sábado, 26 de abril de 2014

AVC ESPIRITUAL?

AVC espiritual?

Mais um dia de trabalho para o Joaquim no Hospital central onde é psiquiatra. O dia chuvoso trouxe-lhe poucos pacientes. Entretanto, foi chamado para ver um doente que tinha entrado nas urgências com um AVC (acidente vascular cerebral).
Perguntava-se ele: “para um psiquiatra?!“
Habituado às idiossincrasias diárias da vida de um médico psiquiatra que praticamente já vira de tudo, lá disse à auxiliar que podia mandar entrar o doente com o AVC, mas que aquele assunto não era da sua especialidade.
A enfermeira e a auxiliar insistiam que aquele AVC era “diferente”, pois tinha sido analisado pelos médicos da urgência: o doente não tinha nada e, quando é assim…, manda-se para o psiquiatra!
Joaquim contava as horas para sair do serviço, regressar ao aconchego do lar, revendo os familiares.
O paciente lá entrou e, depois de examinar atentamente o seu registo, de fato, aparentemente, não tinha qualquer patologia, pensava Joaquim. No entanto, o mesmo aparentava todos os sinais de um AVC.
Um familiar – a esposa que o acompanhava – disse que o doente costumava passar por situações “esquisitas”: – “Sabe, doutor, parece daquelas coisas que se falam por aí…”.
Joaquim perguntou que coisas.
– “Aquelas coisas de médiuns…”, já ouviu falar? Às vezes lhe acontecem estas coisas, sabe, senhor Dr…?!!!!”
– “Hummm…” – foi a resposta discreta do médico.
De repente, fez-se-lhe luz.
Joaquim, além de médico psiquiatra, era um entendido e estudioso da mediunidade (percepção extrassensorial) e da doutrina espírita (ou Espiritismo), e as coisas começaram a compor-se no seu “puzzle” mental.
Apercebeu-se de que o doente era apenas um médium deseducado, sem conhecimento da faculdade que possuía (o sexto sentido ou mediunidade) e daí os achaques e as doenças fantasmas.

Apercebeu-se também, pela sua sensibilidade espiritual, da presença de um ser já falecido junto do paciente, começando a falar com o Espírito (embora ambos, paciente e familiar, pensassem que o médico estivesse falando com o próprio doente), e, mentalmente, foi pedindo ajuda espiritual para aquele ser que teria falecido com AVC, cujos sintomas, o médium, sem saber, captava telepaticamente.
Os médicos precisam urgentemente conhecer o Espiritismo e a mediunidade, para melhor poderem entender o ser humano, na sua condição de Espírito imortal temporariamente num corpo carnal.

Passados uns 10 minutos de evangelização e apelo à confiança em Deus, o doente foi recuperando a lucidez, até voltar ao “normal”, enquanto o falecido com AVC era recolhido pelos amigos espirituais do médico (guias ou anjos da guarda).
Joaquim informou ao paciente que estava tudo bem e que podia ir para casa; que não se preocupasse e, em que pese o alívio do mesmo, o seu familiar não se conformava: – “Mas, oh! senhor doutor, não lhe vai receitar nada?”.
Joaquim, habituado à psicologia do quotidiano, ripostou: – “Olhe, a senhora acredita naquelas coisas que falou há pouco?”
– “Acredito sim, senhor 

José Lucas


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