segunda-feira, 27 de abril de 2015

AFINIDADE

AFINIDADE
Artur da Távola


Afinidade é um dos poucos sentimentos que resistem ao tempo e ao depois
.
A afinidade não é o mais brilhante, mas o mais sutil, delicado e penetrante dos sentimentos. É o mais independente.
Não importa o tempo, a ausência, os adiamentos, as distâncias, as impossibilidades. Quando há afinidade, qualquer reencontro retoma a relação, o diálogo, a conversa, o afeto no exato ponto em que foi interrompido.
Afinidade é não haver tempo mediando a vida. É uma vitória do adivinhado sobre o real. Do subjetivo para o objetivo. Do permanente sobre o passageiro. Do básico sobre o superficial.
Ter afinidade é muito raro. Mas quando existe não precisa de códigos verbais para se manifestar. Existia antes do conhecimento, irradia durante e permanece depois que as pessoas deixaram de estar juntas. O que você tem dificuldade de expressar a um não afim, sai simples e claro diante de alguém com quem você tem afinidade.
Afinidade é ficar longe pensando parecido a respeito dos mesmos fatos que impressionam, comovem ou mobilizam. É ficar conversando sem trocar palavras. É receber o que vem do outro com aceitação anterior ao entendimento.
Afinidade é sentir com. Nem sentir contra, nem sentir para, nem sentir por, nem sentir pelo. Quanta gente ama loucamente, mas sente contra o ser amado. Quantos amam e sentem para o ser amado, não para eles próprios.
Sentir com é não ter necessidade de explicar o que está sentindo. É olhar e perceber. É mais calar do que falar, ou, quando é falar, jamais explicar: apenas afirmar.
Afinidade é jamais sentir por. Quem sente por, confunde afinidade com masoquismo. Mas quem sente com, avalia sem se contaminar. Compreende sem ocupar o lugar do outro. Aceita para poder questionar. Quem não tem afinidade, questiona por não aceitar.
Afinidade é ter perdas semelhantes e iguais esperanças. É conversar no silêncio, tanto nas possibilidades exercidas quanto das impossibilidade vividas. 
Afinidade é retomar a relação no ponto em que parou sem lamentar o tempo de separação. Porque tempo e separação nunca existiram. Foram apenas oportunidades dadas (tiradas) pela vida, para que a maturação comum pudesse se dar. E para que cada pessoa pudesse e possa ser, cada vez mais a expressão do outro sob a forma ampliada do eu individual aprimorado.


POR.: Artur da Távola
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VISUALIZANDO INVISÍVEIS

VISUALIZANDO INVISÍVEIS
Por: Fernando Ós

Quando Chico Xavier ainda residia na Comunhão Espírita de Uberaba, num sábado de manhã, tive a nítida visão de um espírito trajando roupas usadas pelos astronautas lunares. Éramos umas seis pessoas entrando no quarto do médium. Foi um rápido lampejo de luz esbranquiçada. Foi a minha primeira visualização, apesar de que ele – o espírito – não notou, ou fez que não notou aquele meu olhar de admiração.

Lembro também que havia uma imagem pequena fixada na bandeirola da porta do quarto. Entre os presentes, um senhor bem trajado, apontando uns 50 anos, perguntou em tom irônico:
– Chico, o Santo Expedito ali... Ainda se usa imagens aqui?
Chico respondeu imperturbável:

– Olha, em alguns lugares mais adiantados, não se usa imagem. Mas eu ainda venero meu antigo padroeiro, Santo Expedito. Também levo comigo Nossa Senhora, a Mãe Santíssima.
E arrematou:
– Veja, irmão, há pessoas mais adiantadas que não mais precisam de imagens de espíritos iluminados. Mas eu ainda não atingi esse ponto.
Houve certo silêncio no ambiente após a explicação do médium, mas já era meio-dia e todos fomos almoçar no refeitório da instituição.
Observei também que Chico não estava sentado conosco na cabeceira da mesa por estar servindo pratos com feijão, arroz, carne e alface para crianças e adultos que estavam participando da refeição.

O Espírito Veio Agradecer
No episódio que vou contar fui protagonista não premeditado, mas real nos planos físico e espiritual.

Éramos amigos, Círia e eu. Não é necessário dizer seu nome completo, o importante é que aconteceu. Encontramo-nos pela primeira vez em 1974, início dos trabalhos junto a Chico Xavier. Várias foram as visitas que fizemos na casa do médium em Uberaba. Ela formou-se em Psicologia, foi professora e por volta dos 45 anos casou e cinco anos depois enviuvou. Reencontramo-nos mais quatro vezes naquela casa santificada, e, nesse penúltimo encontro, perguntei-lhe porque não frequentava algum centro espírita da cidade, mas não lembro se ela respondeu a esse questionamento. Falamos sobre enigmas da vida e ela me disse: “Fernando, ninguém sabe nada do dia de amanhã, mas tenho andado adoecida e, se por ventura eu vier a desencarnar, espero dizer-te adeus antes ou depois do desencarne.”

Bem, a última vez em que nos reencontramos foi um mês depois do desencarne de Chico Xavier, em 2002, no cemitério de Uberaba.
Mantivemos correspondência por vários anos e, subitamente, ela não mais me respondeu. Soube mais tarde que Círia falecera e orei por ela.

Em julho de 2008, tive um sonho no qual ela veio claramente dar-me notícias na condição de espírito. Pediu desculpas por não ter escrito quando enfermou gravemente num hospital, disse que sentia muitas saudades de Chico e que, graças às preces que fazia para ele e Maria, Nossa Senhora, ela atualmente permanece em uma colônia espiritual na qual estuda profundamente a Doutrina Kardecista. Ela era amiga e admiradora de Chico e recebia muitos conselhos evangélicos.

Acrescentou estar satisfeita pela oportunidade recebida de poder me agradecer os saudosos tempos de Uberaba, sorriu e desapareceu no sonho. Seguidamente eu oro pelo seu caridoso espírito.

Comunicações com Chico Após seu Desencarne
Quanto aos contatos que mantínhamos quando Chico estava encarnado, nós nos comunicávamos por meio da fala e através de correspondências; agora, evidentemente, é pela prece, pelas vibrações do coração e pelo pensamento. Na última fase da sua vida física e logo após seu falecimento, eu sentia muito a falta dele, em forma de saudade – Chico definia saudade como sendo a “falta do magnetismo de alguém”. Mas, como tudo muda e evolui na vida e no Universo, com muita oração, no passar do tempo, percebi aos poucos que, por via das consciências, Chico respondia às minhas indagações e demandas. Qual se fora uma luz distante que aos poucos veio se aproximando.
Não obstante eu aprendi a ver o que era meu e o que vinha de Chico. E até hoje é assim. Chico a todos nos faz falta, nos dois planos da vida.

Artigo: Visualizando Invisíveis
Por: Fernando Ós
Fonte: Matéria Publicada na Folha Espírita em Novembro de 2009 - Edição Número 423.

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sábado, 25 de abril de 2015

ESPIRITISMO E PARAPSICOLOGIA

 
Espiritismo e Parapsicologia
Antonio Paiva Rodrigues

“Não há passageiros na nave espacial Terra somos todos tripulação”. (Marshall Mcluhan).

Esses dois nomes estão em voga nos dias de hoje. Causa-nos espécimes porque os estudiosos da parapsicologia condenam veementemente o espiritismo e muitas vezes afirmam que a doutrina espírita não existe. Será que Allan Kardec o precursor da filosofia espiritualista, que é a imortalidade da alma, inventou tudo isto? O Senhor Padre Quevedo em suas entrevistas desafia a qualquer um e chega a por em dúvida as obras do famoso Francisco Cândido Xavier. Vejamos o significado das duas palavras: Parapsicologia – nome dado ao estudo dos fenômenos que transcendem as fronteiras da psicologia chamada ortodoxa. Espiritismo – Doutrina cujos partidários pretendem comunicar com os espíritos dos mortos, por um intermediário, a que dão o nome de médium. Espírito substância simples incorpórea e inteligente, (incorpóreo-imaterial, isto é que não tem matéria).

Psicologia – psico (alma), logia (estudo) – estudo da alma. E aí se indaga: o que é alma? Um espírito encarnado com certeza. A parapsicologia estuda o poder da mente, que é sem dúvida uma função de nosso corpo. Uma vez em uma determinada emissora de televisão Padre Quevedo, afirmou que quando morremos nosso corpo evolui como se fosse um casulo, chegando o entrevistador indagar se ele iria para o céu com aquele corpinho: e ele afirmou que sim. Afirmou também que existe vida em outros mundos.

A filosofia espírita já pregava isto há muito tempo. Deus disse: tu és pó e ao pó tu voltarás. Com esta afirmação bíblica (caem por terra as afirmações do Padre em alusão). E onde ficam figuras exponenciais como Doutor Bezerra de Menezes, Chico Xavier, Divaldo Franco, Cajazeiras, Doutor Brian Weiss, James Van Praagh, Jennifer James e muitos outros.
Que o Senhor Padre Quevedo continue com sua Parapsicologia, mas, não agrida uma doutrina que só procura fazer o bem sem olhar a quem. Admitiu o candomblé nas cerimônias religiosas da igreja católica. Será que o Vaticano concorda? Talvez esteja minha pessoa ligeiramente enganada, por me considerar leigo no assunto. Não sou espírita, mas, tenho admiração pelas suas obras. Vejo sinceridade e muitas verdades. Incontestáveis com certeza. As pesquisas realizadas desde 1930 e o estudo de casos espontâneos deixam claro que a PES (percepção extrasensorial), classificados como tipos de PES estão: Telepatia, Clarividência, Premonição. A Quarta alternativa que é a mediunidade, esse fenômeno caracteriza a doutrina espírita e extrapola o âmbito da pesquisa científica da parapsicologia.

Artigo: (publicado no Diário do Nordeste do dia 11/11/99)
Por: Antonio Paiva Rodrigues (É Oficial  Superior da Polícia Militar, Gestor de Empresas, Estudante de Jornalismo da FGF e Bacharel em Segurança Pública).

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sexta-feira, 24 de abril de 2015

A MORTE NÃO EXISTE

A MORTE NÃO EXISTE
Léon Denis


"Sobre a Terra, tudo é ilusão, tudo passa, tudo se transforma de um instante para outro. O   que  conta é o que guardamos dentro de  nós, tudo mais há de ficar com o corpo, que se desfará em pó.“ Chico Xavier 

“Devemos aceitar a chegada da chamada morte, assim como o dia aceita a chegada da noite – tendo confiança que, em breve, de novo há de raiar o Sol !... “

"A morte é uma simples mudança de estado, a destruição de uma forma frágil que já não proporciona à vida as condições necessárias ao seu funcionamento e à sua evolução. Para além da campa, abre-se uma nova fase de existência. O Espírito, debaixo da sua forma fluídica, imponderável, prepara-se para novas reencarnações; acha no seu estado mental os frutos da existência que findou.

Por toda parte se encontra a vida. A Natureza inteira mostra-nos, no seu maravilhoso panorama, a renovação perpétua de todas as coisas. Em parte alguma há a morte, como, em geral, é considerada entre nós; em parte alguma há o aniquilamento; nenhum ente pode perecer no seu princípio de vida, na sua unidade consciente. O Universo transborda de vida física e psíquica. Por toda parte o imenso formigar dos seres, a elaboração de almas que, quando escapam às demoradas e obscuras preparações da matéria, é para prosseguirem, nas etapas da luz, a sua ascensão magnífica.

A vida do homem é como o Sol das regiões polares durante o estio. Desce devagar, baixa, vai enfraquecendo, parece desaparecer um instante por baixo do horizonte. É o fim, na aparência; mas, logo depois, torna a elevar-se, para novamente descrever a sua órbita imensa no céu.

A morte é apenas um eclipse momentâneo na grande revolução das nossas existências; mas, basta esse instante para revelar-nos o sentido grave e profundo da vida. A própria morte pode ter também a sua nobreza, a sua grandeza. Não devemos temê-la, mas, antes, nos esforçar por embelezá-la, preparando-se cada um constantemente para ela, pela pesquisa e conquista da beleza moral, a beleza do Espírito que molda o corpo e o orna com um reflexo augusto na hora das separações supremas. A maneira por que cada qual sabe morrer é já, por si mesma, uma indicação do que para cada um de nós será a vida do Espaço.

Há como uma luz fria e pura em redor da almofada de certos leitos de morte. Rostos, até aí insignificantes, parecem aureolados por claridades do Além. Um silêncio imponente faz-se em volta daqueles que deixaram a Terra. Os vivos, testemunhas da morte, sentem grandes e austeros pensamentos desprenderem-se do fundo banal das suas impressões habituais, dando alguma beleza à sua vida interior. O ódio e as más paixões não resistem a esse espetáculo. Ante o corpo de um inimigo, abranda toda a animosidade, esvai-se todo o desejo de vingança. Junto de um esquife, o perdão parece mais fácil, mais imperioso o dever.

Toda morte é um parto, um renascimento; é a manifestação de uma vida até aí latente em nós, vida invisível da Terra, que vai reunir-se à vida invisível do Espaço. Depois de certo tempo de perturbação, tornamos a encontrar-nos, além do túmulo, na plenitude das nossas faculdades e da nossa consciência, junto dos seres amados que compartilharam as horas tristes ou alegres da nossa existência terrestre. A tumba apenas encerra pó. Elevemos mais alto os nossos pensamentos e as nossas recordações, se quisermos achar de novo o rastro das almas que nos foram caras.

Não peçais às pedras do sepulcro o segredo da vida. Os ossos e as cinzas que lá jazem nada são, ficai sabendo. As almas que os animaram deixaram esses lugares, revivem em formas mais sutis, mais apuradas. Do seio do invisível, onde lhes chegam as vossas orações e as comovem, elas vos seguem com a vista, vos respondem e vos sorriem. A Revelação Espírita ensinar-vos-á a comunicar com elas, a unir os vossos sentimentos num mesmo amor, numa esperança inefável.

Muitas vezes, os seres que chorais e que ides procurar no cemitério estão ao vosso lado. Vêm velar por vós aqueles que foram o amparo da vossa juventude, que vos embalaram nos braços, os amigos, companheiros das vossas alegrias e das vossas dores, bem como todas as formas, todos os meigos fantasmas dos seres que encontrastes no vosso caminho, os quais participaram da vossa existência e levaram consigo alguma coisa de vós mesmos, da vossa alma e do vosso coração. Ao redor de vós flutua a multidão dos homens que se sumiram na morte, multidão confusa, que revive, vos chama e mostra o caminho que tendes de percorrer.

Ó morte, ó serena majestade! Tu, de quem fazem um espantalho, és para o pensador simplesmente um momento de descanso, a transição entre dois atos do destino, dos quais um acaba e o outro se prepara. Quando a minha pobre alma, errante há tantos séculos através dos mundos, depois de muitas lutas, vicissitudes e decepções, depois de muitas ilusões desfeitas e esperanças adiadas, for repousar de novo no teu seio, será com alegria que saudará a aurora da vida fluídica; será com ebriedade que se elevará do pó terrestre, através dos espaços insondáveis, em direção àqueles a quem estremeceu neste mundo e que a esperam.

Para a maior parte dos homens, a morte continua a ser o grande mistério, o sombrio problema que ninguém ousa olhar de frente. Para nós, ela é a hora bendita em que o corpo cansado volve à grande Natureza para deixar à Psique, sua prisioneira, livre passagem para a Pátria Eterna.

Essa pátria é a Imensidade radiosa, cheia de sóis e de esferas. Junto deles, como há de parecer raquítica a nossa pobre Terra” O Infinito envolve-a por todos os lados. O infinito na extensão e o infinito na duração, eis o que se nos depara, quer se trate da alma, quer se trate do Universo.

Assim como cada uma das nossas existências tem o seu termo e há de desaparecer, para dar lugar a outra vida, assim também cada um dos mundos semeados no Espaço tem de morrer, para dar lugar a outros mundos mais perfeitos.

Dia virá em que a vida humana se extinguirá no Globo esfriado. A Terra, vasta necrópole, rolará, soturna, na amplidão silenciosa.

Hão de elevar-se ruínas imponentes nos lugares onde existiram Roma, Paris, Constantinopla, cadáveres de capitais, últimos vestígios das raças extintas, livros gigantescos de pedra que nenhum olhar carnal voltará a ler. Mas, a Humanidade terá desaparecido da Terra somente para prosseguir, em esferas mais bem dotadas, a carreira de sua ascensão. A vaga do progresso terá impelido todas as almas terrestres para planetas mais bem preparados para a vida. É provável que civilizações prodigiosas floresçam a esse tempo em Saturno e Júpiter; ali se hão de expandir humanidades renascidas numa glória incomparável. Lá é o lugar futuro dos seres humanos, o seu novo campo de ação, os sítios abençoados onde lhes será dado continuarem a amar e trabalhar para o seu aperfeiçoamento.

No meio dos seus trabalhos, a triste lembrança da Terra virá talvez perseguir ainda esses Espíritos; mas, das alturas atingidas, a memória das dores sofridas, das provas suportadas, será apenas um estimulante para se elevarem a maiores alturas.

Em vão a evocação do passado, lhes fará surgir à vista os espectros de carne, os tristes despojos que jazem nas sepulturas terrestres. A voz da sabedoria dir-lhes-á: “Que importa as sombras que se foram! Nada perece. Todo ser se transforma e se esclarece sobre os degraus que conduzem de esfera em esfera, de sol em sol, até Deus”. Espírito imorredouro, lembra-te disto: “A morte não existe”. 

Léon Denis - O Problema do Ser, do Destino e da Dor
Fonte: Página Espírita

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quinta-feira, 23 de abril de 2015

A ENCARNAÇÃO E A REENCARNAÇÃO

A Encarnação e a Reencarnação
Antonio Paiva Rodrigues


“As flores, por mais belas que sejam, um dia emurchecem e morrem... Mas o seu perfume permanece no ar e no olfato daqueles que o souberam guardar em frascos adequados. O Corpo Humano, por mais belo e cheio de vida que seja, um dia envelhece e morre. Mas as virtudes do espírito, que dele se liberta, continuam vivam nos sentimentos daqueles que as souberam apreciar e preservar, no frasco do coração. Pensemos nisso”!

Quando o Espírito tem de encarnar num corpo humano em vias de formação, um laço fluídico, que mais não é do que uma expansão do seu perispírito, o liga ao gérmen que o atrai por uma força irresistível, desde o momento da concepção. Á medida que o gérmen se desenvolve, o laço se encurta. Sob a influência do princípio vito-material do gérmen , o perispírito , que possui certas propriedades da matéria , se une, molécula a molécula, ao corpo em formação, donde o poder dizer-se que o Espírito, por intermédio de seu perispírito, se enraíza, de certa maneira, nesse gérmen, como uma planta na terra.

Quando o gérmen chega ao seu pleno desenvolvimento, completa é a união; nasce então o ser para a vida exterior. A encarnação em outras palavras é o estado em que os Espíritos estão quando se revestem de um envoltório corporal. Diz-se: Espírito encarnado em oposição a espírito errante. Os Espíritos são errantes nos intervalos de suas diferentes encarnações. A encarnação pode ocorrer na Terra ou em outro mundo.
A palavra encarnar significa nascer em um corpo de carne; quando um espírito vai encarnar, aproxima-se de sua mãe, unindo-se ao novo ser que se forma desde o instante da concepção. Vai gradativamente envolvendo-se com o processo de crescimento do embrião, do feto, até que eclode para a vida biológica, corporal, no momento em que nasce pelo parto. Aí se diz que ele está encarnado, Às sucessivas encarnações de um Espírito, através de sua jornada evolutiva , dá-se o nome de reencarnação. O termo desencarnação tem sido utilizado para designar a saída definitiva do Espírito do corpo, ou morte física ou biológica. A palavra encarne o mesmo que encarnação. O termo em alusão também é muito usado no de desencarnação.

Como foi dito no início desta matéria para existir a encarnação é necessária à existência de espíritos e a causa principal da dúvida sobre a exigência dos espíritos é a ignorância da sua verdadeira natureza. Imaginam-se os Espíritos como seres à parte na criação, sem nenhuma prova de sua necessidade.

Muitas pessoas só conhecem os espíritos através de estórias fantasiosas que ouviram em criança, mais ou menos como as que conhecem a História pelos romances. Não procuram saber se essas estórias, desprovidas do pitoresco, podem revelar um fundo verdadeiro, ao lado do absurdo que as choca. Não se dão ao trabalho de quebrar a casca da noz para descobrir a amêndoa. Assim, rejeitam toda a estória, como fazem os religiosos que, chocados por alguns abusos, afastam-se da religião.

Seja qual for à idéia que se faça dos espíritos , a crença na sua existência decorre necessariamente do fato de haver um principio inteligente no Universo, além da matéria.

Uma palavra usada aqui de nome erraticidade, se faz necessário que se dê à sinonímia dela: Estado dos Espíritos errantes, ou erráticos, isto é, não encarnados, durante o intervalo de suas existências corpóreas.

Erraticidade do francês: (erraticité), estado dos espíritos errantes ou erráticos como está acima exposto, isto é, não encarnados, que vivem durante o intervalo de suas existências corpóreas. Kardec escreveu o seguinte sobre erraticidade: “Estado dos Espíritos errantes, isto é, não encarnados durante os intervalos de suas existências corporais. A erraticidade não é um sinal absoluto de inferioridade para os espíritos> Há espíritos errantes de todas as classes, salvo os da primeira Ordem ou Espíritos Puros ou Puros Espíritos, que não mais que encarnar para aproximar-se, não podem ser considerados errantes.

Exemplo de um Espírito Puro: Jesus Cristo. Os Espíritos errantes são felizes ou infelizes segundo o grau de sua purificação. É nesse estado que o Espírito, sem o véu material do corpo que vestia, percebe suas existências anteriores e os erros que o afastam da perfeição e da felicidade infinita. É, então que escolhe novas provas , a fim de progredir mais rápido”. Sendo a Doutrina Espírita uma Ciência, uma filosofia e uma Religião quem quiser se aprofundar mais nos seus ensinamentos, terá que ler e aprender o que está implícito nas Obras Básicas. Não basta ler e aprender também é preciso compreender.

Pelo exposto, dá perfeitamente para entender o que seja encarnação, suas nuances e sua importância para toda a humanidade.

Enquanto a Terra sofre, Luta e não descansa e o Homem atribulado se exaspera, guardamos-te a presença e a vida na lembrança, Cantando o Teu Natal, perante a Nova Era. A Tua proteção que se foi e no tempo que avança, Cada hora contigo é nova primavera, em florações de fé e lauréis de esperança... ”Glória a deus nas Alturas!...” Canto inesquecível!...És Tu, Mestre do Bem, que te abaixas de nível, Trazendo paz no amor aos tutelados Teus!... Natal!...Embora a dor e os prenúncios de guerra, Nós te amamos, Jesus, sobre as armas da terra, Procurando contigo a integração com Deus!... (Maria Dolores).

Resolvi inserir esta mensagem psicografada aproveitando a época Natalina que também ressalta e esclarece a encarnação de um Espírito Puro no Orbe Terrestre, este mundo de provas e expiações, pois além destas provas e expiações fomos criados “simples e ignorantes”, estamos aqui em busca da evolução através das encarnações ou reencarnações sucessivas.

Reencarnação tema muito discutido por outros irmãos de crenças, que não a aceitam e sim a ressurreição. A definição vem dirimir de uma vez todas as dúvidas existentes. É à volta da alma ou Espírito à vida corpórea, mas em outro corpo especialmente formado para ele e que nada tem de comum com o antigo.

A ressurreição como frisa os que defendem se dá no mesmo corpo carnal, imaginem que já desencarnou a mais de 3000 anos, já virou pó, e esta afirmativa vem fortalecer o que disse o Pai maior: “Tu vieste de pó e ao pó tu voltarás”, e Jó uma figura bíblica afirma: “Nu nasci e nu voltarei”, Nicodemos disse a Jesus, mas Mestre como pode um velho como eu, entrar novamente no útero de minha mãe, sobre a assertiva de Cristo.

A doutrina da reencarnação, isto é, a que consiste em admitir para o espírito muitas existências sucessivas; é a única que corresponde a idéia que formamos da justiça de deus para com os homens que se acham em condição moral inferior ; a única que pode explicar o futuro e firmar as nossas esperanças, pois que nos oferece os meios de resgatarmos os nossos erros por novas provações. A razão no-la indica e os espíritos a ensinam.

A maioria das religiões admite a reencarnação desde os primórdios dos tempos, e no ano de 526 depois de Cristo no concílio de Nicéia em Constantinopla mudar para ressurreição através de uma votação fraudulenta, já que existem quatro pessoas para exercer o voto e no final o resultado foi três a dois, voto misterioso que a religião católica consegui por obra e graça do “Espírito Santo”.

A reencarnação é a esperança de todas as mães, cujos filhos se transviaram no mundo. Amiga de todos os que aspiram a elevar-se espiritualmente . Mestra dos que erram, por permitir-lhes que retornem, como criancinhas, aos mesmos lares que um dia atormentaram e destruíram.

Um grande cientista de renome internacional afirma: Que não é religioso e que sua família é, mas foi através da física quântica que descobriu que Deus existe e a reencarnação também. Um cientista americano Yan Stevenson, há mais de trinta anos se dedica ao estudo da reencarnação, e já confirmou cientificamente mais de três mil casos. O Doutor Bryan Weiss através de uma sessão de Telepatia com a senhorita Bernadete, confirmou que a reencarnação existe, pois passava ele por momentos dificies, e esta moça sem o conhecê-lo, em estado de transe, contou todo o acontecido com ele, à perda de um filho menor de quatro anos de idade, que tinha vindo a terra apenas para completar sua destinação.

Outros fatos merecem destaques, mas irei ficar por cá, já que não quero entrar em detalhes mais íntimos, para não ofender ninguém, visto que a missão do Espírito é outra: “Fora da Caridade não há salvação”.

Por: Antonio Paiva Rodrigues (É Oficial Superior da Polícia Militar, Gestor de Empresas, Estudante de Jornalismo da FGF e Bacharel em Segurança Pública).

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O QUE É ECTOPLASMA

O QUE É ECTOPLASMA?
Edvaldo Kulcheski

“De aspecto viscoso, semilíquido e esbranquiçado, é uma substância básica e muito importante para os efeitos de materialização de objetos e espíritos”.

Para a ciência acadêmica, ectoplasma é a parte da célula que fica entre a membrana e o núcleo ou a porção periférica do citoplasma.

Para o cientista Charles Richet, é uma substância que se acredita ser a força nervosa e possui propriedades químicas semelhantes às do corpo físico, de onde provém. Apresenta-se sob um aspecto viscoso, esbranquiçado, quase transparente, com reflexos leitosos, bem como esvanescente sob a luz. É considerado a base dos efeitos mediúnicos chamados físicos, pois é através dele que os espíritos podem atuar sobre a matéria.

Para os espíritos, o ectoplasma é geralmente conhecido como um plasma de origem psíquica, que se exala principalmente do médium de efeitos físicos e um pouco dos outros. Trata-se de uma substância delicadíssima que se situa entre o perispírito e o corpo físico e, embora seja algo disforme, é dotada de forte vitalidade, servindo de alavanca para interligar os planos físico e espiritual. Historicamente, o ectoplasma tem sido identificado como algo produzido pelo ser humano, que, em determinadas condições, pode liberá-lo, produzindo vários fenômenos.

O ectoplasma é de difícil manipulação, pegajoso, não se moldando facilmente.

Por isso, exige treinamentos e técnicas para que os espíritos possam se utilizar deste fluido. Não é o espírito que se materializa, mas é o ectoplasma que se adere à forma do perispírito dele. A substância sofre bastante a influência da luz do dia e da luz branca, o que causa interferências no fenômeno, tornando-se ideal a utilização de uma luz com tom avermelhado. A materialização pode acontecer sob o efeito da luz branca, mas é preciso haver muito ectoplasma. Também é difícil fazer fotos desse fenômeno com flash, uma vez que há interferência da luz nesse momento.

Nas materializações, não é utilizado diretamente o ectoplasma puro exalado pelo médium. É necessário combiná-lo com outros fluidos (espirituais, físicos), ou seja, utilizar nas materializações o ectoplasma elaborado. A presença de apenas uma pessoa incrédula no ambiente dificulta ou até impede a aderência do ectoplasma no perispírito do espírito.

Combinação de fluidos:

A palavra ectoplasma dá uma idéia de se tratar de algo único, mas, na verdade, é um grande conjunto, formado pela combinação dos fluidos do espírito com o fluido animalizado do médium e os fluidos do ambiente. "Aí temos o material leve e plástico de que necessitamos para a materialização", explica o espírito Aulus no livro Nos Domínios da Mediunidade.

De uma maneira bastante rápida, podemos dividir o ectoplasma em três elementos essenciais:

Fluidos A, representando as forças superiores e sutis da esfera espiritual;
Fluidos B, definindo os recursos do médium e dos companheiros que o assistem;
Fuidos C, constituindo energias tomadas da natureza terrestre.

Os fluidos A podem ser os mais puros e os fluidos C podem ser os mais dóceis, porém, os fluidos B, nascidos da atuação dos companheiros encarnados e notadamente do médium, são capazes de estragar os mais nobres projetos. Nos círculos em que os elementos A encontram uma colaboração segura dos fluidos B, a materialização de ordem elevada assume a sublimidade dos fenômenos.

Todos os estudos feitos sobre as materializações de espíritos e os chamados efeitos físicos demonstram que esses fenômenos ocorrem somente na presença de pessoas que podem fornecer ectoplasma. Isso leva à óbvia conclusão de que os espíritos não produzem ectoplasma, mas podem apenas manipulá-lo. Inclusive, uma observação mais cuidadosa permite compreender que esta manipulação só pode ocorrer com a conivência consciente ou inconsciente dos encarnados que fornecem a substância.

Se não fosse assim, esses fenômenos ocorreriam com tamanha freqüência e intensidade no cotidiano da humanidade que os desencarnados passariam a participar diretamente do mundo dos encarnados. Deste modo, pode-se deduzir que o ectoplasma é um atributo do corpo físico, da matéria, uma vez que o corpo humano é material, embora controlado pelo espírito nele encarnado.

O que se pode admitir que aconteça é que os espíritos encarnados, em contato com a matéria durante a encarnação, manipulam-na de tal modo que produzam o que chamamos de ectoplasma. Essa produção se daria de modo automático e inconsciente, desde a concepção até o desencarne.

Os tipos de ectoplasma:

Agora, se o ectoplasma está relacionado com a matéria que constitui o corpo humano, ele deve existir também nos minerais, nas plantas e nos animais em geral. Em termos de complexidade, esse ectoplasma não deve ser igual ao existente nos seres humanos.

 Em princípio, o ectoplasma mineral é o mais simples.

Nos vegetais, que se alimentam principalmente de materiais inorgânicos, ele se apresenta de modo relativamente mais complexo, em virtude de ter sido trabalhado por eles a partir do material inicial.

Já nos animais, que se alimentam de produtos minerais, vegetais e mesmo outros animais, o ectoplasma deve adquirir uma maior complexidade.

Assim, em função da espécie de vegetal ou animal, certamente haverá qualidades diferentes de ectoplasma. Essa dedução é fácil de ser feita, pois, ao que se sabe, o ectoplasma não-humano não é suficiente ou adequado para a realização de fenômenos físicos e de materialização, já que, se fosse, eles ocorreriam livremente pela manifestação de espíritos desencarnados. Haveria interferência direta destes no mundo dos encarnados, criando grande confusão.

No livro Espírito, Perispírito e Alma, Hernani Guimarães Andrade propõe a existência dos seguintes tipos de ectoplasma: ectomineroplasma, originário dos materiais minerais; ectofitoplasma, extraído dos vegetais; ectozooplasma, produzido pelos animais; ectohumanoplasma, gerado pelos humanos. Mas para efeito de simplificação de terminologia, no sentido de tornar o significado mais acessível às pessoas, podemos dizer apenas ectoplasma mineral, vegetal, animal e humano.

O ectoplasma é matéria?

Podemos definir matéria como tudo que é constituído pelos elementos químicos constantes da classificação periódica, além, é claro, dos próprios elementos e das partículas subatômicas. É também aquilo que possui massa e energia, estando sujeito à ação da gravidade, tem peso e ocupa um certo volume no espaço, além de interagir fisicamente com outras porções da matéria através das reações químicas.

Já o ectoplasma está sujeito à ação da gravidade e interage fisicamente com a matéria do corpo humano. Nas fotografias, vemos ele sair da boca de um médium como se fosse um pano. O fato da substância cair na direção do solo e do espírito materializado a partir dela estar junto ao chão são evidências de que este fluido está sujeito à ação gravitacional. Alguns autores que já estudaram o ectoplasma em trabalhos de materialização e de efeitos físicos verificaram a ação da gravidade através de balanças.

Portanto, podemos concluir que o ectoplasma é matéria.

- Podemos?

Este raciocínio nos conduz a uma conclusão bastante interessante, ou seja, parece haver alguma coisa que se comporta como se fosse uma matéria paralela à que a química descreve. Em outras palavras, é como se houvesse um outro conjunto de elementos químicos coexistindo com aqueles previamente conhecidos ou previstos pela química, como se fosse possível estabelecer pelo menos uma outra classificação periódica.

Apresentação e produção:

O ectoplasma é um combinado de substâncias. Quando os espíritos desencarnados podem dispor dele em bastante quantidade, utilizam-no para a produção de fenômenos mediúnicos de efeitos físicos, combinando-o com outras substâncias extraídas do reservatório oculto da natureza.

Para a visão dos desencarnados, o ectoplasma se apresenta como uma massa de gelatina pegajosa, semilíquida e branquíssima que é exalada por todos os poros do médium, mas em maior proporção pelas narinas, pela boca, pelos ouvidos, pelas pontas dos dedos e até pelo tórax. À feição do magnetismo, ele é energia disseminada e presente em toda a natureza, a qual, pela lei evolutiva, é mais apurada no homem do que no mineral, no vegetal ou no animal.

Deduzindo-se que os espíritos encarnados, em contato com a matéria durante a encarnação, produzem o ectoplasma, podemos chegar a algumas conclusões. Se admitimos a existência desta substância nos minerais, nas plantas ou nos animais, podemos entender que um dos ingredientes que forma o ectoplasma é originário dos alimentos, enquanto outro provém do oxigênio que respiramos. Ainda há um outro ingrediente, produzido no interior das células de nosso corpo físico. O que ocorre é uma transformação desses ectoplasmas primários em ectoplasma humano.

Mas onde e quando ocorre o processo metabólico das reações químicas, físicas e biológicas entre os fluidos resultantes da alimentação, da respiração e da atividade celular que geram o ectoplasma?

É difícil de se afirmar com certeza onde ele se forma no ser humano. A observação indica uma grande movimentação fluídica no abdome, na altura do umbigo, o que leva alguns pesquisadores a admitir que se forma ectoplasma no aparelho digestivo, através do metabolismo dos alimentos no corpo. Outro lugar em que é comum se perceber que existe uma grande quantidade dessa movimentação é no tórax, fazendo alguns estudiosos concluirem que a produção de ectoplasma ocorre através da respiração, pelo oxigênio.

Como a ciência acadêmica admite que esse fluido se forma no interior das células, muitos entendem que o ectoplasma se forma por todo o corpo no nível celular, embora em quantidades e qualidades diferentes. O sangue pode carregá-lo até os pulmões, onde se libera para ser eliminado, da mesma forma que o carbono resultante do metabolismo.

Entretanto, para os espíritos, o ectoplasma é uma substância delicada que se produz entre o perispírito e o corpo físico, interligando o plano físico com o espiritual. Isso nos permite deduzir que os fluidos resultantes da alimentação, da respiração e da atividade celular são captados por meio dos chacras gástrico e esplênico, transformando-se em ectoplasma no interior do duplo etérico. Poderíamos chamar isso de "metabolismo do ectoplasma".

Mas é bom lembrar:

Nas materializações ou nos fenômenos de efeitos físicos, não se usa diretamente o ectoplasma humano que exala do médium. É preciso combiná-lo com outros dois tipos de fluidos (espirituais e da natureza) para obtermos o ectoplasma elaborado.

Autor do texto: Edvaldo Kulcheski
Fonte: Revista Cristã de Espiritismo

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quinta-feira, 9 de abril de 2015

ATIRE A PRIMEIRA FLOR

ATIRE A PRIMEIRA FLOR
 Rosemary Sadalla

Quando tudo for pedra... atire a primeira flor.
Quando tudo parecer caminhar errado, seja você a tentar o primeiro passo certo.
Se tudo parecer escuro, se nada puder ser visto, acenda você a primeira luz. Traga para as trevas você primeiro a pequena lâmpada.
Quando todos estiverem chorando, tente você o primeiro sorriso. Talvez não na forma de lábios sorridentes, mas na de um coração que compreenda, de braços que confortem.
Se a vida inteira for um imenso não, não pare você na busca do primeiro sim, ao qual tudo de positivo deverá seguir-se.
Quando ninguém souber coisa alguma e você souber um pouquinho, seja o primeiro a ensinar. Começando por aprender você mesmo, corrigindo-se a si mesmo.
Quando alguém estiver angustiado, a procura nem sabendo o que, consulte bem o que se passa. Talvez seja em busca de você mesmo que este seu irmão esteja. Daí, portanto, você deve ser o primeiro a aparecer, o primeiro a mostrar que pode ser o único e mais sério ainda talvez o último.

Quando a terra estiver seca que sua mão seja a primeira a regá-la. Quando a flor se sufocar na urze e no espinho, que sua mão seja a primeira a separar o joio, a arrancar a praga, a afagar a pétala, a acariciar a flor.

Se a porta estiver fechada de você venha a primeira chave. Se o vento sopra frio, que o calor de sua lareira seja a primeira proteção e primeiro abrigo.
Se o pão for apenas massa e não estiver cozido, seja você o primeiro forno para transformá-lo em alimento.

Não atire a primeira pedra em quem erra. De acusadores o mundo esta cheio.
Nem por outro lado, aplauda o erro, dentro em pouco a ovação será ensurdecedora.
Ofereça sua mão primeiro para levantar quem caiu.
Sua atenção primeiro para aquele que foi esquecido, seja você o primeiro para aquele que não tem ninguém.
Quando tudo for espinho atire a primeira flor, seja o primeiro a mostrar que há caminho de volta. Compreendendo que o perdão regenera, que a compreensão edifica, que o auxilio possibilita, que o entendimento reconstrói.

Atire você, quando tudo for pedra, a primeira e decisiva flor...

De Rosemary Sadalla 
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terça-feira, 7 de abril de 2015

LÁGRIMAS: PALAVRAS DA ALMAS




Muitas vezes, na vida, vivenciamos situações em que a emoção é tamanha que nos faltam palavras para expressar nossos sentimentos.
Podemos considerar as lágrimas como as palavras de nossa alma.
Através delas, somos capazes de demonstrar incontáveis sentimentos.
As lágrimas, na maioria das situações, escorrem de nossos olhos sem que tenhamos controle sobre elas.
Em alguns momentos, elas contam histórias de dores, mas também têm na sua essência, algo de belo.
Quando elevamos o pensamento, sintonizando com a Espiritualidade maior, seja com nosso anjo protetor, com o amado amigo Jesus ou com Deus, sentimos os olhos marejados.

Observando a natureza, temos a oportunidade de presenciar alguns espetáculos que ela nos oferece. Emocionamo-nos percebendo a grandeza e a perfeição Divina na presença de um pôr-do-sol, de uma queda d'água ou de um arco-íris.
Diante do nascimento de uma criança, somente as lágrimas são capazes de traduzir e qualificar a magnitude desse instante Divino.
Quando estamos sensíveis, por vezes carentes de alguma manifestação de afeto, um simples aperto de mão ou um afago carregado de amor é suficiente para provocar nossas lágrimas.
Quando deixamos que o som de uma música elevada alcance nosso coração, somos capazes de chorar de emoção, pois sentimos a alma tocada e acariciada por aquela doce e vibrante melodia.
Tanto a dor emocional quanto a dor física nos chegam sem pedir licença, ocupando espaço considerável em nossa alma e em nosso corpo.
Lágrimas são derramadas pela dor da partida de um ente querido, pela dor da ausência e da saudade, pela dor do erro cometido e do arrependimento.
Ao constatarmos a dor do próximo, lágrimas jorram de nossos olhos. Deparamo-nos com tantas carências, tantas necessidades não atendidas, enfermidades, privações e abandono.


* * *
Cada lágrima derramada tem seu significado. Seja ela vertida pela dor ou pela alegria, nos diz que somos seres movidos pela emoção, capazes de exteriorizar os nossos sentimentos.


Demonstra que nos sensibilizamos em momentos simples e efêmeros, indicando que estamos sintonizados com o que há de belo na vida.
E, quando as lágrimas derramadas forem de dor, façamos com que o motivo que nos comove seja também o mesmo motivo que nos move.
Que o movimento seja no sentido da modificação íntima. Que seja impulso para olhar a vida sobre um novo ângulo, para trabalhar em nós mesmos a resignação, a paciência, a esperança, a fé e a confiança em Deus.
Fonte.: REDAÇÃO DO MOMENTO

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