"Para quem acredita, nenhuma palavra é necessária; para quem não acredita, nenhuma palavra é possível." Dom Inácio de Loyola

terça-feira, 30 de setembro de 2014
sábado, 27 de setembro de 2014
sábado, 20 de setembro de 2014
MEU CORAÇÃO É UMA ESTRELA
Meu coração é uma estrela
ANDRÉ LUIZ
Meu coração é uma estrela, e eu fui criado para o bem e para a luz!...
Não
fui criado para o mal, nem para a corrupção.
Não
recebi uma alma para transfigurá-la em espectro do lodo.
Não
fui feito para o vício e a degradação.
Meu
corpo é santuário sagrado criado para a exteriorização do amor e da luz.
Meus
sentimentos são pérolas que não devo dividir com a imundície.
Meu
pensamento é matéria sutil que devo dirigir para as criações superiores.
Minha
vontade é alavanca que deseja meu Deus me projete no rumo da paz e da glória.
Situou-me Ele no mundo para que eu me livre do animal que ainda sou e não que o
perpetue em mim.
Preparou-me
Ele o espírito para a perfeição da angelitude e não para a degradação infamante
da forma.Soprou-me na mente o progresso e não o gelo da estagnação.
Portanto,
estou no mundo em aprendizado e não em escravidão; em busca da luz e não das
trevas; forjando a sublimação e não o retrocesso.
Situa-me,
Senhor, dentro desta verdade, e me ampara os caminhos para que eu não ceda às
tentações do mundo.
Que
eu sirva quanto esteja em mim servir; que eu ame quanto possa; que estenda as
mãos e ampare sempre; que esteja próximo quando necessitado; que eu caminhe
distribuindo o melhor de mim; que possam contar comigo todos os irmãos do
mundo, mas te peço Pai:
Não
permite que eu me iluda, me vicie e me perca nele, por ingenuidade ou
invigilância, e assim, cego, equivocadamente substitua valores e me afaste de
Ti, cada vez mais, para meu próprio prejuízo e infelicidade!...
Assim seja!
Prece ditada por André Luiz - Instituto de Estudo, Pesquisa e Divulgação Espírita André Luiz - Curitiba, PR.
FONTE: http://www.forumespirita.net
O HOSPITAL
ESPIRITUAL DO MUNDO agradece os irmãos DO FORUM ESPÍRITA pela
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sexta-feira, 19 de setembro de 2014
NÃO PODEMOS....
NÃO PODEMOS...
“Não podemos nos impor a ninguém.
O tempo é que vai nos modificando a poucos.
Devemos ganhar o coração da pessoa, quem não ganha o
coração não ganhará o cérebro, para mudar os pensamentos de quem deseja
ajudar.”
Chico Xavier
terça-feira, 16 de setembro de 2014
A CURA VERDADEIRA
A CURA VERDADEIRA
Todas as criaturas humanas adoecem, raras são aquelas
que trabalham para a cura real.
A ação medicamentosa por si só não restaura
integralmente a saúde; o comprimido ajuda, a injeção melhora, no entanto, não
podemos esquecer que os verdadeiros males procedem da mente. A mente é uma
fonte criadora e a vida plasma em nós mesmos aquilo que desejamos.
Assim, a medicação não nos valerá muito se prosseguirmos tristes e acabrunhados, porque a tristeza é geratriz e mantenedora de muitos males.
Como pretendemos ter a saúde restaurada, se nos
permitimos a cólera ou o desanimo por muitas horas? O desalento é anestésico
que entorpece e acaba por destruir quem o cultiva.
A ociosidade que corrompe as horas e a inutilidade que desperdiça o tempo valioso, extingue as forças físicas e as do espírito, mesmo porque, a mente ociosa acaba por se dedicar a muitas coisas ruins, como a maledicência e a crítica destrutiva.
A ociosidade que corrompe as horas e a inutilidade que desperdiça o tempo valioso, extingue as forças físicas e as do espírito, mesmo porque, a mente ociosa acaba por se dedicar a muitas coisas ruins, como a maledicência e a crítica destrutiva.
Se não sabemos calar nem desculpar, se não ajudamos, nem compreendemos, como encontrar harmonia íntima? Por mais que o socorro espiritual venha em nosso favor, devoramos as próprias energias com atitudes negativas. E com respeito ao socorro médico,mal surgem as primeiras melhoras, abandonamos o remédio , a dieta, os cuidados, demonstrando a nossa indisciplina, por isso, se estamos doentes, antes de qualquer medicação, aprendamos a orar e a entender, a auxiliar e a preparar o coração para a grande mudança.
Fujamos da indelicadeza e do azedume constante que nos conduzirão à brutalidade no trato com os demais. Enriqueçamos nossos fatores de simpatia pessoal, pela prática do amor fraterno, busquemos a intimidade com a sabedoria, pelo estudo e a meditação. Não manchemos o nosso caminho, sirvamos sempre, trabalhemos na extensão do bem em todos, guardemos lealdade às palavras do Mestre Jesus. Permaneçamos com a certeza de que cultivando a oração, vibrando positivamente pela vida, abraçando a oração diária desde logo, a meditação de que nos servimos, atuará rápida e beneficamente em nosso corpo, conduzindo, assim, à verdadeira cura.
"Momento Espírita"
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sexta-feira, 12 de setembro de 2014
EU CREIO EM MIM MESMO
Eu
creio em mim mesmo
Mahatma
Gandhi
Creio nos que trabalham comigo, creio nos meus amigos e creio na minha família. Creio que Deus me emprestará tudo que necessito para triunfar, contanto que eu me esforce para alcançar com meios lícitos e honestos.
Creio nas orações e nunca fecharei meus olhos para dormir, sem pedir antes a
devida orientação a fim de ser paciente com os outros e tolerante com os que
não acreditam no que eu acredito. Creio que o triunfo é resultado de esforço
inteligente, que não depende da sorte, da magia, de amigos, companheiros
duvidosos ou de meu chefe. Creio que tirarei da vida exatamente o que nela
colocar.
Serei cauteloso quando tratar os outros, como quero que eles sejam comigo. Não
caluniarei aqueles que não gosto. Não diminuirei meu trabalho por ver que os
outros o fazem. Prestarei o melhor serviço de que sou capaz, porque jurei a mim
mesmo triunfar na vida, e sei que o triunfo é sempre resultado do esforço
consciente e eficaz. Finalmente, perdoarei os que me ofendem, porque compreendo
que às vezes ofendo os outros e necessito de perdão.
Mahatma Gandhi
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quinta-feira, 11 de setembro de 2014
PERDOAR A SI MESMO
Perdoar a si mesmo
Morel Felipe Wilkon
Perdoar a si
mesmo é mais urgente que perdoar ao próximo. Se você não perdoar a si mesmo,
como vai ter condições de perdoar a quem quer que seja? Se não perdoar seus
próprios erros, suas próprias faltas, como conseguirá perdoar os erros e faltas
alheias? Perdoe primeiro a si mesmo, logo, urgentemente, se possível ainda
hoje, pois ninguém merece viver carregando culpas velhas de erros cometidos no
passado. Não faça essa injustiça consigo mesmo, perdoe-se! O sentimento de
culpa age como autopunição, mas a autopunição só é válida quando lhe faz querer
reparar o mal cometido. Para chegar a esse ponto, você deve passar pelo estágio
do remorso, que é o reconhecimento do mal realizado e consequente sofrimento; e
do arrependimento, que é a ânsia de reparar ou compensar o mal que foi causado
por você. Se você já passou desse ponto, a autopunição não tem mais serventia
para você. É um peso morto.
Se você não
chegou a arrepender-se, não acha que seja necessário reparar ou compensar o mal
que causou, talvez esteja entrando ou já entrou num processo de vitimização e
auto piedade. Reconheça seus erros, levando em conta que muitas vezes erramos
tentando fazer o que nos parece melhor em determinadas circunstâncias.
Reconheça seus
erros, reveja os sentimentos e valores que o levaram a cometer deslizes e
adotar comportamentos errados, abra-se consigo mesmo. Você certamente já se deu
conta disso, mas não custa perguntar: Você já se deu conta de que você mesmo é
sua única companhia obrigatória? Que você vai acompanhar você para o resto
dessa vida e para além dela, para sempre? Você já percebeu que você está com
você em todos os momentos da sua vida, bons e maus, aproveitando os benefícios
e sofrendo os malefícios? Se importe mais consigo mesmo. Respeite mais a si
mesmo. E, acima de tudo, seja seu melhor amigo! Abra-se consigo mesmo, conte de
seus velhos medos, de suas vergonhas, fraquezas que só você conhece. Cure essas
feridas, seja amoroso consigo. Você precisa de você. Perdoe-se! Faça as pazes
com você, e comece já a mudar seu padrão de pensamentos e sentimentos. Controle
seus pensamentos, eles são determinantes para o que você faz de você. Ame mais,
comece por amar a você mesmo. Se não amar a você, como vai amar a seu próximo?
Devemos amar o próximo como a nós mesmos, e devemos amar muito ao nosso
próximo. Isso quer dizer que você deve amar-se muito, muito mesmo. Devemos
perdoar ao próximo: “Perdoai as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem
nos tem ofendido.” A quem você acha que está pedindo para perdoar as suas
ofensas do mesmo modo que você perdoa a quem o ofendeu? Quem você acha que
julga seus erros e ofensas? Deus? Não, Deus não julga, essa parte compete a nós
mesmos, manifestações de Deus que somos. Somos nós que nos julgamos, somos nós
que nos condenamos e somos nós que na maioria das vezes nos esquecemos de nós
mesmos no fundo do cárcere da autopunição. Depois de já ter cumprido a pena a
que inconscientemente nos impomos, ficamos esquecidos na masmorra suja do
remorso inútil esperando por nossa própria clemência. Então tenha consideração
por você mesmo, reveja seus conceitos, tome mais cuidado com suas atitudes para
com você mesmo e para com o próximo. Acima de tudo, seja um vigilante atento
dos seus pensamentos. Conduza seus pensamentos para o lado positivo das coisas,
pois tudo na vida tem seu lado bom, quando queremos vê-lo. É muito importante
que você perdoe ao próximo. Na verdade, é imprescindível. Mas antes disso,
perdoe a si mesmo. Já está mais do que na hora. –
Morel Felipe
Wilkon
Fonte: Associação
de Divulgação da Doutrina Espírita
O HOSPITAL
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DIVULGAÇÃO DA DOUTRINA ESPÍRITA pela mensagem que iluminou este espaço de
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quarta-feira, 10 de setembro de 2014
segunda-feira, 8 de setembro de 2014
USA, SEM ALGEMAR-SE...
USA, SEM ALGEMAR-SE...
Usa, sem algemar-te, os bens de que
desfrutes.
Medita nas riquezas que já se dispersaram.
Antigas obras de arte valorizam museus.
Títulos de ascendentes
são brasões sem calor.
Do que sejas ou tenhas, faze o melhor que
possas.
Serve sem apegar-te, tudo pertence a Deus.
Chico Xavier
terça-feira, 2 de setembro de 2014
AFIRMAÇÃO DE FÉ
Afirmação
de fé
DIVALDO
PEREIRA FRANCO
Chegam tumultuados aos arraiais da fé, propondo modificações imediatas, apresentando reformas com estardalhaço, como se estivessem investidos da autoridade que os capacitasse à reformulação do trabalho que agora defrontam pela primeira vez.
São irrequietos, ansiosos, necessitados de público para
o aplauso da ilusão, e por isso tudo promovem de modo a se promoverem a si
próprios, imediatamente.
Para eles tudo se encontra errado, pelo que exigem
alterações urgentes, como se devessem transformar a tarefa edificante em luta
de desespero, na qual alguém deva ser batido pelas armas novas que esgrimem.
Não se detêm em parte alguma.
A princípio, catalisam o interesse geral, chamando
atenção pela técnica de que se utilizam para persuadir, a fim de logo se
revelarem intolerantes, embora dizendo-se idealistas, desejosos de ajudar;
todavia, acreditando-se impedidos, geram clima de insegurança e,
posteriormente, de desequilíbrio.
Se dispõem do ensejo de produzir, alegam incompreensões, fazem-se vítimas e abandonam a realização, a meio caminho, tornando-se instrumento da destruição dos mais elevados ideais...
Se dispõem do ensejo de produzir, alegam incompreensões, fazem-se vítimas e abandonam a realização, a meio caminho, tornando-se instrumento da destruição dos mais elevados ideais...
Tem cuidado!
É certo que não deves estar armado contra ninguém; no
entanto, é lícito que estejas vigilante no mister a que foste chamado,
convocado pelo Senhor, para a tua própria redenção.
Rogaste a bênção da oportunidade de produzir nas
lides enobrecedoras da Revelação Espírita e recebeste a investidura da saúde,
da lucidez mental, da segurança da fé para te desincumbires a contento. Não que
sejas melhor nem que estejas em pior situação do que os outros, mas porque
necessitas imperiosamente de utilizar o tempo com sabedoria, ganhando a
reencarnação de que te serves para a elevação espiritual a que te propões.
Estás, portanto, no mister da fé, a fim de
retificares as realizações infelizes do passado, aparar as arestas negativas,
aprimorar os sentimentos...
Quando receberes na célula cristã em que te encontras
esses companheiros perturbadores-perturbados, resguarda-te na prudência, não te
permitindo por eles enlear.
Ajuda-os com paciência, mas não te facultes
agastamento, quando te certificares que não estão lealmente vinculados ao
serviço da edificação.
Mimetizado pela aura deles, no azedume ou pela ira
que carregam e exteriorizam, perderás a harmonia desequilibrando-te
interiormente e, em consequência, cooperando com os planos nefastos de que se
fazem portadores...
Ora e silencia, impedindo, através da atitude
enérgica e coerente, a ação perniciosa que te pretendem impor.
... E prossegue sem desânimo, fazendo o melhor ao teu
alcance em qualquer circunstância.
Medita que o céu a refletir-se no lago tranquilo superiores na tua esfera de realização, evoca o Cristo no ministério da Boa Nova.
Medita que o céu a refletir-se no lago tranquilo superiores na tua esfera de realização, evoca o Cristo no ministério da Boa Nova.
Porque o firmamento esteja dominado por trevas
densas, não te olvides das estrelas fulgurantes mais além das nuvens
carregadas.
Medita que o céu a refletir-se no lago tranquilo não
se furta a bordar com luz a água pútrida do pantanal, que aceita, esperançoso,
a claridade do luar e dos pingentes fulgurantes dos demais astros que lucilam a
distância.
Seja tua a dádiva do bem, e produzam as tuas mãos as
tarefas que os outros rejeitam.
Fiel até o fim, afirmando a fé através do trabalho e da confiança infatigável, atingirás as culminâncias do ideal que amas e, chegando ao topo da subida, encontrarás Jesus que, não obstante enganado, traído, abandonado pelos perturbados-perturbadores, retornou ao seio da Comunidade amada, em sofrimento, a fim de continuar ajudando, sem cansaço, pelos evos em fora, até hoje.
Fiel até o fim, afirmando a fé através do trabalho e da confiança infatigável, atingirás as culminâncias do ideal que amas e, chegando ao topo da subida, encontrarás Jesus que, não obstante enganado, traído, abandonado pelos perturbados-perturbadores, retornou ao seio da Comunidade amada, em sofrimento, a fim de continuar ajudando, sem cansaço, pelos evos em fora, até hoje.
Pelo Espírito Joanna de Ângelis
Divaldo P. Franco
Obra: Celeiro de Bênçãos
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segunda-feira, 1 de setembro de 2014
DOENÇA AUTO-IMUNE - O QUE É ISSO
DOENÇA
AUTO-IMUNE – O QUE É ISSO?
Vera Bassoi
Toda
vez que ouvia a expressão “doença auto-imune”, eu me punha a pensar que aí
deveria existir uma contradição. Na minha ignorante concepção da época, “ser
auto-imune” significava que a pessoa que entrasse em contato com algum portador
de determinada doença contagiante, seria capaz de sair ilesa. Isso seria devido
a "n" possibilidades, dentre as quais algumas conhecidas (ex.:
vacinas, cuidados preventivos...) e outras, aliás, a grande maioria,
desconhecidas. E, se meu pensamento estivesse correto, então haveria de estar
errada a idéia de “doença auto-imune”.
É claro e evidente que a seta indicava o erro para a minha direção. Descobri o significado correto quando fiz pós-graduação em Psicossomática e, sendo leiga em matéria de medicina, quero compartilhar com aqueles que, tão leigos quanto eu, queiram saber que o conceito de “doença auto-imune” não tem nada a ver com a idéia errônea que muita gente tem, e mais: é de importância vital sabermos o mal que poderemos estar causando a nós mesmos.
Poderemos evitá-la? Sim, porém, apenas se soubermos o porquê de a produzirmos, pois qualquer doença auto-imune é doença psicossomática.
Atenção para o corolário: - Nem toda doença psicossomática é
auto-imune, mas toda doença auto-imune é psicossomática.
Hoje, o conceito de doença psicossomática já é bastante divulgado. Acredito que todos que estarão lendo este artigo saibam o significado, porém, para evitar de pecar pela falta de explicações, prefiro pecar pelo excesso.
“Psico” deriva de “psique” e quer dizer “mente”.
“Soma” quer dizer “corpo”.
Logo, doença psicossomática é o distúrbio que a mente causa no corpo físico.
Faço
uma ressalva: na origem grega,“psique” tem o significado de “alma”. Porém,
neste artigo, estarei me referindo apenas e tão somente à influência da mente sobre
o corpo. Quero deixar para falar em “doença da alma” em outra ocasião, quem
sabe, num dos próximos artigos.
Numa síntese fascinante de sabedoria antiga, taoísmo, medicina tradicional chinesa, medicina moderna, física quântica, pesquisa científica e experiências pessoais, é que atualmente se baseiam alguns médicos/escritores, tais como: Deepak Chopra, Paul Pearsall, Richard Gerber, Larry Dossey, Rüdiger Dahlke, Thorwald Dethlefsen, Bernie Siegel, James S. Gordon e outros, proporcionando a nós, leigos, numa linguagem acessível à nossa compreensão, uma visão clara da responsabilidade pessoal, que cada um tem, pela saúde ou pela doença que se é acometido.
Dizem eles que, se atentarmos para o trabalho que os órgãos realizam e que não dependem da nossa vontade, verificamos que existe uma sintonia perfeita, uma ordem natural e espantosa, que não se justifica por um imperativo bioquímico armazenado, no interior das células, como um sistema de conversão de energia impelido apenas geneticamente. Há de ter mais que isso. Há uma certa “inteligência”, uma “memória celular” que permite a realização perfeita da função específica que cada tipo de célula realiza.
• O corpo tem uma sabedoria própria.
Os
corpos de todo mundo sabem, por exemplo, como curar um corte na pele. Se você
está descascando batatas e corta o dedo, o corte se cura e, evidentemente, você
não fica deslumbrado com isso, porque o processo de cicatrização - a coagulação
do sangue para fechar o corte, a formação de uma crosta e a regeneração da nova
pele e dos vasos sanguíneos - parece uma coisa absolutamente normal. Quando uma
célula de sangue chega à borda de um corte e começa a formar um coágulo, não
viajou até ali ao acaso.
Sabe realmente aonde quer ir e o que fazer quando
chegar, com a mesma certeza de um especialista, aliás, com mais até, já que age
de forma completamente espontânea e não procura adivinhar. Mesmo que se reparta
o conhecimento de uma célula em partículas cada vez menores, à procura do
segredo de algum hormônio ou de uma enzima que sirva de mensageiro, não
encontraremos um fio de proteína com o rótulo “inteligência”, mas não há dúvida
de que ela está atuando.
Parte dessa inteligência dedica-se à cura e aparentemente é uma energia muito poderosa. Lembremos da regeneração do tecido ósseo em casos, tão comuns, como os de fratura de perna ou de braço, por exemplo.
“Todo médico compreende que é a natureza quem cura as doenças”, escreveu
Hipócrates, pai da medicina, há mais de dois mil anos (por volta de 400AC).
• O corpo também é capaz de produzir, ao mesmo tempo, centenas de diferentes
substâncias químicas, orquestrando-as em relação ao conjunto.
O
corpo vivo é a melhor farmácia inventada até hoje. Ele produz diuréticos,
analgésicos, tranquilizantes, soníferos, antibióticos e tudo o mais que é fabricado
pelas indústrias de drogas, mas sua produção é muito superior. A dosagem é
sempre certa e ministrada no horário adequado; os efeitos colaterais são
mínimos ou inexistentes; as indicações para o uso estão incluídas na própria
droga, como parte de sua inteligência.
Dr. Deepak Chopra encara essa inteligência corporal simplesmente como know-how.
O que quer que se pense sobre inteligência em termos abstratos, não há dúvida de que ao corpo deve ser creditada uma enorme base de conhecimento. Por exemplo, se uma pessoa ouvir uma forte explosão vinda da rua e se sobressaltar em sua poltrona, numa reação instantânea, esse efeito ocorre diante de um complexo evento interno. O gatilho para esse evento é o jorro de adrenalina liberado pelas glândulas supra-renais. Levada pela corrente sanguínea, essa adrenalina comunica as reações ao coração, que começa a bombear o sangue, mais rapidamente, às veias, que se contraem e forçam a elevação da pressão arterial; ao fígado, que põe mais combustível na fórmula de glicose; ao pâncreas, que segrega tanta insulina que mais glicose é metabolizada; e ao estômago e intestinos, que cessam imediatamente de digerir os alimentos para que a energia seja desviada para os membros superiores e inferiores a fim de preparar o corpo para a luta ou para a fuga.
Toda essa atividade que se desenvolve num ritmo violento e com efeitos poderosos em todo o organismo é coordenada pelo cérebro, que usa a pituitária para distribuir os sinais hormonais acima descritos. Além disso, outras sinalizações químicas percorrem os neurônios, fazendo com que a vista focalize melhor, os ouvidos fiquem mais aguçados, os músculos das costas se retesem e a cabeça se volte em sinal de alerta.
Para fazer com que todas essas reações se desencadeiem e cessem novamente, ocorre um mecanismo de ajuste, semelhante ao da chave na fechadura, onde o organismo sabe como reverter cada processo desses com a mesma perfeição com que o iniciou.
O médico canadense Hans Selye disse que esses períodos de “alarme” e “resistência” representam uma resposta criativa, uma mobilização do corpo para lidar com o estresse. Porém, se a tensão é prolongada, sobrevirá uma fase de “esgotamento”, na qual as defesas restantes do corpo são chamadas a intervir. Se o estresse não diminuir, o corpo fica interpretando que deve estar sempre pronto para fugir ou lutar e, conseqüentemente, suas reservas de energia irão se acabando. Porta aberta para a doença.
Como eu estava dizendo numa situação contínua de estresse, a reação natural do corpo fica abalada e a pessoa começa a perder energia.
“A inteligência interior do corpo é tão poderosa que, quando se desvia, o
médico tem pela frente uma antagonista temível. Por exemplo, cada célula do
corpo é programada por seu DNA para se dividir até determinado ponto, quando a
célula-mãe se reparte em duas. Como todo o resto regulado por nossa
inteligência interior, esse processo não é puramente mecânico. A célula se
divide em resposta à própria necessidade interna, aliada aos sinais gerados
pelas células vizinhas e por órgãos distantes que “falam” com ela por meio de
mensagens químicas. A divisão da célula é cuidadosamente calculada - e uma
decisão bem pensada, a não ser no caso do câncer.
O
câncer é o comportamento selvagem e anti-social de uma única célula, que se
reproduz sem seguir o padrão, sem sinais de nenhum lado, a não ser,
aparentemente, de seu próprio DNA enlouquecido”(Dr. Deepak Chopra).
• O que faria o DNA enlouquecer?
Aparentemente
a resposta é simples, quando fazemos a relação mente/corpo: - seria a constante
exposição do indivíduo às situações estressantes, tais como: perda de um ente
querido, qualquer tipo de perseguição, perda de emprego, rompimento de relações
amorosas, acidentes, etc.
É
costume recorrer ao uso de uma metáfora para que leigos possam compreender a
função do sistema imunológico: - O sistema imunológico é o Quartel General (QG)
onde todos os soldados (leucócitos ou glóbulos brancos do sangue) estão sempre
em alerta para defender o organismo contra qualquer invasor (bactérias, vírus).
Ao mínimo sinal de alarme, o batalhão, mais próximo do lugar afetado, se
desloca em direção ao intruso, cercando-o e expulsando-o para fora do corpo.
Terminada a operação, o corpo como um todo sente-se livre do inimigo e os
soldadinhos voltam para o QG.
Porém, em se tratando de uma mente estressada, o corpo recebe a mensagem de constante perigo, como já vimos anteriormente. O QG fica emitindo sinal de alerta e o exército é mobilizado para sair correndo à cata do inimigo. Mas, onde está o inimigo?
Por
que o alarme não pára? Ainda não foi encontrado?
Lembrando que os soldadinhos têm a sua própria inteligência, o “pensamento” deles será:- “Ah, já sei. O inimigo está disfarçado!”
Imediatamente,
não tendo como reconhecer aquele que é amigo daquele que não é, os soldados cumprem
fielmente a função – defender o corpo – e vão matando, comendo ou expulsando
todos os que encontram pela frente. Deu loucura em todo mundo !!! E o pior é
que, nesse caso, não há nenhum intruso. Foi alarme falso!
É
isso... o próprio organismo se auto-destruindo.
Fica claro, então, que o desequilíbrio mental e emocional provoca um desarranjo no sistema imunológico que, afetado, não consegue mais identificar, no organismo, as células defensoras que lhe são próprias, daquilo que é considerado como “invasor”. O sistema imunológico passa a atacar o próprio organismo, se auto-destruindo – daí as chamadas “doenças auto-imunes”.
As doenças auto-imunes mais comuns hoje são: câncer, artrite reumatóide,
espondilite anquilosante, esclerose múltipla, lúpus e algumas outras.
Descobriu-se que as áreas do cérebro mediadoras de nossas emoções - as
amígdalas e o hipotálamo, também conhecido como “cérebro do cérebro” - são
especialmente ricas em todas as substâncias do grupo neurotransmissor. Isso
significa, portanto, que onde os processos de pensamento são abundantes (o que
quer dizer que muitos neurônios estão fortemente agrupados), também estão as
substâncias químicas associadas ao pensamento. Quando a ciência pensou que
podia isolar as substâncias químicas cerebrais e categorizar suas posições,
inesperadamente, o corpo mostrou o quanto é complicado. Pesquisadores do
National Institute of Mental Health descobriram receptores igualmente
abundantes em outros pontos fora do cérebro. Desde o início da década de 80,
foram descobertos receptores para neurotransmissores e neuropeptídios nas
células do sistema imunológico chamadas monócitos.
Dotado de um vocabulário cuja complexidade espelha o do sistema nervoso, o sistema imunológico evidentemente manda e recebe mensagens com a mesma variedade. Se o fato de estarmos felizes, tristes, pensativos, animados, etc., obriga nossas células cerebrais a produzirem neuropeptídios e neurotransmissores, as células imunológicas também devem ser felizes, tristes, pensativas e animadas - devem, enfim, ser capazes de expressar toda a gama de “palavras” (carregadas de emoções) que os neurônios empregam.
Portanto, o fator desencadeador do processo que leva o indivíduo à doença não é o estresse propriamente dito, mas a maneira como ele vai lidar com o que a situação de estresse mobiliza dentro dele. Vários indivíduos submetidos ao mesmo estímulo estressante terão respostas diferentes de acordo com o tipo de personalidade, seu histórico de vida ou experiências anteriores, as relações interpessoais, realização profissional, sua auto-estima, seu sistema de crenças, enfim, a maneira de encarar a vida e se colocar nela.
Partindo deste princípio, os indivíduos afetados significativamente pelo estresse poderão reagir negativa ou positivamente.
A reação negativa ao estresse é aquela que o indivíduo se sente de tal forma abalado que entra em desequilíbrio emocional, se desespera, se angustia, se coloca como vítima da vida e se deprime. Caso haja o fator genético predispondo o indivíduo a desenvolver determinada doença, com o sistema imunológico em desequilíbrio, o prato está feito. A doença se instala. E o pior que pode acontecer é a pessoa perder a vontade de lutar.
A reação positiva é aquela que o indivíduo percebe sinais significativos para a
realização de mudanças interiores, entende esses sinais e aceita que, naquele
momento, está aprendendo com a experiência aparentemente negativa. Melhor
dizendo, experiências dramáticas levam à transformação pessoal de maneira
positiva, pois, nos ensinam lições.
• Na busca do re-equilíbrio está o escape à doença.
O
primeiro passo para a cura será tomar consciência do que pode estar nos
afetando. A maioria de nós não sente a necessidade de estar atento às coisas
que nos afetam, quando tudo está indo bem. A vida torna-se uma espécie de
piloto automático que vai nos levando, até que... a doença ou a infelicidade
sobrevém e nos sentimos esmagados, mergulhados em um mar indiferenciado de
acontecimentos e emoções.
Há
que se deixar de lado o orgulho e a vaidade e reconhecer que somos frágeis e
precisamos de ajuda.
Precisamos
de médicos, mas, com certeza, precisamos de alguém que nos mostre o caminho de
volta para a nossa essência – o caminho do Autoconhecimento. Cuidar de si mesmo
é o primeiro de todos os cuidados. Só nós mesmos seremos os nossos verdadeiros
curadores.
http://padmashanti.blogspot.com.br
O HOSPITAL
ESPIRITUAL DO MUNDO agradece os irmãos do SITE SOMOS
TODOS UM, TERAPIA FLORAL E PADMASHANTI, pelo artigo que iluminou este espaço de aprendizagem e encontros Sagrados.
Se deseja compartilhar e divulgar estas
informações, reproduza a integralidade do texto e cite o autor e a fonte.
Obrigada. HOSPITAL ESPIRITUAL DO MUNDO.
NOTA.: As imagens usadas neste site foram tiradas da net sem autoria das mesmas. Caso alguém conheça o autor das imagens, agradeceremos se nos for comunicado, para que possamos conferir os devidos créditos. Grata, Esperança.
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