Com respeito, acrescentamos:
Com base na Doutrina Espírita, asseveramos: qualquer medo se dissolve, diante da fé, numa defrontação racional. Com respeito, acrescentamos:
A luta entre o medo e a razão
É
igual à da vespa contra o leão:
Incomoda
sim, mas vence não!
TÍTULO: Vencendo nossos medos
Por Eurípedes Kühl
Fonte: Reformador nº 2.116 - julho/2005
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