"Para quem acredita, nenhuma palavra é necessária; para quem não acredita, nenhuma palavra é possível." Dom Inácio de Loyola

terça-feira, 31 de dezembro de 2013
segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
sábado, 14 de dezembro de 2013
A HUMILDADE
EMANNUEL
“A
humildade não está na pobreza, não esta na indigência, na penúria,
na necessidade,
na nudez na fome”.
“A
humildade esta na pessoa que, tendo o direito de reclamar, julgar,
reprovar e
tomar qualquer atitude compreensível
no brio pessoal, apenas abençoa.”
Emmanuel,
Jornal Espírita Nova Luz, julho/2000
Hospital
Espiritual do Mundo
agradece os irmãos INSTITUTO
ANDRE LUIZ, pela
mensagem que iluminou este espaço de aprendizagem e encontros Sagrados.
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desejar compartilhar e divulgar estas informações, reproduza a integralidade do
texto e cite autor e a fonte. Obrigada.
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sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
CORPO ESPIRITUAL (PERISPÍRITO)
RETRATO DO CORPO MENTAL - Para definirmos, de alguma sorte, o corpo espiritual, é preciso considerar, antes de tudo, que ele não é reflexo do corpo físico, porque, na realidade, é o corpo físico que o reflete, tanto quanto ele próprio, o corpo espiritual, retrata em si o corpo mental (3) que lhe preside a formação.
Do ponto de vista da constituição e função em que se caracteriza na esfera imediata ao trabalho do homem, após a morte, é o corpo espiritual o veículo físico por excelência, com sua estrutura eletromagnético, algo modificado no que tange aos fenômenos genésicos e nutritivos, de acordo, porém, com as aquisições da mente que o maneja.
Do ponto de vista da constituição e função em que se caracteriza na esfera imediata ao trabalho do homem, após a morte, é o corpo espiritual o veículo físico por excelência, com sua estrutura eletromagnético, algo modificado no que tange aos fenômenos genésicos e nutritivos, de acordo, porém, com as aquisições da mente que o maneja.
Todas as alterações que apresenta, depois do estágio berço-túmulo, verificam-se na base da conduta espiritual da criatura que se despede do arcabouço terrestre para continuar a jornada evolutiva nos domínios da experiência.
Claro está, portanto, que é ele santuário vivo em que a consciência imortal prossegue em manifestação incessante, além do sepulcro, formação sutil, urdida em recursos dinâmicos, extremamente porosa e plástica, em cuja tessitura as células, noutra faixa vibratória, à face do sistema de permuta visceralmente renovado, se distribuem mais ou menos à feição das partículas colóides, com a respectiva carga elétrica, comportando-se no espaço segundo a sua condição específica, e apresentando estados morfológicos conforme o campo mental a que se ajusta.
CENTROS VITAIS - Estudado no plano em que nos encontramos, na posição de criaturas desencarnadas, o corpo espiritual ou psicossoma é, assim, o veículo físico, relativamente definido pela ciência humana, com os centros vitais que essa mesma ciência, por enquanto, não pode perquirir e reconhecer.
Nele possuímos todo o equipamento de recursos automáticos que governam os bilhões de entidades microscópicas a serviço da Inteligência, nos círculos de ação em que nos demoramos, recursos esses adquiridos vagarosamente pelo ser, em milênios e milênios de esforço e recapitulação, nos múltiplos setores da evolução anímica.
É assim que, regendo a atividade funcional dos órgãos relacionados pela fisiologia terrena, nele identificamos o centro coronário, instalado na região central do cérebro, sede da mente, centro que assimila os estímulos do Plano Superior e orienta a forma, o movimento, a estabilidade, o metabolismo orgânico e a vida consciencial da alma encarnada ou desencarnada, nas cintas de aprendizado que lhe corresponde no abrigo planetário. O centro coronário supervisiona, ainda, os outros centros vitais que lhe obedecem ao impulso, procedente do Espírito, assim como as peças secundárias de uma usina respondem ao comando da peça-motor de que se serve o tirocínio do homem para concatená-las e dirigi-las.
Desses centros secundários, entrelaçados no psicossoma, e, conseqüentemente, no corpo físico, por redes plexiformes, destacamos o centro cerebral contíguo ao coronário, com influência decisiva sobre os demais, governando o córtice encefálico na sustentação dos sentidos, marcando a atividade das glândulas endocrínicas e administrando o sistema nervoso, em toda a sua organização, coordenação, atividade e mecanismo, desde os neurônios sensitivos até as células afetoras; o centro laríngeo, controlando notadamente a respiração e a fonação; o centro cardíaco, dirigindo a emotividade e a circulação das forças de base; o centro esplênico, determinando todas as atividades em que se exprime o sistema hemático, dentro das variações de meio e volume sanguíneo; o centro gástrico, responsabilizando-se pela digestão e absorção dos alimentos densos ou menos densos que, de qualquer modo, representam concentrados fluídicos penetrando-nos a organização, e o centro genésico, guiando a modelagem de novas formas entre os homens ou o estabelecimento de estímulos criadores, com vistas ao trabalho, à associação e à realização entre as almas.
É assim que, regendo a atividade funcional dos órgãos relacionados pela fisiologia terrena, nele identificamos o centro coronário, instalado na região central do cérebro, sede da mente, centro que assimila os estímulos do Plano Superior e orienta a forma, o movimento, a estabilidade, o metabolismo orgânico e a vida consciencial da alma encarnada ou desencarnada, nas cintas de aprendizado que lhe corresponde no abrigo planetário. O centro coronário supervisiona, ainda, os outros centros vitais que lhe obedecem ao impulso, procedente do Espírito, assim como as peças secundárias de uma usina respondem ao comando da peça-motor de que se serve o tirocínio do homem para concatená-las e dirigi-las.
Desses centros secundários, entrelaçados no psicossoma, e, conseqüentemente, no corpo físico, por redes plexiformes, destacamos o centro cerebral contíguo ao coronário, com influência decisiva sobre os demais, governando o córtice encefálico na sustentação dos sentidos, marcando a atividade das glândulas endocrínicas e administrando o sistema nervoso, em toda a sua organização, coordenação, atividade e mecanismo, desde os neurônios sensitivos até as células afetoras; o centro laríngeo, controlando notadamente a respiração e a fonação; o centro cardíaco, dirigindo a emotividade e a circulação das forças de base; o centro esplênico, determinando todas as atividades em que se exprime o sistema hemático, dentro das variações de meio e volume sanguíneo; o centro gástrico, responsabilizando-se pela digestão e absorção dos alimentos densos ou menos densos que, de qualquer modo, representam concentrados fluídicos penetrando-nos a organização, e o centro genésico, guiando a modelagem de novas formas entre os homens ou o estabelecimento de estímulos criadores, com vistas ao trabalho, à associação e à realização entre as almas.
CENTRO CORONÁRIO - Temos particularmente no centro coronário o ponto de interação entre as forças determinantes do espírito e as forças fisiopsicossomáticas organizadas.
Dele parte, desse modo, a corrente de energia vitalizante formada de estímulos espirituais com ação difusível sobre a matéria mental que o envolve, transmitindo aos demais centros da alma os reflexos vivos de nossos sentimentos, idéias e ações, tanto quanto esses mesmos centros, interdependentes entre si, imprimem semelhantes reflexos nos órgãos e demais implementos de nossa constituição particular, plasmando em nós próprios os efeitos agradáveis ou desagradáveis de nossa influência e conduta.
A mente elabora as criações que lhe fluem da vontade, apropriando-se dos elementos que a circundam, e o centro coronário incumbe-se automaticamente de fixar a natureza da responsabilidade que lhes diga respeito, marcando no próprio ser as conseqüências felizes ou infelizes de sua movimentação consciencial no campo do destino.
ESTRUTURA MENTAL DAS CÉLULAS - É importante considerar, todavia, que nós, os desencarnados, na esfera que nos é própria, estudamos, presentemente, a estrutura mental das células, de modo a iniciarmo-nos em aprendizado superior, com mais amplitude de conhecimento, acerca dos fluidos que nos integram o clima de manifestação, todos eles de origem mental e todos entretecidos na essência da matéria primária, ou Hausto Corpuscular de Deus, de que se compõe a base do Universo Infinito.
CENTROS VITAIS E CÉLULAS - São os centros vitais fulcros energéticos quem sob a direção automática da alma, imprimem às células a especialização extrema, pela qual o homem possui no corpo denso, e detemos todos no corpo espiritual em recursos equivalentes, as células que produzem fosfato e carbonato de cálcio para a construção dos ossos, as que se distendem para a recobertura do intestino, as que desempenham complexas funções químicas no fígado, as que se transformam em filtros do sangue na intimidade dos rins e outras tantas que se ocupam do fabrico de substâncias indispensáveis à conservação e defesa da vida nas glândulas, nos tecidos e nos órgãos que nos constituem o cosmo vivo de manifestação.
Essas células que obedecem às ordens do Espírito, diferenciando-se e adaptando-se às condições por ele criadas, procedem do elemento primitivo, comum, de que todos provimos em laboriosa marcha no decurso dos milênios, desde o seio tépido do oceano, quando as formações protoplásmicas nos lastrearam as manifestações primeiras.
Essas células que obedecem às ordens do Espírito, diferenciando-se e adaptando-se às condições por ele criadas, procedem do elemento primitivo, comum, de que todos provimos em laboriosa marcha no decurso dos milênios, desde o seio tépido do oceano, quando as formações protoplásmicas nos lastrearam as manifestações primeiras.
Tanto quanto a célula individual, a personalizar-se na ameba, ser unicelular que reclama ambiente próprio e nutrição adequada para crescer a reproduzir-se, garantindo a sobrevivência da espécie no oceano em que respira, os bilhões de células que nos servem ao veículo de expressão, agora domesticadas, na sua quase totalidade em funções exclusivas, necessitam de substâncias especiais, água, oxigênio e canais de exoneração excretória para se multiplicarem no trabalho específico que nosso espírito lhes traça, encontrando, porém, esse clima, que lhes é indispensável, na estrutura aquosa de nossa constituição fisiopsicossomática, a expressar-se nos líquidos extracelulares, formados pelo líquido intersticial e pelo plasma sanguíneo.
EXTERIORIZAÇÃO DOS CENTROS VITAIS - Observando o corpo espiritual ou psicossoma, desse modo, em nossa rápida síntese, como veículo eletromagnético, qual o próprio corpo físico vulgar, reconhecermos facilmente que, como acontece na exteriorização da sensibilidade dos encarnados, operada pelos magnetizadores comuns, os centros vitais a que nos referimos são também exteriorizáveis, quando a criatura se encontre no campo da encarnação, fenômeno esse a que atendem habitualmente os médicos e enfermeiros desencarnados, durante o sono vulgar, no auxílio a doentes físicos de todas as latitudes da Terra, plasmando renovações e transformações no comportamento celular, mediante intervenções no corpo espiritual, segundo a lei de merecimento, recursos esses que se popularizarão na medicina terrestre do grande futuro.
CORPO ESPIRITUAL DEPOIS DA MORTE - Em suma, o psicossoma é ainda corpo de duração variável, segundo o equilíbrio emotivo e o avanço cultural daqueles que o governam, além do carro fisiológico, apresentando algumas transformações fundamentais, depois da morte carnal, principalmente no centro gástrico, pela diferenciação dos alimentos de que se provê, e no centro genésico, quando há sublimação do amor, na comunhão das almas que se reúnem no matrimônio divino das próprias forças, gerando novas fórmulas de aperfeiçoamento e progresso para o reino do espírito.
Esse corpo que evolve e se aprimora nas experiências de ação e reação, no plano terrestre e nas regiões espirituais que lhe são fronteiriços, é suscetível de sofrer alterações múltiplas, com alicerces na adinamia proveniente da nossa queda mental no remorso, ou na hiperdinamia imposta pelos delírios da imaginação, a se responsabilizarem por disfunções inúmeras da alma, nascidas do estado de hipo e hipertensão no movimento circulatório das forças que lhe mantêm o organismo sutil, e pode também desgastar-se, na esfera imediata à esfera física, para nela se refazer, através do renascimento, segundo o molde mental preexistente, ou ainda restringir-se a fim de se reconstituir de novo, no vaso uterino, para a recapitulação dos ensinamentos e experiências de que se mostre necessitado, de acordo com as falhas da consciência perante a Lei.
Outros aspectos do psicossoma examinaremos quando as circunstâncias nos induzam a apreciar-lhe o comportamento nas regiões espirituais vizinhas da Terra, dentro das sociedades afins, em que as almas se reúnem conforme os ideais e as tarefas nobres que abraçam, ou segundo as culpas dilacerantes ou tendências inferiores em que se sintonizam, geralmente preparando novos eventos, alusivos às necessidades e problemas que lhes são peculiares nos domínios da reencarnação imprescindível.
(3) O corpo mental, assinalado experimentalmente por diversos estudiosos, é o envoltório sutil da mente, e que, por agora, não podemos definir com mais amplitude de conceituação, além daquela com que tem sido apresentado pelos pesquisadores encarnados, e isto por falta de terminologia adequada no dicionário terrestre. (Nota do Autor Espiritual)
TÍTULO.: CORPO ESPIRITUAL (PERISPÍRITO)
PELO ESPÍRITO ANDRÉ LUIZ
Livro: Evolução em Dois Mundos
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quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
HOMEOPATIA
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quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
SONO E SONHOS
É muito importante a compreensão e o estudo do sono e
dos sonhos para um conhecimento mais amplo do fenômeno da emancipação da alma e
das experiências vivenciadas pelo Espírito neste estado de liberdade.
"À semelhança da morte, em que o Espírito se
liberta com facilidade do corpo mediante conquistas anteriores de desapego e
renúncia, reflexões e desinteresse das paixões mais vigorosas, no sono há uma
ocorrência equivalente, pois que o ser espiritual possui maior ou menor
movimentação conforme as suas fixações e conquistas."
Vários fenômenos mediúnicos poderão ocorrer com a alma
emancipada, embora muitos sejam classificados, apenas, como fenômenos anímicos.
Durante o sono normal, o corpo perispiritual poderá
provocar uma série de fenômenos de efeitos intelectuais, como a psicofonia e a
psicografia e também os de efeitos físicos ou objetivos como as aparições,
produzir sons, ruídos, etc...
Vamos, neste estudo, evidenciar com maior intensidade,
o sonho, suas características espirituais, quando realmente ocorre a
emancipação da alma e as horas de sono são aproveitadas para nosso crescimento
espiritual através de atividades, estudos e aquisições enobrecedoras.
A ciência oficial, analisando tão somente os aspectos
fisiológicos das atividades oníricas, ainda não conseguiu conceituar com
clareza e objetividade o sono e o sonho. Sem considerar a emancipação da alma,
sem conhecer as propriedades e funções do períspirito, fica, realmente, difícil
explicar a variedade das manifestações que ocorrem durante o repouso do corpo
físico. Alguns psiquiatras e psicólogos já analisam os sonhos como atividades
do psiquismo mais profundo.
Jung considerou válidas as duas proposições. Descobriu
que nos recessos do inconsciente, existe uma infra-estrutura feita de imagens
ou símbolos que integram a mitologia de todos os povos. São os arquétipos,
reminiscências de caráter genérico que remontam a fases muito primitivas da
evolução.
No livro dos Espíritos, Cap. VIII, analisando a
emancipação espiritual, coloca o sono como a primeira fase deste fenômeno, que
antecede ao sonambulismo e ao êxtase que seriam estados mais profundos de
independência pelo desprendimento parcial do Espírito.
- "O sono liberta parcialmente a alma do
corpo."
- "O Espírito jamais está inativo."
- "Têm a lembrança do passado e às vezes a
previsão do futuro."
- "Adquire mais poder (pela liberdade de ação
delimitada pelo grau de exteriorização) e pode entrar em contato com
outros Espíritos encarnados ou desencarnados."
- "O sono coloca o homem num estado em que
estará de maneira permanente após a morte."
- "Enquanto dormem, alguns Espíritos procuram
aqueles que lhes são superiores (estudam, trabalham, recebem orientações,
pedem conselhos).
- "Os Espíritos inferiores irão aos lugares
com os quais se afinizam."
ESPÍRITAS = Atividade real e efetiva do Espírito, durante o sono.
"Puramente cerebral, simples repercussão de nossas
disposições físicas ou de nossas preocupações morais. É também o reflexo de
impressões e imagens arquivadas no cérebro durante a vigília. (...)" (3)
Poderão os Espíritos inferiores motivarem estas
recordações com finalidade de nos perseguirem, amedrontar, desanimar ou
humilhar, desviando-nos dos objetivos benéficos da existência atual.
"Nos sonhos reflexivos, o espírito flutua na
atmosfera sem se afastar muito do corpo; mergulha, por assim dizer, no oceano
de pensamentos e imagens, que de todos os lados rolam pelo espaço, deles se
impregna, e aí colhe impressões confusas, tem estranhas visões e inexplicáveis
sonhos; a isso se mesclam, às vezes, reminiscências de vidas anteriores
(...)"
SONHOS ESPÍRITAS: Há mais ampla exteriorização do períspirito.
Desprendendo-se do corpo e adquirindo maior liberdade, a alma terá uma
atividade real no plano espiritual. Léon Denis chama a estes sonhos de etéreos
ou profundos, por suas características de mais acentuada emancipação da alma.
Nos sonhos espíritas, teremos que considerar a lei de
afinidade. Nossa condição espiritual, nosso grau evolutivo, irá determinar a
qualidade de nossos sonhos, as companhias espirituais que iremos procurar, os
ambientes nos quais permaneceremos enquanto o nosso corpo repousa.
"Quando encarnados na crosta, não temos bastante
consciência dos serviços realizados durante o sono físico, contudo, esses
trabalhos são inexprimíveis. (...) Infelizmente, porém, a maioria se vale de
repouso noturno para sair à caça de emoções frívolas ou menos dignas.
Relaxando-se as defesas próprias, e certos impulsos longamente sopitados
durante a vigília, extravasam-se em todas as direções, por falta de educação
espiritual, verdadeiramente sentida e vivida."
"Qual ocorre no animal de evolução superior, no
homem de evolução positivamente inferior o desdobramento da individualidade,
por intermédio do sono, é quase que absoluto estágio de mero refazimento
físico." (5)
"No animal, o sonho é puro reflexo das atividades
fisiológicas ( ... ). E, no homem primitivo em que a onda mental está em fase
inicial de expansão, o sonho, por muito tempo, será invariavelmente ação
reflexa de seu próprio mundo consciencial ou afetivo."
Estaremos, então, durante o repouso noturno, se
emancipados espiritualmente, vivenciando cenas e realizando tarefas afins.
Procuraremos a companhia daqueles Espíritos que estejam na mesma sintonia, para
realizações positivas, visando nosso progresso moral ou em atitudes negativas,
viciosas, junto àqueles que, ainda, se comprazem em atos ou reminiscências
degradantes, que nos perturbam e desequilibram.
"Há leis de afinidade que respondem pelas
aglutinações sócio-morais-intelectuais, reunindo os seres conforme os padrões e
valores nos quais se demoram. Parcialmente liberto pelo sono, o Espírito segue
na direção dos ambientes que lhe são agradáveis durante a lucidez física ou
onde gostaria de estar, caso lhe permitissem as possibilidades normais."
"Dorme-se, portanto, como se vive, sendo-lhe os
sonhos o retrato emocional da sua vida moral e espiritual."
Neles, vemos a alma emancipada sob a hipnose natural
que é o sono, ir a locais e agir por sugestões, as mais variáveis, atraídas
sempre aos locais e situações onde se lhe vincula o pensamento. A vontade é
direcionada pelo desejo e este age impulsionando a alma na direção do que lhe
atrai e constitui motivação principal, na vida íntima.
- reflexos de nosso cotidiano, de nossas
preocupações comuns;
- determinatórios (indicando caminhos, dando avisos
ou nos advertindo);
- premonitórios (prevendo fatos próximos);
- proféticos (citados na bíblia);
- instrutivos (fornecendo-nos lições enobrecedoras
e conhecimentos do plano espiritual);
- com experiências negativas;
- com perseguições de Espíritos inferiores.
"O sonho é a lembrança do que o Espírito viu
durante o sono, mas observai que nem sempre sonhais porque nem sempre vos
lembrais daquilo que vistes ou de tudo o que vistes; isto porque não tendes a
vossa alma em todo o seu desenvolvimento; frequentemente não vos resta mais que
a lembrança da perturbação da vossa partida ou da vossa volta ( ... ); sem
isto, como explicaríeis estes sonhos absurdos a que estão sujeitos os sábios
como os ignorantes ? Os maus Espíritos se servem dos sonhos para perseguir,
atormentar, as almas fracas e pusilânimes."
R: - "Nisso que chamas sono só tens o repouso do
corpo, porque o Espírito está sempre em movimento. No sono ele recobra um pouco
de sua liberdade e se comunica com os que lhe são caros seja neste ou noutro
mundo. Mas, como o corpo é de matéria pesada e grosseira, dificilmente conserva
as impressões recebidas pelo Espírito durante o sono, mesmo porque o Espírito
não as percebeu pelos órgãos do corpo."
- as percepções se fazem com o concurso dos órgãos
físicos;
- os estímulos exteriores são selecionados pelos
sentidos;
- são transmitidos ao cérebro pelas vias nervosas;
- no cérebro físico, são gravados para serem
reproduzidos pela memória biológica a cada evocação.
- cessam as atividades físicas, motoras e
sensoriais;
- o Espírito liberto age e sua memória
perispiritual registra os fatos sem que estes cheguem ao cérebro físico;
- tudo é percebido diretamente pelo Espírito;
- excepcionalmente, por via retrógrada, as
percepções da alma poderão repercutir no cérebro físico;
- quando lembramos, dizemos que sonhamos.
Central
Espírita Brasileira (SONO
& SONHOS - AME / PROGEM)
O
HOSPITAL ESPIRITUAL DO MUNDO agradece os irmãos do SITE PORTAL
DO ESPÍRITO pelo artigo que iluminou este espaço de aprendizagem e
encontros sagrados.
O
HOSPITAL ESPIRITUAL DO MUNDO, obteve do próprio autor autorização para
publicação de seus artigos.
NOTA.:
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