O ingrato encontra-se enfermo, mascarando a doença
com a rebeldia ou anestesiando-se nos vapores da fatuidade de que se reveste,
para um posterior despertamento em situação lamentável de abandono e
quebrantamento.
O egoísmo é, sem dúvida, o fomentador pérfido da ingratidão, desde
que inspira merecimento quer a criatura não possui, mas exibe, perturbando-se
na avaliação dos valores da personalidade.
Os que deixam seduzir pelas artimanhas dessa inferioridade latente, que deve ser vencida a penates de sacrifício, vigilância e ação correta na fraternidade, sabem conquistar favores para logo depois arrefecerem a gentileza sob a indiferença mórbida em que terminam por deixar-se intoxicar.
Há, no entanto, no esquema da ingratidão, uma forma que se faz mais brutal, caracterizada pela crueldades defluente da insensatez perversa: a dos filhos para com os pais!
Os que deixam seduzir pelas artimanhas dessa inferioridade latente, que deve ser vencida a penates de sacrifício, vigilância e ação correta na fraternidade, sabem conquistar favores para logo depois arrefecerem a gentileza sob a indiferença mórbida em que terminam por deixar-se intoxicar.
Há, no entanto, no esquema da ingratidão, uma forma que se faz mais brutal, caracterizada pela crueldades defluente da insensatez perversa: a dos filhos para com os pais!
A insolência do filho ingrato, que se atira sobre os pais indefesos
que lhe sofrem a peçonha e a agressividade, é dos mais graves comprometimentos
que o espírito encarnado assume para o futuro ressarcimento doloroso.
Arrojar na face dos genitores palavras de acusação e
esbordoá-los com manoplas ígneas, constitui loucura em começo
tomando curso para mais lamentáveis desequilíbrios.
A petulância e o atrevimento do filho ingrato, no desrespeito a quem
lhe concedeu a forma física, o carinho, as horas insones como as da ansiedade
durante os anos primeiros,
ferem fundo, abrindo porém, os abismos em que mais tarde tombam esses
desassisados.
Os filhos ingratos são o fruto doente da existência em
que fracassam as esperanças deles próprios, porquanto, mesmo
que triunfem na aparência, corroem-se na neurose interior de que se não
conseguem libertar...
Pais sofridos e macerados por filhos ingratos, amai e orai mais por
esses Espíritos doentes que se refugiaram no vosso coração,
mediante formas que lhes emprestastes, e que eles não souberam valorizar.
A ingratidão que vos doam e por vós aceita sem mágoa
nem rancor, será, mais tarde, a estrela polar do vosso caminho, quando vencido
o trâmite carnal.
Prossegui confiantes e entregai-os, sem angústia, a Deus, Pai de todos
nós, que, pacientemente nos tem esperado no curso dos milênios.
Se deseja compartilhar e divulgar estas informações, reproduza a integralidade do texto e cite o autor e a fonte. Obrigada. HOSPITAL ESPIRITUAL DO MUNDO.
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