Por conta de sua forma semelhante a uma pinha, do latim pinea (pronuncia-se /pínea/), esta glândula foi assim denominada, sendo também chamada de epífise (do gregoepiphysis , de epi "sobre" e physis , "crescimento", "formado na extremidade", pois é um corpúsculo oval situado no cérebro, por cima e atrás das camadas ópticas).
As Glândulas Gipófise e Pineal são Místicas por Excelência.
"Místicas" no sentido de misteriosas, pois a ciência ainda conhece pouco sobre elas, principalmente a pineal, e também por serem cultuadas por algumas ordens, seitas, filosofias etc.
A biologia tem muitas dúvidas sobre essas glândulas, mas existem estudiosos que afirmam pertencerem elas a uma classe de órgãos que permanecem estacionários e latentes.
Há quem sustente que, em outras épocas, quando o ser humano estava em contato com os mundos internos , esses órgãos eram os meios de ingresso a eles e tornarão a servir a esse propósito em seu estágio ulterior.
A pineal é o órgão físico da visão etérea e astral, como muitos afirmam. Ela está situada no lado occipital, por cima e atrás da região da visão comum.
Na Índia, é o terceiro olho, o olho de Shiva (o terceiro membro da trindade do hinduísmo: Brahma, Vishnu, Shiva ou Siva).
Ao longo de estudos, procurou-se considerar a glândula pineal como simples remanescente de um olho ancestral, isso porque no lagarto ocelado - que tem ocelos (olhinhos) - existe uma vesícula fechada, de parede cristalina anterior e uma retina (pequena rede de nervos), formado por bastonetes (tipos de células em forma de bastão que fazem parte do sistema celular dos olhos) cercado de pigmentos em conexão com o nervo epifisário da pineal. Essa vesícula está situada em cima da cabeça do animal, embaixo da pele desprovida de pigmento e dentro de um orifício craniano. Esse olho ímpar apresenta-se mais ou menos degenerado nos demais lagartos. Não nos esqueçamos que a Teoria da Evolução nos considera um réptil que foi desenvolvendo cérebros sobrepostos (Paul MacLean, A Teoria do Cérebro Trino).
Segundo ainda esse filósofo francês, a glândula pineal "transforma a informação recebida em humores que passam por tubos para influenciar as atividades do corpo".
René Descartes (1596-1650) (em latim Cartesius , daí o adjetivo "cartesiano"), filósofo, místico e fundador da moderna matemática, considerava a pineal como a sede da alma racional . O termo "racional" deriva-se do latim ratio (pronuncia-se /rácio/), palavra que significa "comparação". Para este filósofo, a pineal era a glândula do saber, do conhecer.
É preciso notar que durante muito tempo predominou na medicina na Antiguidade, a doutrina do humorismo . Pensava-se que a disposição da pessoa dependia da natureza dos humores orgânicos (sangue, linfa, pituíta e bílis); assim, por exemplo, da secreção da bílis dependia o bom ou mau humor. Por exemplo, "atrabiliário", que significa "melancólico","colérico", "violento" vem de atra bilis , "bílis negra", humor que se supunha ser secretado pelos coléricos. "Melancolia" vem do grego melagcholia , "negra bílis", pelo latim melancholia .
O sistema de Hipócrates, o mais ilustre médico da Antiguidade (aproximadamente 460-
Do que foi exposto, deduzimos que a pineal representa um portal que permite ao Eu Sápico exercer influência bastante definida sobre o Eu Físico.
À luz dos conhecimentos científicos atuais, a pineal é freqüentemente chamada de "reguladora das reguladoras", governando muitas atividades do hipotálamo e da hipófise.
A pineal é composta de células perceptoras cujo grau de intensidade ainda não sabemos. A luz, recebida por intermédio dos olhos e do corpo todo, influencia a função da pineal e, por isso, regula o ciclo vigília/sono.
Hoje em dia, fala-se e usa-se muito o hormônio melatonina para regular o ciclo vigília/sono. Este hormônio da pineal é produzido durante a noite para o sono e cessa com o sol, para despertar, falando-se de maneira simples.
O excesso de melatonina parece gerar depressão e aí estaria a grande incidência de depressão nos países em que o sol aparece com pouca freqüência.
Direta ou indiretamente, a pineal funciona, então, como um olho para a luz e não será ela "os olhos da mente"?
Artigo.: A Pineal como Terceiro Olho
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