quarta-feira, 5 de outubro de 2011

DEPOIS DA MORTE


O homem é um ser complexo. Nele se combinam três elementos para formar uma unidade viva, a saber: 

O corpo, envoltório material temporário, que abandonamos na morte como vestuário usado;

O perispírito, invólucro fluídico permanente, invisível aos nossos sentidos naturais, que acompanha a alma em sua evolução infinita, e com ela se melhora e purifica; 

A alma, princípio inteligente, centro da força, foco da consciência e da personalidade.

A alma, desprendida do corpo material e revestida do seu invólucro sutil, constitui o Espírito, ser fluídico, de forma humana, liberto das necessidades terrestres, invisível e impalpável em seu estado normal. O Espírito não é mais que um homem desencarnado. Todos tornaremos a ser Espíritos. A morte restitui-nos à vida do espaço. 

Que se passa no momento da morte?
Como se desprende o Espírito da sua prisão material? 
Que impressões, que sensações o esperam nessa ocasião temerosa? 

É isso o que interessa a todos conhecer, porque todos cumprem essa jornada. A vida foge-nos a todo instante: nenhum de nós escapará a morte.

Deixando sua residência corpórea, o Espírito purificado pela dor e pelo sofrimento, vê sua existência passada recuar, afastar-se pouco a pouco com seus amargores e ilusões; depois, dissipar-se como as brumas que a aurora encontra estendidas sobre o solo e que a claridade do dia faz desaparecer. O Espírito acha-se, então, como que suspenso entre duas sensações: a das coisas materiais que se apagam e a da vida nova que se lhe desenha à frente. 

Entrevê essa vida como através de um véu, cheia de encanto misterioso, temida e desejada ao mesmo tempo. Após, expande-se a luz, não mais a luz solar que nos é conhecida, porém uma luz espiritual, radiante, por toda parte disseminada. 

Pouco a pouco o inunda, penetra-o, e, com ela, um tanto de vigor, de remoçamento e de serenidade. O Espírito mergulha nesse banho reparador. 

Aí se despoja de suas incertezas e de seus temores. Depois, seu olhar destaca-se da Terra, dos seres lacrimosos que cercam seu leito mortuário, e dirige-se para as alturas. Divisa os céus imensos e outros seres amados, amigos de outrora, mais jovens, mais vivos, mais belos que vêm recebê-lo, guiá-lo no seio dos espaços. Com eles caminha e sobe às regiões etéreas que seu grau de depuração permite atingir. Cessa, então, sua perturbação, despertam faculdades novas, começa o seu destino feliz. 

A entrada em uma vida nova traz impressões tão variadas quanto o permite a posição moral dos Espíritos. 

Artigo.: Depois da Morte 

O Hospital Espiritual do Mundo
 agradece os irmãos DO SITE O ESPÍRITISMO pelo artigo que engrandeceu este espaço de aprendizagem e encontros Sagrados. 
Se deseja compartilhar e divulgar estas informações, reproduza a integralidade do texto e cite o autor e a fonte. Obrigada. Hospital Espiritual do Mundo. 

NOTA.: As imagens usadas neste site foram tiradas da net sem autoria das mesmas. Caso alguém conheça o autor das imagens, agradeceremos se nos for comunicado, para que possamos conferir os devidos créditos. Grata, Esperança.

2 comentários:

  1. Olá minha querida acabei de chegar, estive uns dias ausente, e adorei seu comentário o mimo então nem se fala.
    Quem não gosta de ser mimada esta sua postagem é maravilhosa só li um bocadinho, mas volta aqui para ler tudo pois eu gosto muito destes temas.
    A vida é um sonho de que nos acorda a morte, morrer só é morrer quando deixarmos de lembrar a pessoa que foi transferida, é só não ser visto é a curva da estrada...
    beijinhos de luz e muita paz.

    ResponderExcluir
  2. Amada irmã Franciete,

    Estava com muitas saudades...
    Achei maravilhosa sua frase "A vida é um sonho de que nos acorda a morte". Não tinha pensando ainda desta maneira a respeito da vida, vou ficar refletindo nessa frase por alguns dias. Você sabe que merece todos os mimos desse mundo por ser essa pessoa maravilhosa.

    Abraços de luz

    ResponderExcluir

Não se Preocupe! Os comentários aparecerão em breve.