O Sagrado Livro da Vida
FRANCISCO CÂNDIDO xAVIER
Quem somos nós, Espíritos habitantes deste orbe, senão pequenos focos de inteligência dando ainda os primeiros passos no caminho da entendimento das razões divinas? Queridos filhos, sejais unidos no espírito do verdadeiro Cristianismo. E não se pode compreendê-lo sem a humildade a que tanto referiram os luminosos Espíritos que ditaram a Codificação. Na simplicidade podereis inquirir os ensinamentos, facilitando vossa reflexão em redor dos fenômenos que constituem a vida.
Não podeis deixar vos envolver
pela soberba, que nos tempos últimos passou a ser uma constante no
comportamento de jovens, crianças e até dos mais idosos. O orgulho está
exacerbado pela ascendência do materialismo. Jesus não cessou de combater o
germe nefasto da conduta exclusivista, que leva a sociedade à desagregação e a
torna vítima de inúmeras doenças de ordem moral e ainda de reflexos a gerar
anomalias nos corpos físicos. Perscrutai o vosso mundo olhando-o como um corpo
constituído de diversos membros. Verificai como o futuro do homem está cada vez
mais incerto.
Não podereis sustentar este
estado de coisas para sempre e já colheis na atualidade o fruto amargo do
comportamento desregrado. Vede como se multiplicam os canceres. Observai como a
epidemia da AIDS alastra-se por toda a parte. Verificai como ocorre um
recrudescimento de enfermidades, que haviam sido erradicadas em passado
próximo. E, diante de tantos dissabores, como se comporta o homem? Pensa em
melhorar-se moralmente? Pensa em buscar nos ensinamentos divinos a resposta
para tantas dores? Não, absolutamente. O desejo humano é o de gozar os prazeres
materiais da melhor maneira possível. Vede como atua a conduta do ser diante do
flagelo que se esparrama através da sexualidade desregrada e do uso das drogas
injetáveis.
Que procuram? Razão para a gênese de anormalidades tão profundas? Não. Mesmo diante dessa enfermidade dantesca, o homem quer apenas saber como preservar-se da contaminação. E os governos, perante a insanidade comportamental dos viciados, a título de contenção epidêmica, promovem campanhas que os ajudam a afundarem no charco insalubre dos desvarios morais. Distribuem a mancheias as chamadas “camisinhas” e seringas, para que os pobres infelizes continuem se matando espiritualmente, sem o saberem. Tudo é permitido, desde que haja cuidados em se preservar a carne. E o Espírito? Alguém preocupa-se com a chama que de verdade constitui o ser?
Que procuram? Razão para a gênese de anormalidades tão profundas? Não. Mesmo diante dessa enfermidade dantesca, o homem quer apenas saber como preservar-se da contaminação. E os governos, perante a insanidade comportamental dos viciados, a título de contenção epidêmica, promovem campanhas que os ajudam a afundarem no charco insalubre dos desvarios morais. Distribuem a mancheias as chamadas “camisinhas” e seringas, para que os pobres infelizes continuem se matando espiritualmente, sem o saberem. Tudo é permitido, desde que haja cuidados em se preservar a carne. E o Espírito? Alguém preocupa-se com a chama que de verdade constitui o ser?
Os que estimulam as campanhas
publicitárias na mídia do vosso mundo, empurrando jovens e criaturas em vias de
perdição para o abismo do sofrimento, não possuem qualquer noção do que seja a
existência do Espírito. Preferem admitir as costumeiras e limitadas concepções
religiosas que há tanto tempo escravizam esta humanidade, mantendo-a na
condição de inferioridade que a tem caracterizado entre as muitas moradas
existentes na casa do Pai Santíssimo.
Filhos, já não podeis mais deixar-vos enganar. A vós, irmãos espíritas, foi dado o tesouro da sabedoria. Muitos, nos tempos derradeiros, têm se desviado da fé verdadeira, dando ouvidos a instruções de desencarnados vaidosos, dominados pelo falso saber das escolas terrenas. No mundo invisível há quem tenha diplomas, mas que durante a vida, nada fez para honrar a profissão que abraçou. Espíritos pseudo-sábios que entre vós têm divulgado doutrinas, que não são conforme as lições do Senhor, a quem amamos.
Filhos, já não podeis mais deixar-vos enganar. A vós, irmãos espíritas, foi dado o tesouro da sabedoria. Muitos, nos tempos derradeiros, têm se desviado da fé verdadeira, dando ouvidos a instruções de desencarnados vaidosos, dominados pelo falso saber das escolas terrenas. No mundo invisível há quem tenha diplomas, mas que durante a vida, nada fez para honrar a profissão que abraçou. Espíritos pseudo-sábios que entre vós têm divulgado doutrinas, que não são conforme as lições do Senhor, a quem amamos.
Viveis num tempo de grande
confusão. O movimento espírita encontra-se estagnado, envolvido por concepções
religiosas irracionais. E, na ausência do progresso, no pouco estudo, na
inexistência de pesquisas feitas nos laboratórios das salas mediúnicas, outro
não poderia ser o destino senão a profunda desarmonia e inoperância que se
observa. Pensa-se muito em quantidade de adeptos do Espiritismo. Mas de que
adianta serdes milhões de seguidores, mas de equivocados seguidores? Não seria
mais proveitoso se fossem apenas algumas centenas, centenas de dedicados
servidores, a exemplo dos Apóstolos? Pensai nisso com urgência. O tempo se
consome, como a chama que faz desaparecer a vela.
O mundo está a caminho da tribulação a que se referiam os profetas e mesmo nosso Senhor em seu discurso profético. Estareis preparados para as lutas? Para as provas que virão? Meditai. Abandonai a idéia de que sois milhões entre os homens, pois quando vier o tempo, será reduzido o número de gente a testificar a verdade. Mas quem perseverar estará na graça do Pai Celeste. Uni-vos pela similitude de vossas idéias e pelo desejo do servir. Chegada é a hora de ajuntarem-se em espírito de entendimento. A preocupação é em torno do que acontece hoje e do que está por vir nos próximos anos. Não vos deixeis, caríssimos filhos, envolverdes pela leviandade que se cultiva em todos os cantos do mundo, com o nome de liberdade.
Vós espíritas, tendes em mão a chave da libertação e não podeis deixar de utilizá-la no melhoramento de vossas almas. Não podeis dispensar a influência salutar dos benfeitores que em nome do Alto, aproximam-se dos grupos sérios e dos seguidores de boa-vontade, para dar-lhes sustento e inspirar-lhes pensamentos felizes. Bendizei ao Pai Eterno pela bênção de vos receber entre as inteligências iluminadas de sua Bendita Seara e dar-lhes o direito de serem tratados como discípulos. Fazei, pois, por merece-lo. Estaremos dando-vos assistência nesse e nos momentos futuros, para que se cumpra o que está escrito no Sagrado Livro da Vida.
Paz, harmonia e benemerência a todos vós, filhos do Altíssimo.
Abençoa-vos, humilde e
servil,
Bezerra
Autor: Bezerra de Menezes
Autor: Bezerra de Menezes
Psicografia de Chico Xavier
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